TERMINUS AD QUEM Após, terem sido expulsos da Terra - TopicsExpress



          

TERMINUS AD QUEM Após, terem sido expulsos da Terra Santa, seguiu-se a rendição do seu grande castelo, o Krak dês Chevaliers, a Cavalaria dos Templários retirou-se para a Ilha de Rodes, a qual defenderam por muitos anos seguidos. No ano de 1679 na guerra medieval para conservar a Ilha de Rodes, acabaram sendo expulsos pelos turcos, não antes de muito combate heroico. Os Templários foram então residir em Malta. É esta luta heroica que pretendemos, aqui, transformar em pequeno romance, com muitos pontos herméticos (finitus est ). Apolônio de Tyana da Capadócia na Ásia e o Conde de Saint Germain sempre foram figuras influentes na Ordem da Cavalaria dos Templários. Gagliostro foi iniciado pelo Conde de Saint Germain da Ordem dos Templários. O Templário, consoante obediência da disciplina estratégica e regulamento militar que impunha uniformidade de armamentos à Unidade Especial da Cavalaria, que compunha-se, de armas como o Martelo, o Machado, o Mangual e a Clava, portava duas espadas, uma longa e outra curta, uma lança e um escudo. A lança ficou preso no corpo de um inimigo, durante a encarniçada luta, o escudo por técnica de melhor ataque, foi abandonado, ficou portando nas mãos, então, as duas espadas que lhes permitiam ataque mais devastador entre as fileiras inimigas. Depois de muitos anos de longo cerco militar, foi incrível o desenrolar tático dos ferozes combates travados pelos Templários, haviam inimigos turcos em maior número, por toda a Ilha de Rodes. Os sentinelas que deviam estar na vigia de seus postos, foram apanhados numa cilada. Cercados, os Templários se bateram com redobrada bravura que resultou numa desigualdade de 3 para 1. A tropa dos Templários abriam caminho, na sua maioria, usando as duas espadas, a longa e a curta. Com melhor treinamento e condicionamento físico, esta tropa destaca-se no meio deste inferno sanguinolento. Os combates foram tão ferozes e desumanos que não permitiram sua atenção, durante o embate para os raios dourados do Sol que iluminavam o campo das lutas, os guerreiros armados e enlouquecidos que obedeciam, automaticamente, as ordens recebidas. As lutas que haviam começado ao alvorecer, duraram até a chegada do crepúsculo , já com o sol pintado com a cor de um forte laranja avermelhado, emoldurando um trágico quadro de horrores, com muitos mortos e feridos. Na área da batalha, na amarga derrota, jaziam muitos homens mortos com mutilações terríveis, vitimas que foram do Martelo, da Clava, do Machado e do Mangual que esmagavam, sem piedade membros e partes de seus corpos. Estes corpos ensanguentados estavam acompanhados por muitas armas e apetrechos bélicos abandonados pelo chão, todos banhados pelo sangue dos bravos.Apesar de protegido por uma Cota de Malha, foi ferido no peito por um golpe de espada turca. No fim dos combates, já com a derrota consumada, e com o ferimento no peito, ouviu o Toque de Recuar. Conseguiu embainhar suas espada tintas de sangue e com resíduos de peles, e foi se arrastando por entre muitos destroços da batalha, chegando a um bote militar de desembarque trazido pelos turcos. Liberando as amarras do bote, escorregou para o fundo do assoalho da embarcação, e, deixou as correntes das águas fluviais levarem-no, rio a baixo. O campo da batalha encharcado de sangue com milhares de corpos dilacerados, já exalavam um forte odor ocre, que provocavam náuseas aos sobreviventes. O Templário deitado no fundo do bote, se esvaindo-se em sangue, não conseguia apagar da memória as cenas e os ruídos da furiosa batalha que se travou há pouco tempo atrás. Gritos dilacerantes de dor se misturavam com os brados de guerra incentivando a renovadas cargas de ataques que terminavam quase sempre, com muitas fechas disparadas, duros golpes de espadas, de martelos, de machados, de clavas, de mangual e de lanças