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UM DESABAFO. É PRECISO! É inquestionável que a Administração Pública exerce um papel fundamental para preservação do princípio da dignidade da pessoa humana, um dos fundamentos do Estado Democrático de Direito. Realmente, da Administração Pública depende a concretização de direitos sociais fundamentais, como saúde, educação, alimentação, trabalho, habitação, lazer, segurança publica, enfim, direitos essenciais para a própria sobrevivência humana, com o mínimo de dignidade. Nosso município está inserido neste contexto, por mais absurdo que alguns pensem que estão à margem da lei, da Constituição, e, portanto, que tais serviços por aqui não são necessários. Nesse sentido, a concretização de tais direitos é incompatível com uma administração que apresenta resultados tão pífios, diante de tamanha demanda e oferta de recursos financeiros, programas de apoio, suportes técnicos e tantas outras oferecidas pelo Governo Federal e tão somente liberados se os gestores elaborarem projetos de execução inerente ao que se destinam os serviços. É aí que mora o perigo. É aí que se aflora nos gestores as maldades adormecidas, as oportunidades tenebrosas que faltavam. Projetos feitos, verbas liberadas, fiscalizações falhas e obras inacabadas, sem o menor constrangimento, sem remorsos. E que mesmo ciente do ato e sabedor que a execução dos serviços nunca serão concluídas, se transvestem de empreendedores públicos, de zelosos guardiões da coisa pública, de defensores dos menos favorecidos e pior, se intitulam de uma honestidade ilibada. É Fundamental, portanto, que todos agentes públicos – desde o do mais alto escalão até o mais baixo – atuem com observância irrestrita aos princípios que regem a boa Administração Pública. Essa regra vale pra quaisquer gestores, inclusive para o de nossa cidade, da qual não pode se excluir, sob pena de sacrificar vários direitos fundamentais. O Quadro realmente é desanimador. Tão desanimador que não tenho mais ideais políticos... Foram engolidos por um teatro político vergonhoso, os quais não só me enganaram, mas aos eleitores, me fazendo acreditar que podíamos fazer um projeto sério, honesto, voltado ao desenvolvimento sustentável, planejado, direcionado, objetivando gerar qualidade de vida ao povo extremozense... Não foi isso que vi e vivenciei. Senti na pele o verdadeiro uso da máquina administrativa, onde candidatos se mostram como vendedores de ilusões, sonhos, esperança, sem se importarem com a dignidade, com os sentimentos do votante consciente, do cidadão honesto. E forjam, à luz da justiça, um projeto de enganação, onde todos fingem ser verdadeiro tal manual ilícito de como forjar uma eleição para se eleger. Os meios são os mais vastos, como oferecer empregos por família, cargos comissionados, obras de eleitoreiras, hospital maquiado, serviços de assistência de época como o vale leite e vale sacolão. Se eram programas sérios, por quais motivos o vale sacolão e vale cesta básica foram suspensos tão logo o término da eleição? A resposta é simples: É que alguns filhos da *&¨%$#@º#*(Perdão – mas é em nome da minha indignação) se utilizam das mazelas alheias para se fartarem de suas maldades e enfiarem de garganta adentro a miserável humilhação às pessoas de bem, que em sua via crucis da necessidade de se sujeitam a receberem tais benefícios. São vampiros políticos transvestidos de cordeiros. Mas de todas as práticas de enganação eleitoral, nenhuma se iguala à mentira alienada. Os gestores se intitulam como obra de sua gestão um programa do Governo Federal e indevidamente, mas intencionalmente, alienam eleitores com tamanha força de informações mentirosas que se passa a acreditar que tal benefício foi do município e por esforços, em pessoa, do prefeito. Aqui, em Extremoz, se sabe se conhece, mas ninguém ousa falar que isso aconteceu, envolvendo o programa Minha Casa, Minha Vida. É notório, é fato, é inconcebível. Mas é sabido que candidatos apoiados pelo gestor público usaram desta artimanha nojenta, inescrupulosa, quando cedeu casa em troca de apoio político, numa clara afronta aos direitos democráticos da livre escolha. São práticas comuns e caducas, mas eficiente quando inserido num plano para angariar votos a qualquer custo, numa vistosa e alvitante estelionato e num gritante ato de estelionato eleitoral, visto que tudo, de posse da máquina pública à mão, o gestor a usa, sem escrúpulos, em benefício próprio, consciente que tudo que consta em seu programa nunca será colocado em ação. É tudo uma farsa. É, em verdade, uma tapa na cara do povo de bem e da justiça. Os atos caracterizadores de improbidade administrativa, pelos seus efeitos, devem ser combatidos, vez que representam grande risco a sociedade através de uma de suas faces mais perversa: o estelionato eleitoral e administrativo. O combate à corrupção não é discurso demagógico. E nem deve ser. É lógico que medidas preventivas devem ser pensadas, como não reeleger e tampouco eleger candidatos indicado pelos gestores, principalmente se for familiar. O que, já se entende, em princípio, a clara intenção de continuidade da administração herdada, com propósitos sabe-se lá Deus com que finalidade. Só lhes garanto uma coisa, sem receio de errar: não é porque são bonzinhos preocupados com o bem estar do povo. É digna que cabe os executores jurídicos a reflexão sobre os graves efeitos, notadamente no contexto atual, diante da lamentável constatação de verdadeiro descaso com a coisa pública, do absoluto desrespeito por parte dos agentes públicos e políticos aos princípios que regem a boa Administração Pública, fulminando diversos direitos. Se a justiça é justa, então assim se faça. Tudo isso não pode vencer a esperança. O povo brasileiro não merece. Nós também. Salvo melhor juízo, é minha opinião.
Posted on: Mon, 21 Oct 2013 22:52:51 +0000

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