Se você tiver tempo e saco, vai se encantar com esta analise - TopicsExpress



          

Se você tiver tempo e saco, vai se encantar com esta analise otimista (e longa) da situação atual do Oriente Médio, vista através da ótica de um brasileiro que vive em Israel. David Tabacof de Tel Aviv em 13 set 2013 Hei, vocês ai no Brasil: querem ficar contentes com a situação de Israel vis a vis seus estimados vizinhos, do ponto de vista militar? Leiam abaixo: Neste Yom Kippur, aniversário de uma guerra que Israel prefere esquecer, mando uma mensagem otimista. Com o mundo árabe se esfacelando, jamais tivemos uma situação estratégica tão favorável, senão vejamos: Mirando o mapa do mundo árabe a partir da ponta direita, o norte da África: O Marrocos jamais foi um inimigo real de Israel e assim continuará. A Líbia de Kadaffi foi assobiar (feifen em Idish) quer dizer se estrepou e nada mais representa, além de uma reunião de tribos islâmicas semisselvagens no Mghreb, como é conhecido, em árabe, o norte da África. Continuando ali, a Argélia, além de estar longe de Israel já foi mais radical. Apesar da cultura trazida pelos colonizadores franceses ter civilizado um pouco a nação, os argelinos, no bom estilo árabe, andaram se matando por atacado na guerra civil que arrasou o país entre 1990 a 1998. Hoje, tudo indica, querem sossego. Come-se bem na Argélia graças aos franceses e é isto que sua burguesia faz constantemente. Na Argélia colonial nasceram franceses famosos, entre muitos outros, Marcel Camus e Yves St. Laurent. Ainda no norte africano, mas fazendo fronteira com Israel, temos o Egito, velho de guerras. Com o chamado país dos faraós tínhamos um bom relacionamento com o governo Hosni Mubarak Israel desde a assinatura do acordo de paz firmado por Anwar Sadat em 1979. Mubarak jamais deu trabalho. Pelo contrário. No Egito, porém tem uma organização perigosa, a islâmica radical Irmandade Muçulmana. Espertos e, relativamente, bem organizados apossaram-se da revolta popular contra Mubarak no ano passado. Um de seus líderes, Muhammad Morsi, foi eleito presidente. Israel temeu uma mudança para pior que terminou não acontecendo. O governo da Irmandade não durou mais que 13 meses, sendo golpeado pelo exercito egípcio sob o comando do general Abdel Fattah El Sissi, um militar favorável a um alinhamento com o Ocidente (e Israel). Sendo um militar prático sabe que é ali que está a salvação do Egito esfomeado. As forças do general El Sissi estão, nestes dias, dando combate sem tréguas aos terroristas que se agruparam no Sinai quase vazio. A presença radical islâmica no Sinai fortalecia o Hamas em Gaza. Os túneis que levam munição a Gaza passaram a ficar muito ativos. O exército egípcio, entretanto, não permitiu, passando a explodi-los ou entupir suas entranhas de areia. Graças a esta situação, tudo que Gaza recebe atualmente tem que passar por Israel. Acabou-se o contrabando de armas perigosas. No more “guns’n roses”* para os terroristas do Hamas. A Jordânia é hoje um protetorado EUA/Israel. Seu jovem rei Abdala aprendeu com seu pai a não confiar no bla bla bla árabe e chegou-se ao ocidente através da paz com Israel. Dizem que a revolta árabe não chegou à Jordânia porque Israel ajudou o rei a impedir que isto acontecesse. Como? “Freig nicht” como dizia o grande filósofo Moishe Kute, o neto bastardo de Sholem Aleichem. O Iraque, que os americanos largaram após derrubar Saddam, é hoje palco de uma guerra violenta entre sunitas e xiitas que se dá através de atentados nas ruas. Às 2as. 4as. e 6as. sunitas explodem xiitas. Nas 3as 5as e sábados e domingos xiitas mandam sunitas falar com Alá. Ninguém liga mais. Se prestar atenção aos noticiários verá que morrem mais civis hoje no Iraque que em qualquer lugar do mundo, com exceção da Síria. Bush foi atrás de armas de destruição