SNS - “Serviço Nacional de Saúde” o SUS da - TopicsExpress



          

SNS - “Serviço Nacional de Saúde” o SUS da Inglaterra...rsrsr Para começar, na Inglaterra ninguém chega à farmácia e vai comprando remédio assim sem mais nem menos, sem receita nem nada. Nem vai consultando o farmacêutico ou o balconista, como se ele fosse alguém que tivesse estudado medicina e pudesse tomar decisões responsáveis sobre a saúde dos outros. Lá tem uma coisa que se chama SNS - “Serviço Nacional de Saúde”, um dos direitos elementares de qualquer cidadão, que funciona muitíssimo bem e é gratuito — e é o que todo mundo usa, sem burocracia nem cartões, sem seguro hospitalar. Médico particular? Só para milionário e, mesmo assim, olhe lá... Não precisa, o outro é excelente. Como é que ele funciona? É o seguinte: quando uma família se muda para uma casa, alguém passa na agência de correios mais próxima e pede a lista dos “GPs” do bairro (a não ser que queira manter o médico anterior, o que também pode. Mas vamos fazer de conta que não, para explicar melhor). GP quer dizer “General Practitioner”, ou seja, um médico de “Clínica Geral”. Pago pelo governo, com o dinheiro do imposto dos contribuintes, que lá é alto, todo mundo paga, e não é desviado para outras coisas. Se tentarem, dá cadeia. Um sistema desses custa rios de dinheiro. Mas vale. Porque, veja bem, o cara olha a lista, seleciona o médico de sua preferência (dá até para visitar vários e escolher) e. Uma vez escolhido, ainda antes de adoecer, o futuro paciente se registra com ele, faz uma fichinha com o atendente, e pronto. Quando precisar, é só ir lá ou chamar em casa. De graça. Também funciona para dentista gratuito. Só quero explicar como é para médico... Quando houver a consulta, dependendo da gravidade do caso, o clínico-geral resolve por ali mesmo ou encaminha a um hospital, para a opinião de um especialista e os exames necessários — laboratório, raios-X, etc. Em caso de emergência, não precisa nada disso. Chama-se uma ambulância que chega rapidíssimo e o atendimento vem antes, a burocracia depois. Ao chegar ao hospital, o paciente não precisa de senha, carteirinha, nada disso. Basta a receita-encaminhamento de seu GP. Dependendo do caso, pode apenas ser conveniente que ele telefone antes e marque hora, para evitar esperar muito tempo na sala de espera até ser atendido. Se o caso for de internamento, ele dá entrada no hospital. Se for daqueles em que o cara pode ir andando pelas próprias pernas, se consultar e voltar para casa, ou seja, ser atendido em ambulatório pode haver necessidade de remédios quando acaba a consulta ou quando vem o resultado da bateria de exames. Nesse caso, o médico do hospital dá uma receita e ali mesmo, em outro andar, na farmácia hospitalar, o paciente comparece munido do papel e retira a medicação. Na maioria das vezes, de graça. Ou a preços razoáveis. Mas apenas por ordem médica.
Posted on: Sun, 04 Aug 2013 15:48:35 +0000

Trending Topics



Recently Viewed Topics




© 2015