UMA JORNADA PELA TOLERÂNCIA, PELA PAZ! Os estudos sobre a teoria social tem dado conta de novas formas de que se revestem os diferentes aspectos das sociedades contemporâneas. Na base de todas elas, a incerteza é a marca principal. Num ambiente onde escasseia a transparência, a equidade e a eficiência e onde o sucesso da economia oscila ao sabor de motivações de curto prazo, os jovens, principalmente, se sentem “sem caminhos” e excluídos em todos os cantos do mundo. Os aspectos que mais deixam clara esta realidade são mesclados pelo desemprego, emprego de subclasse, discriminação etária, política e religiosa, xenofobia e múltiplas manifestações de outras categorias. Foi, precisamente, a procura de maior sincronia e efeito amplificador de novos processos de inclusão com efeitos socialmente positivos é que, em 1984, o Santíssimo Papa João Paulo II, criou um evento religioso internacional dos jovens católicos. A cada dois ou três anos, a juventude se reúne num país, previamente escolhido, para reflexão, busca e disseminação dos valores humanitários. Nessa reunião, além de orações, os jovens do mundo todo reforçam a necessidade de redução nas desigualdades entre os distintos grupos da sociedade e maior tolerância entre os povos, que são, hoje, fatores de graves privações e conflitos. Ao reduzir as desigualdades são geradas maneiras de atenuar a vulnerabilidade das comunidades menos desenvolvidas e, assim, as tornam mais livres para manifestarem as suas tradições e culturas, sem deixar de lado um processo de tomada de consciência naqueles povos com resquícios de barbárie e desrespeito para com a dignidade humana. Neste julho de 2013, a Jornada será realizada no Brasil. O País, marcado pela violência como numa guerra civil, hospedará milhões de jovens que, tomara, não sejam vítimas da crônica falta de segurança que graça em todos os estados, sem que o Governo tome medidas de contenção efetivas e duras contra as mortes de jovens e de trabalhadores. Em suma, tomara que o conteúdo das motivações religiosas seja forte o suficiente para inibir os crimes contra a pessoa, integrar as múltiplas culturas e brindar os jovens com o despertar da consciência para as máximas possibilidades do tipo de vida que consideram mais valioso – a sua e a dos seus, com liberdade e dignidade.
Posted on: Tue, 23 Jul 2013 20:42:57 +0000
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