Se puder LEIA TODO O TEXT E SE REVOLTE : PRIMAVERA BRASILEIRA O manifesto, “Eles que venham! Por aqui não passarão.”, ainda que não pareça, conseguiu sensibilizar a opinião pública brasileira. Isso ficou patente em, pelo menos, dois episódios. O primeiro, na recusa do Juiz Federal Dr. João César Otoni, de Marabá, em acolher a denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal contra o Cel. Sebastião Moura, o “Curió”. Na sua argumentação, afirma o citado Juiz: “Pretender, depois de mais de três décadas, esquivar-se da Lei da Anistia para reabrir discussões sobre crimes praticados no período da ditadura militar é equivoco que, além de desprovido de suporte legal, desconsidera as circunstâncias históricas que, num grande esforço de reconciliação nacional, levaram à sua edição”. O segundo, na reprimenda passada pelo Min. do STF, Marco Aurélio Mello, em entrevista à Imprensa, ao declarar que considerou totalmente inconsistente o ponto de vista, defendido pelo Procurador Federal que assinou a referida denúncia. Marco Aurélio, afirmou que é de importância vital, para a Sociedade brasileira, a segurança dos direitos e a estabilidade jurídica. Que a postura daquele órgão ministerial poderia gerar insegurança e instabilidade jurídica, para a sociedade brasileira. Que não se deve a qualquer pretexto, voltar a discutir questão que já foi exaustivamente debatida, como a Lei da Anistia, criada, exatamente, para evitar cismas e divisões sociais. Em outras palavras, que não se pode brincar com a Justiça e que a Lei da Anistia tem que ser respeitada porque é matéria já pacificada no Tribunal e que em que pese a independência do Procurador, ele não poderia agir daquela maneira, sob pena de gerar insegurança jurídica e sua atitude parecer revanchismo. Estes dois episódios são muito significativos, pois, os magistrados à sua maneira, como os militares da Reserva e Reformados, também, disseram, “Eles que venham! Por aqui não passarão.” Recentemente, o Procurador Geral da República, Dr. Roberto Gurgel, tendo em vista as pressões que vem sofrendo no imbróglio “mensalão”, envolvendo Carlos Cachoeira, CPI do Senador Demóstenes Torres, etc, na tentativa de desviar o foco das investigações sobre as muitas falcatruas que surgirão à sua maneira, similar a dos militares da Reserva e reformados, também, deu o seu recado: “Eles que venham! Por aqui não passarão.” Não temos dúvidas em afirmar que o STF, a mais alta Corte do País, quando instado a se manifestar nesses e em outros imbróglios que surgirão, também, dirá: “Eles que venham! Por aqui não passarão.” Meus amigos! Nós que queríamos apenas tirar do sono letárgico nossos companheiros da Reserva e Reformados, sensibilizar amigos e simpatizantes civis, parece que estamos conseguindo algo maior! Quem sabe não demos o toque de reunir, unindo os irmãos brasileiros, de todos os quadrantes do Brasil, civis e militares? Nossa tomada de posição parece que fez rufar tambores, soar clarins, para uma alvorada festiva e esplendorosa, anunciando de maneira vibrante, entusiástica e apoteótica, o alvorecer da “Primavera Brasileira”, a exemplo do que aconteceu e está acontecendo com nossos irmãos do Oriente Médio e do Norte da África, na sua“Primavera Árabe”,que está pondo fim às tiranias e ditaduras naquela região. Ao contrário daquela, uma “Primavera” sem mortes, sem derramamento de sangue, sem lutas fratricidas. O campo de batalha da “Primavera Brasileira” será o abrangido pelo campo do Direito, com todas as instituições de um “Estado Democrático de Direito” funcionando usando unicamente como armas, a lei, a ordem, a honestidade, a honra, a dignidade, a decência e o exemplo. Não temos dúvidas que haverá uma tomada de consciência geral do nosso povo e, então, ele dará o tiro de misericórdia empregando a sua arma mais letal: o voto. Essa “Primavera”, temos certeza, livrará nosso país dessa classe política sórdida, corrupta, imunda, que a cada dia se afoga ainda mais no mar de lama por ela mesmo criada e que nos envergonha a todos. Ela fincará definitivamente, em solo brasileiro, as raízes da verdadeira Democracia que tanto sonhamos e que todos a desejam, afirmando aos que a Ela são contrários por ações, atitudes e ideologias espúrias. Foi por essa verdadeira democracia que nós tivemos que pegar em armas. A nossa formação, o nosso sentimento de dever, a nossa honra e amor que temos pela nossa Pátria, jamais permitirão que nos calemos. Esperamos que, finalmente, com o apoio de civis e de todos os militares, consigamos pelo VOTO tornar a dizer: “Eles que venham! Por aqui não passarão.”
Posted on: Tue, 30 Jul 2013 22:53:30 +0000
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