Ter consciência para ter coragem É característica da - TopicsExpress



          

Ter consciência para ter coragem É característica da juventude a ânsia por querer fazer história. Os jovens sentem o tempo como sua hora e vez. Sou dessa geração, que fez verão nas ruas durante o inverno, que entre os dentes segura a primavera. Sou militante socialista, revolucionária. Sou militante do PSTU. E ocupei a câmara de São Paulo. Ao chegar em casa, no fim daquela noite, meus olhos eram cheios de brilho, de alegria, por um passo a mais ter sido dado. Esse processo aberto no Brasil é nossa grande alegria. A mim, me emociona ao ponto de ás vezes eu sentir um mar inteiro me atravessando. E me emociona com a força da verdade que carrega: “A revolução existe e ela é feia”. As contradições aparecem cada vez mais, de maneira cada vez mais dura. Cabe a nós seguirmos firmes, no centro da engrenagem, contra a mola que resiste. Ser revolucionário é ser consciente. Isto é, é estar atento permanentemente á realidade, é expor os cinco sentidos para mergulharem na luta real e ousar compreendê-la por inteiro. E é mais do que isso: é intervir sobre a realidade, para transformá-la. Ser consciente significa jamais deixar de ter iniciativa para atuar sobre a realidade, não surfar na onda dos processos mais atrativos, ser coerente e firme programaticamente. O PSTU disse aos quatro ventos: acabou-se a normalidade! A rua é a porta-voz das consciências! A situação mudou, a alternativa é, mais do que nunca: lutar! E lutar radicalmente! Com qual critério? Com as massas! Nossa política é lutar com as massas em todo o sentido que for em direção á revolução. E é disputarmos consciências para lutarem conosco. Por isso, vamos fazer polêmica com as organizações das quais discordamos. Por que não alimentamos as ilusões. As ilusões atrasam a revolução. Em SP há uma grande contradição e dificuldade para nosso movimento: a falta de um fórum democrático popular para organizar nossas lutas, como existe em Belo Horizonte, Porto Alegre, Belém, Osasco e muitos outros. A ANEL em todos os espaços que atua defende ocupações de câmaras. A maioria das ocupações que ocorreram foram votadas em fóruns como esses. Agora, em São Paulo, infelizmente, a maioria das organizações políticas foram contrárias a esses fóruns. MPL, JUNTOS/MES/PSOL, etc. Foram contrárias desde o princípio, travando o avanço das lutas. Nós, como é claro nos nosso materiais e jornais, chamamos a construção desses fóruns. E isso não se concretizou por não haver acordo entre as organizações e por que o MPL se porta como um fórum do movimento e não como uma corrente, como realmente é. E então, os ativistas das ruas ficam mais confusos e sentem menos essa necessidade. E agora, essas organizações políticas vêm nos acusar de atropelo? Atropelo a quem cara-pálida? Seria um atropelo se houvesse um fórum do movimento que votasse contrário e nós deslegitimássemos! Mas, não há esse fórum! Por que vocês não querem e isso sim é atropelo e autoconstrução! Dizem que fizemos uma ação isolada, sem respaldo coletivo. O que chamam de respaldo coletivo é acordo superestrutural, entre as organizações. Vocês queriam mesmo que nossas políticas fossem feitas para vocês? Ou que vocês centralizassem nossas iniciativas? Se fosse isso, estaríamos no mesmo partido! Mas, não estamos por que não temos as mesmas estratégias! Vocês, PSOL e MPL, não quiseram vir conosco e nós seguimos em frente. Já fizemos isso antes: toda a esquerda apoia Chavez, nós não! A maioria da esquerda é contra as Revoluções do Mundo Árabe e Norte da África, nós apoiamos! Não mediremos nossa política pela opinião de vocês. O nossa respaldo coletivo está nas ocupações de câmara que ocorreram por todo o Brasil. O nosso respaldo coletivo está nessa juventude que explodiu junho em cores e tenta trazer junho pra agosto! O nosso respaldo coletivo está nas mil pessoas, de almas indignadas que vieram conosco ocupar a câmara (e não manipulem os números. A polícia reprimiu duramente e por isso muito menos do que isso conseguiu entrar). Como disse uma amiga minha, independente, que ficou animada com a ocupação: “vi que o ato se dividiu, vi pessoas que eu gostava ficando para trás, na praça da Sé. Fui questionar meu amigo do PSOL: ‘Você não vai?’ ‘Não, tô de boa’. E ela: ’como assim? ! Tô de boa?!’.. E a conclusão dela foi: é... o PSOL não faz luta.” São parlamentares de esquerda... #VemPraRua! Gente! Por fim, companheiros, ser consciente significa atuar sobre a realidade. Somos a corrente que mais tem iniciativa para a realidade e mais sofre acusações por “frentes-únicas anti-PSTU”. Por que nós temos política para mudar o mundo! E nós intervimos na direção do que avança para a revolução. Vocês só atuam na direção da autoconstrução. Nós não negamos que nos construímos. Mas, nós construímos também o movimento, por que sabemos que só as massas mobilizadas mudam a realidade. Todas as nossas iniciativas estão a serviço da mobilização revolucionária. É preciso ter consciência para ter coragem. Com nossa consciência de que estávamos com as massas, tivemos a coragem de ocupar as câmaras. A realidade prova. “Quem tem consciência pra se ter coragem Quem tem a força de saber que existe E no centro da própria engrenagem Inventa contra a mola que resiste!”
Posted on: Fri, 16 Aug 2013 19:01:45 +0000

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