SÍRIA À SOMBRA DO IRAQUE Para CCO "THE GUARDIAN" ---LONDRES, - TopicsExpress



          

SÍRIA À SOMBRA DO IRAQUE Para CCO "THE GUARDIAN" ---LONDRES, 28/8/2013 EDITORIAL: SÍRIA À SOMBRA DO IRAQUE. Tradução do Inglês: Giovanni G. Vieira REPASSEM Comentário do tradutor: É de suma importância o Editorial do jornal londrino " THE GUARDIAN" sobre a crise da Síria e os personagens que dela participam de forma suspeita, açodada, sem levar em consideração a reação contrária da opinião pública inglesa, americana e por que não afirmar de todo o mundo contra mais este ato de pirataria moderna, cujas consequências poderão ser por demais funestas para a segurança da região e a paz mundial. Segundo as últimas pesquisas de opinião pública, americanos e britânicos sabem que o presidente Obama "barraco" "Oba Oba", David Cameron (David "camarão") primeiro-ministro britânico e François Hollande, ( o socialista de "araque") e presidente da França trabalham com a colaboração dos meios de comunicação burgueses e de direita no sentido de provocar um estado de histeria coletiva mundial que favoreça seus planos de conquista da Síria, o mesmo cenário e os mesmos atores por ocasião da invasão da antiga Iugoslávia, Afeganistão, Somália e Líbia. É a séria e imensa crise do sistema capitalista mundial impelindo cada vez com maior força os colonialistas/imperialistas e neofascistas a empreenderem ações militares de grande magnitude para a conquista do mundo, não importando o preço a ser pago em danos materiais e a perda de vida de milhões de seres humanos. O presente Editorial teve o mérito de analisar muito bem a questão e fazer comparações entre a atual situação e à existente à época da invasão e saque do Iraque em 2003 por forças militares dos EUA, Grã-Bretanha e países que fazem parte da coalizão encabeçada pela OTAN e, ao mesmo tempo, alertar o governo de David Cameron para as possíveis consequências de seus atos. Giovanni G. Vieira ------------------------------------------*****-------------------------------------- Eu posso não ter tido sucesso em impedir a guerra no Iraque, mas assegurei o direito do Parlamento britânico de decidir sobre a questão. esta é a inscrição no túmulo de Robin Cook, o mais antigo ministro da Grã-Bretanha a renunciar ao cargo por se opor à invasão do Iraque em 2003. Todavia, ele tem agora um epitáfio vivo também. Nem a convocação do Parlamento para debater a crise na Síria nem a votação de uma moção que ocorrerá ao fim dos debates aconteceria não fora a questão do Iraque e seu legado no século XXI. Conforme demonstrado pela crise do Iraque, guerras de escolha são politicamente irrealistas. Sem a autorização parlamentar ---sinal de progresso --e Robin Cook teve grande participação nisso, o precedente vem sendo seguido de forma irregular desde 2003. A questão do Iraque tolda os acontecimentos em Westminster a todo momento. Esse tipo de responsabilidade melhora nossa democracia, nossa política e nosso sistema. A convocação do Parlamento e a proposta do governo não bastam por si só. Ambos são bem vindos, mas não suficientes. E por uma razão: Apesar de os políticos de todos os partidos estarem falando desde 2003 sobre a reforma das antiquadas prerrogativas que tem o Parlamento britânico sobre questões de guerra, nada efetivamente foi feito até o momento. A crise síria mostra que os minisros deveriam voltar a cuidar da questão com prioridade. Contudo, o que realmente importa não é o envolvimento do governo, por importante que seja, mas a decisão a ser tomada pelos parlamentares. Mais uma vez, a sombra da questão do Iraque paira sobre nossos políticos.Não pode haver disputa quanto à gravidade do uso de quaisquer armas químicas, cujo uso é internacionalmente proibido. O debate de hoje só terá a credibilidade da opinião pública do país se estiver baseado na clara e persuasiva informação sobre o uso alegado de arma química pelo governo sírio. A informação pode até existir ---as evidências indicam nessa direção. Entretanto, o caso ainda não foi oficialmente tornado público. Isso explica, em parte, a razão da opinião pública estar contra a intervenção militar ou a ajuda aos rebeldes, mesmo depois do ataque químico em Damasco. Dez anos após a invasão do Iraque, o público continua cético O primeiro-ministro David Cameron continua insistindo em uma ação militar retaliatória contra a Síria. Mas depois do Iraque, Cameron não deve alimentar ilusões sobre a aprovação fácil pelo público no que se refere aos ataques militares ora em preparação pelo governo britânico. Ficou difícil persuadir as pessoas da necessidade de um novo envolvimento militar da Grã-Bretanha em questões do Oriente Médio. Uma questão particularmente imperiosa porque nenhuma outra urgência foi solicitada por David Cameron, primeiro-ministro, durante os doisa últimos anos de intensa guerra civil na Síria. Ainda mais quando os insétores da ONU e, Damasco mal puderam efetuar uma completa investigação, muito menos meios de obter evidências fortes sobre o uso de arma química contra a população civil. Este é outro eco, e bem sonoro, do Iraque em 2003. A política britânica ficou terrivewlm,ente prejudicada com a guerra do Iraque, a despeito dos heróicos esforços de Robin Cook. Transcorridos dez anos, nossos políticos e nosso Parlamento ainda são objeto de grande desprezo, um processo que podemos dizer teve início com a invasão do Iraque em 2003. Aventurando-se a voltar à mesma região, David Cameron está assumindo um grande risco, não apenas em relação à sua reputação, ao cargo que ocupa, mas pela reputação dos pol´ticos de forma geral. As consequências serão mais sentidas pela já sofrida Síria, mas também podem ser assustadoras para a própria Grã-Bretanha. XXXXXXX
Posted on: Wed, 28 Aug 2013 17:34:21 +0000

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