UMA MUDANÇA À VISTA A RESPEITO DA MORTE DE JOVENS NO BRASIL - TopicsExpress



          

UMA MUDANÇA À VISTA A RESPEITO DA MORTE DE JOVENS NO BRASIL (30.000/ano sendo 72% deles negros) Chama atenção às e aos ativistas e militantes que há muito tempo vêm denunciando este aberrante fato, que ele não tem despertado as atenções necessárias em toda a sociedade. Parte disto pode ser explicada pela resistência do país em conceber e enxergar os deletérios efeitos do racismo nada cordial brasileiro na vida de milhões de negras e negros, e por outro lado, pela construção de uma máquina de propaganda tão, mais tão poderosa que acaba por conferir legitimidade social a uma política de segurança pública neta do colonialismo escravista, filha da Ditadura Militar, sobrevivente na atual democracia que produz a tragédia social materializada nos perversos números de 50 mil mortos/ano no país, dos quais quase 30 mil jovens e destes cerca de 72% negros. Sim, é disso que estamos falando e é este número, superior a todos os países em confronto armado no mundo, que – PIONEIRAMENTE – após insistentes denúncias, reivindicações, pressões e diálogo como os movimentos sociais negros e de juventude, em debates, conferências e conselhos, o Governo Federal decidiu reconhecer a existência do problema e tomar medidas para enfrentá-lo. Assim, em 2012 foi lançado no estado de Alagoas (que ostenta a marca de 79 homicídios a cada 100 mil habitantes, número ainda maior que a média nacional de 63/100 mil habitantes) o Plano Juventude Viva (WWW.juventude.gov.br/juventudeviva) visando prevenir e reduzir a vulnerabilidade da juventude negra à violência, principalmente nos 142 municípios com os maiores índices de mortes juvenis. O plano, coordenado pela Secretaria Nacional de Juventude da Presidência e pela Seppir (Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial), articula um conjunto expressivo de ações que reúne 11 ministérios dispostos a ofertar políticas públicas de qualidade à juventude nos territórios visando reverter trajetórias de exclusão e criar percursos de inclusão social, autonomia e emancipação para esta juventude. Vale ressaltar que esta construção contou – e só assim se tornou possível – com o papel ativo e protagonista da própria juventude negra reunidas nos movimentos sociais e representadas em importantes espaços colegiados como os conselhos de direitos (juventude, igualdade racial, direitos humanos, segurança pública, dentre outros). Hoje (28/10/2013) estamos fazendo o lançamento oficial do Plano Juventude Viva na maior cidade do país ... Angela Guimarães SEPPIR
Posted on: Thu, 31 Oct 2013 05:55:51 +0000

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