Trezentos fecham BR em protesto Motoristas querem redução - TopicsExpress



          

Trezentos fecham BR em protesto Motoristas querem redução do valor do óleo diesel e isenção na taxa do pedágio, além de melhorias na infraestrutura das rodovias que cortam o país LORIVAL FERNANDES/DC Profissionais reivindicam ainda a aprovação imediata das alterações na lei do motorista, que será votada hoje na comissão especial JOANICE DE DEUS Da Reportagem Centenas de caminhoneiros de Mato Grosso aderiram à onda de protestos que ocorrem no Brasil para exigir redução dos preços do combustível, dos pedágios e a melhoria das condições das estradas. Em Cuiabá, aproximadamente 300 profissionais do volante estacionaram seus veículos no Posto Aldo, localizado na BR-364, na saída para Rondonópolis. O trânsito foi liberado para carros de passeio, ônibus e caminhões com carga perecível. A paralisação das atividades permanecerá até à s 6 horas de quinta-feira. Neste período, os manifestantes esperam que as autoridades do país apresentem soluções para as questões nacionais e do TRC (Transporte Rodoviário dos Caminhoneiros). Em todo país, a estimativa é de 2 milhões de caminhoneiros autônomos em atividade. No Estado, são 55 mil. O protesto foi convocado pelo Movimento União Brasil Caminhoneiro (MUCB) e acontece em apoio à s manifestações populares em andamento em todo País. Porém, o seguimento conta com pedidos específicos que envolvem o transporte rodoviário nacional. Entre as principais reivindicações estão subsídio no preço do óleo diesel e isenção para caminhoneiros do pagamento de pedágios em todas as rodovias do país. Essas duas medidas, segundo os manifestantes, irão baratear preços dos alimentos e produtos. “O preço alto dos alimentos é muito por causa do valor do óleo dieselâ€, disse o vice-presidente do Sindicato dos Caminhoneiros de Sorriso e Região (Sindicam), Walter Joner Pereira de Souza. Para o caminhoneiro Silvanil Mendes Dias, 37 anos, a situação está insustentável. “De Catalão (GO) ate aqui (Cuiabá) já gastei 750 litros de óleo, o que corresponde a mais de R$ 2.100,00. A gente praticamente tem trabalhado para pagar o combustívelâ€, disse o motorista que tinha como destino o município de Nobres (140 quilômetros a médio-norte da Capital). Colega de profissão, Adriano Naves dos Santos veio de Brasília (DF) para Cuiabá e até ontem pela manhã já havia gasto mais de R$ 2.500 com a viagem, sem contar a manutenção do veículo. “Vim descarregar cimento e pelo frete, recebi pouco R$ 3.900. Os custos estão muito altos. Esse movimento já deveria ter acontecido e ser muito mais frequenteâ€, contou. Segundo ele, um dos piores trajetos fica na BR-364, região de Alto Araguaia. Outro exemplo dado por eles é quanto aos gastos com pedágio. “Para você ter uma ideia do Rio de Janeiro a Foz do Iguaçu (PR), o que dá 1.500 quilômetro, um caminhão com nove eixos paga R$ 1.400,00 só de pedágioâ€, exemplificou Dias. O óleo diesel é um termômetro do mercado. Se o preço sobe aumenta o preço, o frete e o valor de outros produtos também aumentam. Na capital mato-grossense, o preço do óleo fica em torno de R$ 2,30 o litro. No interior, R$ 2,40. Eles também cobram as melhorias da malha viária, reaparelhamento das Polícias Rodoviárias Estaduais (PRE) e Federais (PRF), aplicação correta do Fundo Estadual de Transportes e Habitação (Fethab), a criação da secretaria do Transporte Rodoviário de Cargas, vinculada diretamente à Presidência da República, votação e sanção imediata do Projeto de Lei que aprimora a Lei 12619/12 (Lei do Motorista). Esta lei estabelece uma série de regras para os motoristas profissionais de carga e passageiros, como limite de oito horas de jornada, descanso entre jornadas de 11 horas e intervalo na direção de meia hora a cada quatro horas de direção seguidas, além do controle obrigatório de jornada. A proposta de aprimoramento que está sendo discutida no Congresso pela Comissão Especial Parlamentar do Motorista mantém o limite da jornada de oito horas, mas prevê o descanso de meia hora para cada cinco horas e meia rodadas. A proposta será votada hoje na comissão especial.
Posted on: Tue, 02 Jul 2013 05:34:27 +0000

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