maciça de Saddam, que não existiam, mas deixou o Iraque no caos que Saddam, em seu tempo controlava. No momento, o Iraque quer saber de briga com Israel como vocês ai no Brasil querem ver um assaltante armado à sua frente. Já a Síria dá pena, mas é um problema sério. Putin os salvou, por enquanto, de receber alguns mísseis tele guiados Tomahwak americanos na condição de entregar todo o seu arsenal de armas químicas. Tarefa que experts israelenses dizem levará anos. A Síria, destroçada pela guerra civil, também quer guerra com Israel como você quer estar num banco na hora de um assalto. Assad está no mato sem cachorro. No clássico “se ficar o bicho come, se correr o bicho pega”. Tem que escolher entre ficar sem suas armas químicas com as quais pensavam assustar Israel ou será bombardeado pelos EUA. A grande firma Assad & Makhluf (família da mãe do ditador Bashar) não quebrará porque tem muitos bilhões depositados em bancos espalhados pelo mundo. Acho que a família Assad não precisará pedir esmola aos carros parados no farol. Quanto aos terroristas do Hesbolá, estes estão tão enfraquecidos como um nordestino após uma pneumonia dupla atendido por um médico cubano. Foram à Síria ajudar o brother Assad e saíram mancando. Além disso, o governo libanês já avisou a seu (do Hesbolá) líder, Sheik Hassan Nasralla, que não provoque Israel sob pena de o Líbano ficar sem aeroporto e sem eletricidade por muito tempo. De qualquer forma, o Líbano com o Hesbolá doente, não tocará em Israel, nem por engano. Quem resta? Ah sim, o Irã a 1.800 km de distância. Se chegar perto da bomba A. os americanos atacarão. Se não atacar, Israel não hesitará. Mas, há esperança de uma solução com o novo presidente. A eleição de um presidente, aparentemente, moderado é uma esperança. Ficar de olho, porém, em seu discurso na Assembleia Geral da ONU que será aberta no fim do mês em NY, quando o novo presidente iraniano,Hassan Rouhami deverá encontrar-se com Obama. Quanto os ricos países petroleiros do Golfo Pérsico, estes querem sombra a água fresca nos dois sentidos. A Copa de 2018, a ser disputada no Qatar, está ameaçada pelo intenso calor de junho/julho. A Fifa quer, das duas uma. Cancelar os jogos e escolher outra sede ou transferir os jogos para novembro quando a temperatura cai um pouco. Algo que a maioria dos países não concorda. A Arábia Saudita, e o resto pensam em criar um sistema de ar refrigerado que cubra todo o Golfo Pérsico. Como ainda não dá, continuam em casa, com o ar condicionado ligado durante 7/24. Durante o inverno a temperatura cai a sub zero à noite. Por isto só saem de casa em suas Masseratti, Buggatti ou Rolls Royce para jantar num dos restaurantes que até S.Paulo nem sonha ter, de tão bons. Por isto, risquem os xeiques do Golfo com relação a hostilidade a Israel. Para provar que são pro palestinos, de vez em quando jogam um osso à Autoridade Palestina. E eu pergunto: Vocês acham que caras como esses estão ligando para os shleppers palestinos? Pense na pergunta: você, por acaso, não dorme à noite, angustiado com a miséria dos sem teto e sem saúde ai do Brasil? Existem mais alguns países (como Yemen e Sudão) pertencentes à Liga Árabe e, teoricamente, inimigos. Analisar sua força militar é perda de tempo. Nem vale o trabalho de batucar seus nomes no teclado do word. É isso ai. E agora um alerta aos que pensam, um dia, largar a tranquilidade e harmonia das calmas ruas de S.Paulo, onde demora apenas 2 horas de Higienópolis ao Hospital Einstein e fazer aliá. Os preços dos imóveis continuam subindo. E muito. As praias de Tel Aviv e periferia estão maravilhosas. Logo, logo, em dezembro e janeiro, o israelense de classe média vai esquiar no Hermon. Ou voar 2 horas até uma ilha grega.
Posted on: Wed, 18 Sep 2013 21:39:20 +0000

Trending Topics



Recently Viewed Topics




© 2015