Solitário Como um fantasma que se refugia Na solidão da - TopicsExpress



          

Solitário Como um fantasma que se refugia Na solidão da natureza morta, Por trás dos ermos túmulos, um dia, Eu fui refugiar-me à tua porta! Fazia frio e o frio que fazia Não era esse que a carne nos conforta… Cortava assim como em carniçaria O aço das facas incisivas corta! Mas tu não vieste ver minha Desgraça! E eu saí, como quem tudo repele, -Velho caixão a carregar destroços- Levando apenas na tumbal carcaça O pergaminho singular da pele E o chocalho fatídico dos ossos! ( Augusto dos Anjos )
Posted on: Thu, 15 Aug 2013 05:56:04 +0000

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