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Tipos de Marcha: A seguir, serão relacionados os distúrbios da marcha mais comuns e seus aspectos diferenciadores. Marcha cerebelar - Apresenta base ampla, instabilidade ao ficar de pé, irregularidade nos passos, grande oscilação na postura e equilíbrio; Marcha atáxica (tabética) - Dificuldade para ficar de pé e caminhar. Os movimentos das pernas são bruscos, erráticos em comprimento e altura, e geralmente pisadas fortes. Há perda da sensibilidade postural e vibratória; Marcha Hemiplégica - A perna está rígida pela incapacidade de flexão do quadril, joelho e tornozelo, e o pé fica contraturado em plantiflexão. A perna plégica avança lentamente e oscila para fora, descrevendo um semicírculo; Marcha festinante - O tronco inclinado para a frente, braços levemente fletidos e sem oscilações. As pernas ficam rígidas e inclinadas na altura dos joelhos, e os passos são curtos e rápidos; Marcha escarvante ou equina - Passos regulares e uniformes. A perna que avança se eleva bem alto de modo que o pé esteja afastado do chão ao máximo, com os dedos apontados para baixo; Marcha anserina - Movimentos laterais excessivos do tronco devido à fixação insuficiente do quadril que estabiliza a pelve; Marcha ébria - Típica da intoxicação por álcool ou uso abusivo de medicamentos. A marcha é desequilibrada, com passos irregulares e extensão variável; Marcha descambante - Cambaleios e guinadas súbitas, resultando em marcha hesitante e incerteza de quedas inesperadas; Marcha hidrocefálica - Dificuldade de iniciar a marcha e propensão à queda para trás. O corpo se mantém rígido e os movimentos são feitos em blocos; Marcha coreoatetósica e distônicas - As pernas avançam de forma desajeitada e lenta, como resultado de superposição de posturas e movimentos involuntários; Marcha em pacientes com retardo mental - Marcha desajeitada, com base ampla, corpo inclinado, passos longos ou curtos. A reeducação da marcha após uma doença ou lesão do membro inferior é fundamental para corrigir anormalidades nos padrões deambulativos, pois sua permanência pode desenvolver um padrão compensatório ascendente com o passar do tempo. Um dos maiores benefícios dos exercícios na água é a habilidade de eliminar choques ou forças de impacto. pacientes com membros inferiores lesionados são capazes de executar precocemente exercícios com descarga parcial de peso, com menos dor e menor risco de lesão. (Livro: A cura pela água - Hidrocinesioterapia - Teoria e prática - 2005 / Gutemberg de Castro Freitas Júnior - Professor de Hidrocinesioterapia do Curso de Fisioterapia da Universidade Estácio de Sá)
Posted on: Fri, 27 Sep 2013 01:20:55 +0000

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