TELEXFREE x EIKE BATISTA Estou mergulhado em uma pesquisa de pauta sobre o Império X, o reino de Eike Batista. A pesquisa é bastante extensa, entre matérias, entrevistas e artigos relacionados ao, agora, ex-bilionário brasileiro. Como amanhã é dia da audiência de conciliação entre a Ympactus (TELEXFREE) e o Ministério Público do Acre (MP-AC), um lampejo me ocorreu. Será que o poderoso empresário pode estar por trás do negócio todo? Procurei indícios que embasassem a tese e, rapidamente, alguns brotaram. 1- Eike Batista montou negócios que causaram prejuízos, em cascata, a diversos tipos de investidores, que acreditaram no produto que lhes foi oferecido. Negócios esses, que podem até ser caracterizados como pirâmides. 2- Todos os negócios de Eike possuem a letra “xis” em seus nomes. Os envolvidos com a TELEXFREE, sempre disseram que o forte da empresa era o fornecimento do serviço denominado como VOIP, ou seja, um programa que possibilite as pessoas a conversarem a custos baixíssimos. Uma espécie de telefone gratuito. Na salada de frutas que dão nome às empresas, surge o temo TELE (de telefone em portugês) FREE (grátis, gratuito, em inglês). Sendo assim, TELE-FREE. Mas e o “xis”? Como “TelefreeX” fica feio, coloca-se o ‘’xis’’ no meio. Cria-se a marca “TELE X FREE”, com um jogo de palavras (telefone x gratuito) de brinde. Pronto o “xis” de Eike está imortalizado. 3- Eike Batista seus negócios balançarem, justamente quando a TELEXFREE passou a ter problemas com a justiça. 4- A crise do império ‘’X’’ se agravou irreversivelmente quando a justiça do Acre proibiu a TELEXFREE de funcionar e congelou as contas bancárias da empresa. 5- Uma sede imponente, localizada em um prédio que chame a atenção, no coração da cidade em que está estabelecida. 6- Ambos os negócios são baseados na esperança. No caso de Eike e seu império, a regra que define os investimentos, é achar poços de petróleo que, com a valorização comercial, sustentem a empresa. No caso da TELEXFREE, fica a esperança de que o serviço de VOIP de seus concorrentes se torne mais caro, para que o “produto” ofertado fique competitivo. O que caracteriza uma linha inédita de tecnologia que encarece com o passar do tempo, indo na contramão da história. 7- Uma das características de Eike sempre foi o esbanjamento estampado em capas de jornais e revistas. Mulheres, carrões, jatinhos, voos de helicóptero e obras megalomaníacas foram alguns dos artifícios utilizados para, malandramente, vender sua imagem de gestor bem-sucedido e, com isso, atrair mais dinheiro para seus negócios. Muito parecido com os vídeos de divulgadores TELEXFREE, que dominaram as redes sociais tempos atrás. Um vendedor de churrasquinho que comprava um carro de luxo a vista, casas, carrões, sítios, viagens, enfim, um comportamento de pura ostentação. Comportamento que a maioria dos divulgadores adotou para atrair mais pessoas para a sua rede e que se assemelha, e muito, ao que Batista fez com seus acionistas e o governo. 8- Pare finalizar, aquele que para mim é o mais assombroso desse negócio todo. Tanto a TELEXFREE, como o Império “X” de Eike Batista, venderam sonhos para as pessoas. Sonhos esses que, com o passar do tempo, se revelaram terríveis pesadelos. Alguns investiram todas as economias na “oportunidade” de mudar sua qualidade de vida. *Essa tese é ficcional. Qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência.
Posted on: Wed, 13 Nov 2013 22:18:50 +0000
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