Sei que já publiquei isso aqui, mas quando pretendo estudar acabo - TopicsExpress



          

Sei que já publiquei isso aqui, mas quando pretendo estudar acabo olhando alguns trabalhos que fiz e esse foi um dos mais incríveis. Por isso, faço questão de republicar. Mesmo que não receba nenhuma curtida ou que ninguém tenha a paciência de ler todo o texto (kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk). DIREITO DE PROPRIEDADE CAPÍTULO XI – APLICAÇÃO DO CONCEITO NO AMOR Quando se trata de amor, são duas as definições contraditas: próprio e impróprio. O amor próprio se dá quando o proprietário tem a posse em conjunto com o domínio do coração, que, ilustradamente, refere-se a esse tão nobre e tão difícil sentimento. Já o amor impróprio é aquele que submete o proprietário a caprichos alheios. Muito comum quando a paixão se instala. É fato que a propriedade do coração é mais fácil ao possuidor, já que está instalado em seu corpo. Contudo, nem tudo é comandado pelo cérebro. Pelo menos voluntariamente! A escolha da pessoa certa a amar não cabe, exclusivamente, ao cérebro. Os olhos, os ouvidos e o sangue, também contribuem com a avaliação. E é aí que mora o perigo. A razão é subestimada e quando resolve se impor já é tarde demais. Os olhos avistam a pessoa amada e os atributos a ela referentes. O porte físico, a beleza do rosto, a suavidade do sorriso e o sutil rebolado, fazem com que cada gesto seja apreciado com demasiada valorização. O olhar de quem está apaixonado tende a supervalorizar a pessoa amada e não é capaz de enxergar nela, defeitos! A visão, definição sensitiva do olhar, parece ser um dos mais perigosos aliados da invasora do nosso coração, já que o encantador molejo da moça pode permitir a invasão e a instalação, antes de qualquer manifestação cerebral. Os ouvidos também favorecem o enfraquecimento do proprietário contra a invasora. Uma vez apaixonado, basta a pronúncia do nome ou mesmo a voz da malvada para que nossa propriedade se manifeste agudamente. A audição, definição sensitiva do ouvir, pode atrapalhar, em muito, a aplicação de estratégias de defesa da propriedade. Isso ocorre porque o nosso poder de identificar sons faz comparações. E, nessa hora, vários adjetivos usados no cotidiano nos faz lembrar essa mulher maravilhosa. A corrente sanguínea talvez seja a pior das aliadas daquela que age, dolosamente, em favor da submissão do proprietário. O sangue é um grande traidor! Sua ação se dá como uma droga, trazendo boas sensações quando faz agitar o coração. Seja na presença, seja no observar de uma fotografia (ou várias), no ouvir a voz, o nome ou adjetivos que possam lembrar a escravizadora sentimental, o sangue nos esquenta e nos faz tremer as mãos. Sensação parecida com a adrenalina, completamente alucinógena. Como sabemos, um dos hormônios produzidos nesses casos é a serotonina, que traz a sensação de bem-estar. E quando aliada à endorfina, a serotonina nos vicia e nos torna dependentes, mesmo com a consciência de que algo está, completamente, errado. A propriedade é vulnerável e contra aquela que tem poder, agigantado, de persuasão, há de se resguardá-la com um bom defensor. Desde que não seja o cérebro! Porque esse, quando precisamos, vale menos que um cão sem dentes! CONCLUSÃO Esse trabalho foi bastante divertido. E como último, merecia uma dedicação ímpar. A definição sobre quem é proprietário e o que pode ser considerada propriedade foi o início dessa obra. Depois disso, abordei condições e direitos de propriedade. Alguns dos direitos inerentes ao proprietário advêm da posse e do domínio, que foi o capítulo seguinte. As aquisições de propriedade vieram na sequencia desse tópico e a perda de propriedade, no tópico subsequente. O trabalho ainda mereceu tópicos relacionados a direitos de vizinhança e condomínios e regras complementares. Resumidamente, destaquei, em capítulo próprio, definições sobre propriedade resolúvel e, também, propriedade fiduciária. Para finalizar, tratei do amor em relação ao direito de propriedade. E isso me fez compreender que não há domínio perpétuo nesse quesito. Por mais rude que seja o proprietário, basta um sorriso (ou mesmo um “tchauzinho”) para que vá cerca, arame farpado, sentinelas, cães de guarda e tudo o mais para o beleléu! Proteger a propriedade é um dom, principalmente quando a, despretensiosa, invasora faz do charme um hábito!
Posted on: Sat, 27 Jul 2013 14:56:28 +0000

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