Senhora, esqueça, por um momento, seus ministros e secretários com status ministral. Para que tantos ministérios e secretarias? Alguns criados para acomodar, em todos os sentidos, aliados, respectivos amigos e afilhados. Os que estão nas ruas e os que a vaiaram talvez saibam mais que seus ministros a respeito das necessidades do país pois enfrentam as agruras do dia a dia e sofrem com tudo que ai está. Não precisamos de copas, precisamos de salas. Salas de aula, salas de cirurgia, de pronto atendimento, de exames, de triagem, de tratamento intensivo. Dê saúde e educação de qualidade, sem medo do voto das pessoas instruídas. A ditadura acabou e não pode permanecer como bode expiatório da incompetência de governos que a sucederam. Nossos problemas são atuais e compete a seu governo resolvê-los. Houve anistia mas se atender a seus sentimentos, vá em frente com a comissão da verdade mas que haja, também, punição para os crimes de hoje. Os culpados são conhecidos pelos brasileiros. Pelos que estão nas ruas e nos palácios. Tem quem saiba mais a respeito destes crimes, até por estar mais perto dos criminosos. E por saber mais, deve agir com firmeza. Protelar para prescrever? Não creio que a sociedade aceite. Ouça o povo. Esqueça reeleição, Não se preocupe em determinar como devemos chamá-la. De presidente ou presidenta (termo, quando nada, esdrúxulo). Há preocupações reais. Entre elas, acabar (quem puder) com as mordomias, com os salários (diretos e indiretos) que constituem afronta à população, com as regalias descabidas dos políticos brasileiros. Escute o povo. Chega de transformar em anjos os demônios de ontem somente porque passaram de adversários a aliados. Basta de substituir xingamentos por elogios para u`a mesma pessoa, na crença vã de que a população é tola e que se pode, impunemente, zombar da inteligência do povo brasileiro. Passar a apoiar o governo não transforma bandidos em honestos. Além das boas providências que o movimento sugere, entenda a ironia. Se trouxer médicos cubanos (e não sei porque cubanos) também “importe” mágicos. Essa associação permitirá que eles façam um pouco. Um pouco, do muito que realizam os médicos brasileiros. Carlos Alberto Vianna Campolina
Posted on: Tue, 25 Jun 2013 04:22:14 +0000
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