Trago esse texto à tona, em virtude de não crer nessa - TopicsExpress



          

Trago esse texto à tona, em virtude de não crer nessa independência que ensinam, e que o povo brasileiro conhece, a partir do momento em que estudei e aprendi com historiadores a real história brasileira, passei a ter uma nova visão, infelizmente a história institucionalizada governista, não faz questão de que o cidadão brasileiro conheça à realidade dos fatos. Nerivaldo O. Silva Sabe, eu nunca acreditei nesse grito de independência. Esta suposta libertação somente foi aceita pelas potências europeias em 29 de agosto de 1825 (3 anos mais tarde)!! Portugal, após o tal “grito” atravessar o Atlântico, condicionou a “aceitá-lo” apenas após o Brasil pagar dois milhões de libras esterlinas. Uma espécie de rescisão contratual, sem contrato, evidente. Na época não existia o Procon. Ou seja, “compramos” nossa independência. Pagamos com ouro? Não, claro que não. O ouro todo já tinha sido utilizado para alimentar o maior golpe da história aplicado por um padrasto (Portugal) em seu enteado (Brasil). Afinal, o Brasil (enteado) vivia feliz, tão feliz que vivia nu. Como é possível pretender que uma nação que não foi educada para conhecer e compreender os valores cívicos, que nunca recebeu um tratamento digno da verdadeira cidadania possa dar importância ao dia 7 de setembro, pode orgulhosamente comemorar uma independência que não foi conquistada, foi comprada de Portugal, assumindo as dívidas dos nossos colonizadores com a Inglaterra. Os analistas falam de crescimento econômico brasileiro. Quanto ao social afirmam que nosso país continua descendo a ladeira, aumentando a distância entre pobres e ricos, reduzindo garantias e benefícios das classes operárias, impotente para conter o avanço da criminalidade, do tráfego de armas e de drogas, da prostituição infantil, sem realizar os investimentos mínimos necessários à educação e à saúde, aos projetos habitacionais para famílias de baixa renda. Não se esqueceram da corrupção institucionalizada e da impunidade. São apontadas como as causas principais da falta de recursos para atacar, combater e reduzir o caos social. Somos todos responsáveis pelo Brasil que encontramos fora dos domínios das minorias que governam, que nos calamos, aceitamos, toleramos e não reagimos à realidade. O processo de animalização de seres humanos no Brasil tem história há mais de meio século. Foi o resultado da exclusão e do abandono. Na luta pela sobrevivência, os guetos, que chamamos de zoológicos humanos, criaram os seus próprios poderes, as suas próprias leis, os seus próprios animais. Cinicamente criamos leis para punir menores em conflito com a lei. Que lei? Nunca conheceram outra lei que não a lei da miséria e da fome, a lei repressora do Estado de direito. As populações dos guetos não conhecem muito mais do que os limites do seu mundo, do exterior. O que podem conhecer de dever cívico, de independência se nunca ouviu falar em Dom Pedro I, de liberdade se nunca ouviram sobre a princesa Isabel e sobre a lei Áurea? O que sabem de proteção da justiça se sempre foram vítimas da injustiça?
Posted on: Sun, 08 Sep 2013 12:00:21 +0000

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