Sobre arbítrio quem dera poder viver duplamente, investindo no bem e sofrendo agruras do mal. Quem dera experimentar o céu e o inferno numa só tomada. Quem dera viver simultaneamente a felicidade e a tristeza, bipolarmente ou qual esquizo. Mas, na mente habita a ideia de sanidade, de normalidade, como nas leis físicas da ocupação do espaço ser impossível, numa só dimensão, dois corpos residirem. A censura que impede o mal cinge-se do bem, nega a maldade que povoa a mente transgressora. O mal que exala da mente insana, que se mistura com o disfarce dos loucos, dos mentecaptos, dos oligofrênicos, não é mais do que a ausência de arbítrio, por imposição da alienação, da mente confusa. Quem define o arbítrio num mundo louco? A sanidade da mente testada no louco? Ou que se afirma são mas que mata pra viver enquanto grita contra a pena de morte?
Posted on: Sat, 24 Aug 2013 23:47:20 +0000
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