Trecho da Introdução do meu/nosso livro. ...Fernando V e Isabel são exemplos, pois foram agraciados com o pomposo título de bondosos reis católicos, ao perseguirem hereges e judeus apoiando a funesta ação da santa inquisição em Espanha e Portugal. Deveriam ostentar sim, o título de; “Reis Diabólicos”, formando da última palavra também uma corruptela, ou anagrama a exemplo de Nostradamus; “diabólicos = diabos e católicos”. Seus inescrupulosos líderes fizeram fogueiras para purificar almas, criando o Tribunal do Santo Oficio , onde seus membros eram ao mesmo tempo o terrível acusador, o juiz implacável e finalmente o próprio carrasco, não deixando para suas vítimas sequer a defesa. Prostituindo-se com a política ambiciosa de Felipe o belo - rei da França - a igreja sob o cajado do papa, saquearia os imensuráveis bens dos Cavaleiros Templários, passando para os próprios cofres e para os do rei, castelos e tesouros que durante dois séculos, os mesmos haviam assegurado. Torturaram impiedosamente, colocando a ferros nas masmorras fétidas durante longos sete anos, para depois condenaram à morte na fogueira inquisitorial o sereníssimo grão mestre da ordem Jacques de Molay , esparramando os templários pelo mundo. E qual foi o crime que cometeram, se o que faziam era servir a igreja e ao papado? Certamente o grande crime deles foi o de serem riquíssimos e fiéis guardiões de bens de nobres e senhores feudais. A França com sua economia abalada, por uma administração temerária, onde a elite se esbaldava com o erário, não tinha uma opção política honesta de salvaguarda, para manter os privilégios e orgias dos mandatários senão saquear os templários. Jacques de Molay contava 70 anos de idade quando foi capturado em outubro de 1307. Passou 7 anos nas masmorras católicas e em 1314, foi amarrado a uma estaca com seus companheiros em uma remota ilha do rio Sena, e as chamas os devoraram. Antes de perecer pelas chamas inquisitoriais, Jacques de Molay ergueu os olhos aos céus e rogou ao Altíssimo em prece; Senhor: Permita-nos refletir sobre os tormentos que a iniqüidade e a crueldade nos fazem suportar. Perdoai, oh meu Deus, as calúnias que trouxeram à destruição à Ordem da qual Vossa providência me estabeleceu chefe. Permita que um dia o mundo esclarecido conheça melhor os que esforçam em viver para Vós. Nós esperamos da Vossa Bondade, a recompensa dos tormentos e da morte que sofremos para gozar da vossa Divina presença nas moradas bem aventuradas. Vós, que nos vê prontos a morrer nas chamas, Vós julgareis a nossa inocência. Intimo o papa Clemente V e o rei Felipe o Belo, em um ano, a comparecerem diante o legítimo e terrível trono de Deus para prestarem conta do sangue que injusta e cruelmente derramaram. (Os pobres Cavaleiros de Cristo ou do Templo de Salomão, p. 44 e 45 – Chaves, Lázaro Curvelo – Ebooksbrasil.org) Contudo, as fogueiras inquisitoriais, ganhariam mais força e suas labaredas pareceriam alcançar os céus. Pois, um pouco mais adiante, à época de tanto terror, emergiu do abismo de horror, o Jesuitismo de Inácio de Loiola que tinha o nome do cordeiro, mas foi um lobo em pele de ovelha . E as chamas vorazes, sedentas e alimentadas pelo sangue humano - com o apoio de Loiola e seu séquito de assassinos - iluminariam ainda mais as noites estreladas, ofuscando o brilho das próprias estrelas. Mas qual a fênix que ressurge das cinzas, o Grão Mestre templário Beaumanoir faria reviver o brilho da velha confraria e combateria os crimes da igreja, opondo - se a Loiola. E a Europa ficaria em chamas. Os templários não estavam de todo exterminados. Ressurgiram como pedreiros livres!
Posted on: Thu, 05 Sep 2013 13:28:44 +0000
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