SEGUNDO HISTORIADOR Marcel Gomes Balla : Cabo Verde já foi o - TopicsExpress



          

SEGUNDO HISTORIADOR Marcel Gomes Balla : Cabo Verde já foi o centro do mundo Este tema provocou um debate interessante no blogue Arrozcatum com uma análise interessante do Adriano Lima : O historiador norte-americano é filho de um cabo-verdiano e desde há vários anos que investiga a história do nosso país, sendo considerado uma referência internacional na matéria. Marcel Balla é também pintor e tem patente no Centro Cultural Português uma exposição subordinada ao tema “550 Anos da História de Cabo Verde em pintura” ________________________________________ O nosso país esteve na génese do Novo Mundo e já foi o “centro do mundo”, defendeu ontem, 28, o historiador norte-americano Marcel Balla, aludindo ao facto de ter sido através do arquipélago que, no século XV, se iniciou a epopeia do “achamento” das Américas. Segundo ele, ao longo da História o antigo território português teve um importante papel nos descobrimentos e povoamento de “novos mundos” O historiador falava num debate, que teve por palco o Arquivo Histórico Nacional, na Praia, subordinado ao tema Cabo Verde - O Amanhecer da Civilização Ocidental, que juntou durante dois dias (terça e quarta-feira) historiadores e investigadores de Cabo Verde, Estados Unidos da América, Jamaica e Portugal. De seu nome completo Marcel Gomes Balla, o historiador nasceu em Boston (EUA), é filho de um cabo-verdiano natural da Brava, e tem várias deslocações a Cabo Verde, particularmente à cidade da Praia, onde estão ainda preservados importantes documentos que têm ajudado Balla a investigar a história do nosso país. Para além do estudo e investigação da História, Marcel Balla é também pintor, e tem patente, desde a última terça-feira, uma exposição no centro Cultural Português, na Praia, subordinada ao tema “550 Anos da História de Cabo Verde em pintura”. com Lusa ******************************************************************** Este tema provocou um debate interessante no blogue Arrozcatum com uma análise interessante do Adriano Lima : Uma vez que a lei deve prever situações de expropriação para um caso desta natureza, causa-me estranheza e indignação que o problema se tenha arrastado até hoje desta maneira vergonhosa. Em defesa do bem público, a autoridade administrativa tem meios para agir em qualquer sociedade civilizada. Neste caso em apreço, têm sobrado razões para uma decisão em conformidade com o interesse público. As razões são diversas: um património cultural (ainda que privado), meios obscuros da sua aquisição, ausência em parte incerta do seu actual proprietário, ameaça à segurança pública em virtude do seu estado de abandono e ruína. O que causa admiração é esses abúlicos governantes da coisa pública na nossa ilha nada terem feito. Como é possível que a nossa ilha esteja entregue a incompetentes desta estirpe? Como compreender semelhante anomia? Ora, se não existe cobertura legal para a decisão que se impõe, então que se crie. Este caso é bem mais grave que o do da Casa Adriana, dado que se trata de um património não apenas rico sob o ponto de vista material mas, simultaneamente, detentor de um repositório imaterial que para mim é o mais poderoso substrato da nossa memória colectiva a partir do século XX. Memória não exclusivamente mindelense, ela irradiou para todo o arquipélago e só não será parte também do imaginário de um certo sector da sociedade santiaguense se ele, malvadamente, o rejeitar por um qualquer serôdio complexo. Todos sabemos que foi no Eden Park que os estudantes santiaguenses que frequentaram o Gil Eanes abriram os olhos ao mundo e sentiram pela primeira vez a magia do cinema paraíso. Tal como eu senti quando, aos 8 anos, ali entrei pela primeira vez e senti que vivia um sonho quando no écran começaram a rodar as cenas do filme A justiça do Sul. O Eden Park foi um instrumento de transfusão civilizacional de que beneficiaram todos os cabo-verdianos. Por conseguinte, o problema do Eden Park afecta a sensibilidade e a respeitabilidade de todo o país por inteiro, e se o governo da Praia o ignora é porque não tem uma noção integral das suas responsabilidades governativas. arrozcatum.blogspot.pt/2013/11/6190-o-centro-do-mundo-3.html
Posted on: Fri, 29 Nov 2013 19:56:23 +0000

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