espetadas em corpos de valentes guerreiros. Terrenos conquistados, com vitórias de investidas armadas, eram, agora, difíceis de se determinar, aumentando a confusão das cruéis ordens cumpridas e dos objetivos militares afinal estabelecidos. À medida que o bote descia nas águas, as lembranças deste cenário iam desaparecendo da mente do Templário, e pelos esforços dos combates, do cansaço físico, agravado pela forte hemorragia do seu ferimento, praticamente, caiu num sono subjetivo, uma vez que seu espírito militar de guerreiro lhe impunha sempre o estado de alerta. A escuridão, agora, rapidamente, dominava todo ambiente do conflito, com a aproximação do entardecer. Por causa de tudo que havia acontecido, durante a luta com o Templário, que apesar de forte física e mentalmente, tinha necessidade de descansar seu corpo esgotado. Encontrar um Lugar para Repousar a Cabeça cansada e recuperar sua forças para seguir adiante, era seu desejo imediato. O Templário sempre permitiu a “ Lei de AMRA” dirigir a sua vida. Como, jamais se esqueceu da afirmação bíblica: “porque aos seus anjos dará ordem a teu respeito, para te guardarem em todos os teus caminhos”. Conforme o bote militar se afastava, as vezes mais rápido outras mais lento, do lugar dos combates, percebeu que era levado, pelas águas, para o interior de uma floresta densa, onde o ar puro entrava por suas narinas fortalecendo seus pulmões. A lua inteira de raios prateados, nos céus com suavidade e doçura feminina, iluminava todo o bote e as águas que o transportavam. Por um longo tempo ainda ficou o Templário deitado no assoalho do bote, tentando segurar o sangue que escapava de sua ferida, através da Cota de Malha fixada no seu peito. O balanço do bote militar no rio que lhe protegia, assemelhava-se ao Colo Materno que Acalentava uma Criança, levando-a, não sabia para onde, que lugar ou que destino final sofreria. Muito calmo, confiante, com total equilíbrio, com plena fé no coração, com a certeza do dever cumprido, simplesmente aguardava o desfecho da viagem. Como já era noite fechada, sua descida com o bote pelo rio penetrava a densa floresta, ambiente que lhe permitia ouvir contínuas vozes de animais e ruídos estranhos vindos do seu interior. O bote militar onde estava o Templário, de repente, parou num choque contra as pedras do rio. O impacto despertou o esgotado guerreiro que ouvia, externamente, muitas vozes numa linguagem não familiar e o relinchar de cavalos assustados. Imediatamente, alguns homens, se aproximaram, e o retiraram do fundo do bote encalhado nas pedras.Foi o Templário levado para o centro do acampamento beduíno, sob a atenção de todo o grupo que lá estava, onde pequenas fogueiras acesas, aqueciam vários utensílios com água e alimentos. Aproximaram-se do Templário deitado, duas mulheres árabes, de pele morena e cabelos pretos, de nomes Abdera e Aixa, atentamente, o examinaram e verificaram a gravidade de seu ferimento que exigia cuidados imediatos. Era necessário ser despido de suas vestimentas de guerreiro. Assim foram-lhes retiradas as roupas e a cota de malha que estavam encharcadas de sangue dele e dos inimigos contra os quais lutou no enfrentamento. O másculo e atlético corpo desnudo do Templário foi, cuidadosamente, limpo pelas duas mulheres árabes, Abdera e Aixa, removendo-lhe todo o sangue que lhe tingia o corpo. Calmas e serenas, Abdera e Aixa, perceberam a virilidade do guerreiro caído ao chão. Foi, então, transportado por um grupo de beduínos, para o interior de uma tenda, colocando-o sobre uma amontoado de folhas de Pygeum Africanum que lhe serviam de colchão, e com propriedade medicinal de antiinflamatório, lhe ajudariam a sarar suas feridas menores pelos braços e pernas. Musgos medicinais, Chondrus Crispus, foram colhidos e mastigados pelas duas mulheres beduínas, cuja massa misturada à saliva feminina, formou um ungüento e foi aplicado sobre a ferida