Telê morreu, matamos o Autuori. Restou o Muricy e espero que - TopicsExpress



          

Telê morreu, matamos o Autuori. Restou o Muricy e espero que possamos preservá-lo melhor.” Essa foi a resposta dada pelo goleiro e capitão são-paulino Rogério Ceni logo após a vitória sobre a Ponte Preta, quando perguntado sobre a saída de Paulo Autuori na última segunda-feira e a chegada de Muricy Ramalho na sequência. Palavras que, na minha opinião, devem ser ouvidas e transformadas em profunda reflexão por todos aqueles envolvidos na vida do São Paulo Futebol Clube, especialmente dirigentes e torcedores. Telê Santana, Autuori e Muricy representam o que de mais vitorioso há na história do Tricolor. Juntos, somam quatro Campeonatos Brasileiros, três Copas Libertadores e três Mundiais Interclubes, além de outros títulos importantes. Conquistas que ‘alçaram’ o clube à condição de Soberano, alcunha dada pelos próprios são-paulinos; dirigentes e torcedores. Mas o futebol é um esporte extremamente ingrato. E Autuori desafiou a ingratidão. Colocou as taças de campeão continental e mundial debaixo do braço e foi para a guerra, com o risco de que tais troféus sofressem danos no meio do caminho. O escudo, que deveria ser dado por aqueles que têm o comando, não foi oferecido. O reconhecimento, que deveria ter partido da massa, nunca foi à altura que o técnico merecia. Sem respaldo e a recognição devidos, foi tratado como qualquer um. Lastimável. E ser tratado como qualquer um é algo pelo qual Muricy Ramalho não pode passar. Telê é eterno, como dizem as faixas espalhadas e os cantos que ecoam até os dias de hoje no Morumbi. Contra ele, nem o pior inimigo tem coragem de depor. Mas Muricy não é Telê, apesar da idolatria e da identificação. Infelizmente, está sujeito a ser levado para o mesmo local por onde Autuori foi embora: a porta de trás. Com a diferença de que sairá aos gritos efusivos de “É, Muricy!”, entoados por aqueles que o esperarão do lado de fora. Acredito que a diretoria do clube vá ter mais cautela com Muricy após a forma que agiu com Autuori. Para o bem do São Paulo, toda a falta de respeito com o treinador campeão do mundo em 2005 deve ser transformada em respeito com o tricampeão brasileiro. Se não respeitarem e darem o devido reconhecimento a esses caras, vão respeitar e reconhecer quem? Que as palavras de Ceni virem luz para o futuro “Telê morreu, matamos o Autuori. Restou o Muricy e espero que possamos preservá-lo melhor.” Essa foi a resposta dada pelo goleiro e capitão são-paulino Rogério Ceni logo após a vitória sobre a Ponte Preta, quando perguntado sobre a saída de Paulo Autuori na última segunda-feira e a chegada de Muricy Ramalho na sequência. Palavras que, na minha opinião, devem ser ouvidas e transformadas em profunda reflexão por todos aqueles envolvidos na vida do São Paulo Futebol Clube, especialmente dirigentes e torcedores. Telê Santana, Autuori e Muricy representam o que de mais vitorioso há na história do Tricolor. Juntos, somam quatro Campeonatos Brasileiros, três Copas Libertadores e três Mundiais Interclubes, além de outros títulos importantes. Conquistas que ‘alçaram’ o clube à condição de Soberano, alcunha dada pelos próprios são-paulinos; dirigentes e torcedores. Mas o futebol é um esporte extremamente ingrato. E Autuori desafiou a ingratidão. Colocou as taças de campeão continental e mundial debaixo do braço e foi para a guerra, com o risco de que tais troféus sofressem danos no meio do caminho. O escudo, que deveria ser dado por aqueles que têm o comando, não foi oferecido. O reconhecimento, que deveria ter partido da massa, nunca foi à altura que o técnico merecia. Sem respaldo e a recognição devidos, foi tratado como qualquer um. Lastimável. E ser tratado como qualquer um é algo pelo qual Muricy Ramalho não pode passar. Telê é eterno, como dizem as faixas espalhadas e os cantos que ecoam até os dias de hoje no Morumbi. Contra ele, nem o pior inimigo tem coragem de depor. Mas Muricy não é Telê, apesar da idolatria e da identificação. Infelizmente, está sujeito a ser levado para o mesmo local por onde Autuori foi embora: a porta de trás. Com a diferença de que sairá aos gritos efusivos de “É, Muricy!”, entoados por aqueles que o esperarão do lado de fora. Acredito que a diretoria do clube vá ter mais cautela com Muricy após a forma que agiu com Autuori. Para o bem do São Paulo, toda a falta de respeito com o treinador campeão do mundo em 2005 deve ser transformada em respeito com o tricampeão brasileiro. Se não respeitarem e darem o devido reconhecimento a esses caras, vão respeitar e reconhecer quem?
Posted on: Fri, 13 Sep 2013 16:45:13 +0000

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