SUICÍDIO DO PONTO DE VISTA ESPIRITUAL O suicídio, ou o - TopicsExpress



          

SUICÍDIO DO PONTO DE VISTA ESPIRITUAL O suicídio, ou o autoextermínio, é visto pelo Espiritualismo e também por outras correntes como uma fuga dos desafios e provações da existência. O suicídio é encarado não apenas como uma evitação ou esquiva, mas também como um grande atraso de vida e uma significativa perda de tempo. Provavelmente, após cometer suicídio, uma alma deve refazer suas tarefas numa vida seguinte, talvez em situações ainda mais adversas do que a da vida em que cometeu o suicídio. Essas circunstâncias mais adversas não têm origem num punitivo decreto divino, mas vem do resultado das mazelas causadas pelo suicídio, que tem o poder de baixar o tom vibratório e criar entraves à vida. Através das pesquisas com Terapia de Vidas Passadas, fica claro que o suicídio não liberta ninguém dos problemas e da responsabilidade pessoal diante da produção do karma passado e da necessidade do enfrentamento de nossos defeitos, apegos e limites. Algumas religiões afirmam que o suicídio leva ao inferno e ao sofrimento; o Espiritismo declara que o suicídio nos faz ir diretamente ao umbral – uma zona de consciência de extrema negatividade e energias densas. Essa idéia é encontrada principalmente nas obras do médium mineiro Francisco Cândido Xavier. Falaremos do Umbral num capítulo próximo. No livro Terapia de Vida Passada: uma abordagem profunda do inconsciente de Lívio Túlio Pincherle afirma-se que: “às vezes [após a TVP] desaparecem ruminações suicidas, principalmente quando o paciente vê que já havia se suicidado em vidas anteriores e como é inútil o suicídio para a nossa evolução kármica”. Assim, a TVP, mostrando a realidade da vida após a morte e a bagagem que se leva após a transição física, modifica a sua visão das coisas, aceitando o fato de que o suicídio é coisa vã e sem sentido. Afirma-se que o suicídio nem sempre deve ser encarado como algo súbito e repentino, como dar cabo da própria vida de uma só vez. Muitas vezes, há uma forma gradual de autodestruição, quando, por exemplo, sabemos das mazelas trazidas por uma alimentação desregulada e intoxicante; uma vida de vícios com tabagismo e álcool; falta de tratamento médico ou outros comportamentos comprovadamente letais. Muitas dessas atitudes vão minando aos poucos a nossa estrutura física e nos levando à morte iminente. O suicídio não deve ser visto como um direito, mas como uma ação criminosa praticada contra si mesmo. Isso porque, o nosso corpo físico não é nosso, não fomos nós que o criamos e ele não nos pertence. É um instrumento que a inteligência divina nos concede para a existência corpórea. Nós temos o direito apenas de cuidar dele adequadamente e, após cumprida nossa missão, devolvê-lo às entranhas da terra. Por esse motivo, ninguém tem o direito de tirar a própria vida, embora isso seja possível através de nosso livre arbítrio (que possivelmente trará consequências indesejáveis). Uma alta taxa de suicídio é encontrada em pessoas que sofrem de depressão profunda. A depressão está intimamente relacionada com o suicídio. Isso porque a depressão nos induz a acreditar que nossa vida não tem mais esperança, que por mais que nos esforcemos, nada irá mudar. Apesar disso, sabemos que a própria vida tem como fundamento as transformações incessantes, e se agora estamos por baixo, no futuro podemos estar por cima e nos sentir bem melhores. A vida tem as suas oscilações; tudo o que o ser humano vive são estados passageiros, que vem e vão, chegam e passam. Assim também são os nossos pensamentos, cruzam nossa mente e vão embora. Não é o pensamento que nos envolve; nós é que envolvemos o pensamento. Há uma sabedoria popular que diz que quando chegamos ao “fundo do poço” e nada mais pode piorar, esse é o momento em que começamos a subir e a melhorar. Por outro lado, quando chegamos ao cume de uma montanha e atingimos o ápice em algum setor da vida humana (como nosso profissional), o único caminho possível é o da descida. A partir daí, só vamos piorar, ou pelo menos, teremos a sensação de estar piorando. Tudo isso demonstra que a inteligência da vida sempre muda nossos estados e nossa condição. Essa é uma demonstração de que sempre temos capacidade de mudar a nossa vida, por pior que seja. Muitas vezes, precisamos enfrentar as dificuldades com paciência, com fé, confiando nas leis divinas e tendo consciência que, essas provações trarão um alívio em nossa mente e um desenvolvimento espiritual. Além disso, aqui cabe a frase “Temos toda a eternidade pela frente, mas não temos um segundo a perder”. Isso significa que o sofrimento que estamos atravessando hoje é algo infinitamente pequeno diante de tudo o que podemos viver, daqui para frente, no caminho da eternidade. Autor: Hugo Lapa
Posted on: Mon, 29 Jul 2013 13:59:16 +0000

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