São coisas que os mais jovens dificilmente entenderão, a eternidade, o fato de que a morte não existe. Ainda precisam se acostumar a pensar no que querem fazer em suas próximas vidas, o que podem fazer agora que não comprometa futuras felicidades. Pensar também na infinidade de estragos que fizeram no passado, e, contando com isso, pararem de alimentar tanta culpa, lembrarem-se do quanto já cometeram erros, às vezes inimagináveis, e, assim, perceberem que voltaram agora, primeiro porque Deus não é doido, de criar uma existência que se resuma apenas à uma única pitada da criação pra cada um de seus filhos. Segundo porque não existe lógica em um Ser Eterno criar coisas perecíveis. É perceptível que esse raciocínio leva a outros questionamentos, mas, no momento, neste ponto de fuga, o assunto ainda é o mesmo. Pensar a vida do ponto de vista da eternidade. Em que isso implicaria? Que transformações ao menos um pouco dessa consciência causaria em nossos dias tão cheios de pressa, medo, culpa, ansiedade, desespero? Essas poucas linhas iniciais tratam apenas de que imos e voltamos no oceano da vida como ondas de mar. Mas, já que somos eternos, o quanto nos falta perceber das outras capacidades inerentes a seres eternos? O quanto nos falta perceber da ilimitada consciência de que somos e criamos de forma semelhante ao Nosso Criador? Perdem-se as contas de quantos seres celestiais como nós já tentaram nos mostrar e relembrar essa memória perdida, de filhos arquitetos de universos. São realmente de número infinito. Como parece infinita a ignorância de quem se agrilhoa dentro de auto impostas bolhas de sabão... Sono... Boa noite... Ou dia, tanto faz. Pra eternidade tanta coisa não faz o menor sentido. Em cima, embaixo, dia ou noite, será mesmo que isto importa? Tudo bem, deixa pra lá. Talvez essas coisas não se entenda tão cedo. Mas, cedo, ou tarde, tem algum sentido diante da eternidade?... Ah, esquece... Sono... Boa noite...
Posted on: Sat, 09 Nov 2013 03:43:28 +0000
Trending Topics
Recently Viewed Topics
© 2015