Saudade gravada na retina da lembrança As flores corporificam a poesia da criação. As estamos sufocando. Se não cuidarmos, logo só as encontraremos numa pálida saudade, gravada na "retina" de nossas lembranças. Estamos extinguindo paisagens, "semeando" o concreto do inconcreto progresso. Mas progresso que mata e retrocesso! É a vertigem da grana, a falta de senso, insustentável delírio de quem destrói o próprio habitat. No futuro a colheita: Um mundo cheio de sede e carente de água, com fome abundante e sem ar para viver. Flatos da inconsequência, Estufa de efeito mortal, radioativo ataúde da civilização. Da poesia das flores, nem mais saudade. A retina borrada das lembranças, se apagará com nossos derradeiros ais. Licença Creative Commons Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original: Antonio Pereira (Apon) (Além do nome do autor, cite o link para o site aponarte.br). Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas Leia mais: Saudade gravada na retina da lembrança • A arte da vida. Apon HP. Literatura para pensar e sentir aponarte.br/2011/01/saudade-gravada-na-retina-da-lembranca.html#ixzz2ZIYgVqd2 Under Creative Commons License: Attribution Non-Commercial No Derivatives
Posted on: Wed, 17 Jul 2013 10:46:22 +0000
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