Se depender da deputada e ex-vereadora de Camaçari, Luiza Maia, a - TopicsExpress



          

Se depender da deputada e ex-vereadora de Camaçari, Luiza Maia, a Câmara Municipal da sua principal base eleitoral reduz o recesso parlamentar de 3 meses para 30 dias. A deputada, que defendeu 1 mês, mas foi derrotada pela redução do recesso de 60 dias da Assembleia Legislativa, não vê justificativas. Lembra que a atuação do vereador é municipal, diferente do deputado que exige deslocamento por boa parte do estado. Em Camaçari as sessões acontecem às terças e quintas pela manhã, enquanto na Assembleia os deputados se reúnem no plenário de segunda à quarta pela tarde e na quinta-feira pela manhã. Sem atalhos, Luiza Maia não esconde o desejo de ser prefeita da cidade que adotou e vive desde o final dos anos 1970. Só recua se o companheiro de partido Ademar Delgado, ocupante da cadeira, for para a reeleição. Outra possibilidade é a reforma política que poria fim ao 2º mandato com ampliação das atuais gestões de 4 para 5 anos, portanto até 2017. Enquanto 2014 não vem, a deputada trata do presente e garante que é candidata a reeleição para um 2º e, provavelmente, último mandato, por entender que o parlamento não é emprego e precisa de renovação dos seus quadros e idéias. Certeza sobre a reeleição e dúvidas na disputa interna para dirigir o PT municipal por mais 2 anos, no PED ( Processo de Eleições Diretas) de novembro. No cargo de presidente-tampão desde janeiro, Luiza Maia aguarda agosto, quando abrem as inscrições de chapas, para ver como estarão os ventos. Sobre a postulação de Jeferson Carlos, o Jefinho, nome apresentado pelo seu marido e ex-prefeito Luiz Caetano, com o apoio do presidente do Legislativo, Téo Ribeiro, a deputada nada comentou. Lembrou que a lista inclui o advogado Augusto de Paula, Adelson Carvalho, Marcos Pavan e Kadja Grimaldi. O silêncio sobre a redução do recesso parlamentar dos atuais 3 meses para até 30 dias mostra um estranho consenso entre os vereadores de Camaçari. Governistas tensos com as vozes das ruas, e oposicionistas excitados com a reação da população formam o mesmo caldo, quando a queixa tem endereço no Legislativo Municipal. Os edis também fazem ‘ouvido de mercador para a abertura da ‘caixa preta’ dos transportes municipais, outra grita e raiz dos movimentos. Juntos e misturados permanecem acomodados no último banco do buzú, longe do torniquete do debate obrigatório. O doublê de forrozeiro e político, Jeovah de Ávila, salvou o prefeito de Camaçari, Ademar Delgado e sua assessoria ausente, na festa de chegada do Transbaião, no último sábado de junho, na estação de trens da cidade. Sem 1 ‘chapa branca’ para fazer a recepção dos convidados, entre eles o prefeito de Simões Filho, Eduardo Alencar (PSD), e o ex-prefeito de Entre Rios, Manoelito Argolo, o locutor não gaguejou e largou o verbo. Entre uma tocada e outra da sanfona de Ari Viola com o forró do grupo Cala Mingau e o maestro Enoque Norberto, Jeovah puxava a lista dos ausentes. Agradecia ao atual alcaide, ao ex, secretário de cultura, Vital Vasconcelos, coordeandor de eventos, Marcelo Maia, e mais metade do 1º escalão, sem dar pista de que a turma passava longe do velho marco zero da cidade. O ‘H’ do experiente Jeovah seguiu a velha receita. Não viu, mas ouviu, então está valendo.
Posted on: Sun, 07 Jul 2013 21:45:43 +0000

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