aberta no peito do Templário. Esta mistura era um natural anti-inflamatório e cicatrizante, que queimava como fogo líquido, mas o objetivo, era sua pronta recuperação. Alguns panos de linho grosseiro foram colocados sobre o corpo nu do Templário. Nas horas posteriores ao seu resgate foi alimentado de leite de cabra e mel silvestre que, por sua extrema fraqueza, para serem assimilados e absorvidos por seu organismo, foram colocados, diretamente, das bocas de Abdera e Aixa, na boca do guerreiro, como as aves fêmeas fazem no ninho com seus filhotes indefesos. Uma demonstração prática de Amor Maternal. Com o correr da noite verificou-se que o corpo do guerreiro ardia em febre. Foram-lhe colocadas várias compressas de água fria em todo o seu corpo e na sua boca ressequida, foram derramados alguns goles de água fresca. Ao longo da noite as mulheres Abdera e Aixa, lhe dispensavam todos os cuidados para lhe dar conforto e segurança, repetindo todos os procedimentos de contenção da temperatura do corpo do guerreiro. Visando acelerar sua segura recuperação, passaram-lhe óleos de bergamota e gengibre pelo corpo, usando panos molhados em água fria. Eram substituídas, repetidas vezes, as compressas de água fria em algumas partes do seu corpo. Emplastos de mistura de argila e água foram aplicados em baixo dos seus braços, goles de chá de folhas tenras de eucalipto foram derramados na boca do guerreiro. As mulheres beduínas continuaram do mesmo modo, alimentando-o de leite de cabra e mel silvestre, uma vez que, a luta contra a infecção da ferida, alcançará o ponto mais importante. Entretanto, na madrugada fria, com forte névoa esfumada, com as fogueiras se extinguindo, o guerreiro soava muito, a febre cedia aos esforços curadores das beduínas Abdera e Aixa, que, então, perceberam como o guerreiro tremia de frio, e balbuciava expressões incompreensíveis. Num movimento rápido, ambas as mulheres árabes deitaram-se ao lado do Templário, abraçando-o ternamente e desnudando, completamente, seus fartos seios, cobriram-lhe, maternalmente, o rosto e o peito ferido do Templário, que aquecido por Abdera e Aixa, repletas de Amor de Mãe, dormiram um sono regenerador. O raiar do dia que trouxe o despertar de um Sol de Esperança para Nova Vida, veio encontrar o Templário livre das garras da morte e pronto para sua gradual recuperação, nos próximos tempos que se seguiram. --“Qual o guerreiro que mesmo no campo da honra, no meio de sangrentos combates com armas nas mãos, não se lembra dos cuidados maternos do Amor de sua Mãe ??” Após sete dias da batalha, o Templário, praticamente recuperado dos seus ferimentos, caminhava no acampamento ao lado das beduínas Abdera e Aixa, que lhe haviam salvado, interessado em alguns detalhes dos costumes dos nômades do deserto. Parou e obervava os cavalos puros sangues que lhe haviam saudado, na Noite Negra dos Templários, quando da sua aproximação no bote. Os cavalos beduínos eram originários dos campos férteis da Ásia Central, capturados dos Persas, Assírios, Caldeus ou Hititas que viviam em luta permanente contra os povos beduínos que freavam suas conquistas territoriais. Cinco (05) dias depois já com suas forças restabelecidas, reuniu suas duas espadas, juntando a lança e o escudo recolhidos do campo de batalha pelos beduínos, chamou Abdera e Aixa, e de cada uma delas se despediu com um fraternal e emocionado abraço nas irmãs e mães beduínas que muito lhe ajudaram. De um ágil salto montou a sela “Croce” do seu negro cavalo que comprará por sete (07) moedas fenícias de ouro, do chefe dos beduínos, o Abdalônimo, e com o Poente do Sol incendiando o horizonte com um forte vermelho/alaranjado, partiu em vigoroso galope para a próxima base de Malta, deixando para trás um sentimento de profunda gratidão. ( consummatum est ) DIVINATOR
Posted on: Sun, 20 Oct 2013 02:08:56 +0000

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