"UM GRITO : PELA SUSPENSÃO DO PJE DO CNJ!!! NÃO SOMOS COBAIAS DO CNJ!!! Desde que foi imposto como “a modernidade do ano” em janeiro de 2013 o sistema do PJE (PESADELO JUDICIAL ELETRÔNICO) não funciona e atrasa a vida de milhares de pessoas (advogados, partes, servidores e a população em geral). Um sistema que só funcionaria com pouca demanda, e mesmo assim com dezenas de obstáculos de informática para serem ultrapassados, precisa ser mais bem pesquisado este PJE, não empurrem por nossa goela abaixo este protótipo de PJE. Entristecidos estão os advogados ao ver a OAB local e nacional promoverem cursinho de uso do PJE, com grande pompa e virtudes, quando deveriam estar do lado dos advogados que sofrem diuturnamente (dia e noite, acredite) seja pelo adiamento de audiências, extinção de reclamações, confissões virtuais, por não ter computador que consiga acessar o PJE, não conseguem peticionar, milhares de reclamações todos os dias. Entendam senhores do castelo, a nossa roça não produzindo não teremos como sustentar nossas entidades com nossas anuidades. Após cinco anos de vigência da lei 11.419/2006, somente 5% do total de processos ativos em todos os tribunais brasileiros tramitam em formato integralmente digital, aqui no Rio o volume do PJE no TRT é de mais de 50%, discrepante, se funcionasse seria ótimo, mas não funciona. Precisamos de mais mecânicos de informática para consertar este avião (PJE) em pleno voo, que estressante. O modelo anterior do PJE de 2012, de funcionar em uma Vara por unidade da federação, era um importante laboratório de informática para se atualizar e realmente criar o PJE, porém como está não dá. Não há audiências, não há petições, não há movimentações processuais, os arquivos de áudio e vídeo não podem ser anexados ao PJE. Não se pode recorrer, pois não estão integrados os sistemas da 2ª (TRT), 3ª(TST) e 4ª(STF) instâncias, sequer as outras unidades judiciárias (TJ, TRF) podem se comunicar conosco. O CNJ e outros órgãos do judiciário operam através de medidas administrativas, por novos regramentos processuais, com uma rapidez que não se via. Há decisões esdrúxulas que atingem o direito dos jurisdicionados, sem qualquer fundamento, apenas para que o sistema PJE seja blindado de críticas. Não se pode aditar, fazer defesas orais, ou qualquer outra garantia processual que fira de morte o espírito do PJE. Neste mês de agosto de 2013, todos os dias o sistema caiu, hoje foi decretado a suspensão dos prazos, finalmente. Indignado estamos, pois as entidades que nos defendem, tem pouco fôlego, são lentas e desorganizadas, é o que temos, depois de 6 meses temos... um panfleto contra a descentralização das Varas. Risível atuação, pífia mobilização. Somente a nossa gritaria histérica poderá mudar o curso desse decreto imperial, nós que sofremos precisamos gritar nos ouvidos dos Srs. Ministros do CNJ, que parem de nos impor de sermos cobaias, e suspendam o PJE. Uma simples nota, um panfleto, ou até mesmo matérias nos jornais não estão adiantando. Há sempre um “upgrade” (melhoramento), há sempre uma ideia nova, um novo beco sem saída, há sempre uma espera, e outra espera. O momento de ir ás ruas é agora, temos que panfletar para que todos compareçam na frente do TRT, no dia de reunião dos desembargadores, e demonstrem a sua indignação a todos àqueles que nos impõe este sistema que não funciona. Pela suspensão imediata do PJE do CNJ, não somos cobaias!" (Texto do colega José Carlos Nunes, RJ em 06 de agosto)
Posted on: Thu, 08 Aug 2013 20:53:47 +0000
Trending Topics
Recently Viewed Topics
© 2015