UMA SIMPLES CONVERSA! Resiliência Marilza Dias - Estudamos - TopicsExpress



          

UMA SIMPLES CONVERSA! Resiliência Marilza Dias - Estudamos muito, mas não aprendemos quase nada de nós mesmo. Olhamos a nossa volta e vemos um monte de mazelas, mas raramente conseguimos perceber as nossas. Diante dos acontecimentos indesejáveis de nossa vida, nem sempre conseguimos usar a resiliência. Nos seguramos, por vezes, na resignação ou comodidade de alimentar em nós a compensação errônea que quando maior o sofrimento, maior o aprendizado. Sofrimento trás é doença. Precisamos é cuidar da nossa qualidade de vida. Não alimentar o que não queremos para nós. Fazer escolhas saudáveis. Não adianta buscar culpas e culpados... penso que mais salutar seria fazer uma faxina na mente e triturar para não haver mais possibilidade de resgatar, de colar pedaços. E para aqueles lixos impossíveis de triturar, diante da nossa possibilidade atual, (porque esse processo de aprendizagem é progressivo) buscar a alternativa da reciclagem. Afinal temos que ser os gestores da nossa psiquê. Gilson Machado - Minha cara, muito pertinente essa sua colocação. Costumo dizer que hoje é clichê falarmos em meio ambiente. Eu costumo dizer que antes do meio ambiente, precisamos cuidar do nosso ambiente interior. Em sendo assim, teremos entendimento para cuidar do Ambiente no todo. Concordo com você que sofrimento não é sinônimo de aprendizado, nem matéria para tal. É mesmo sem sombra de dúvidas o caminho mais curto em mais rápido para eventos psicossomáticos. A mente sofre e o corpo padece. Vêm as dores, as doenças, as rugas e o envelhecimento precoce. Querida, quando eu era criança perguntei a um tio que era muito informado. O que era um filósofo. A resposta foi que o verdadeiro filósofo era aquele que pensava sobre um determinado assunto, questionando-o sobre todos os aspectos e vislumbrando-o sobre todos os ângulos. Fique perdidinho com a resposta, não entendi nada. Resolvi perguntar a outro tio igualmente inteligente. A reposta foi simples. É um sujeito que passa o dia inteiro pensando sobre um assunto e na maioria das vezes, ao final do dia não chegou à conclusão nenhuma. Fiquei achando que filósofo era o mesmo que alguém chamava de vagabundo. Mas não me dei por satisfeito. Certo dia um tio professor, chegou a minha casa, ele tinha o costume de me chamar carinhosamente de sábio da Grécia. Não gostava muito disso. Fiz-lhe a mesma pergunta e a resposta foi à mesma do primeiro. Desta vez resolvi questionar e fui questionando a cada resposta. Ele então de forma prática disse: “Vou lhe mostrar o que é um filósofo. É um moleque chato, que a tudo pergunta e pergunta sem parar. Com seus porquês, mas se, e se, e como. Assim que nem você”. Só que ele cresce e não se desprende do moleque questionador, mas como não encontra um tio ou alguém para indagar. Começa a divagar com seus pensamentos, questionando e questionando. Olhando todos os aspectos e ângulos. Naquele dia não sabia se eu era um filósofo, mas estava decidido a ser um. Dias depois ele me presenteou com dois livros que tratavam sobre as filosofias de Platão e Victor Hugo. Embora gostasse muito de ler, para os meus dez anos, aquilo era muito chato. Poucos anos depois comecei a ler os livros novamente. Naquela ocasião não me encantaram, eram os pensamentos de outros. Queria os meus, as minhas conclusões, divagar sobre os assuntos sobre todos os aspectos e ângulos, porem segundo a minha visão. É isso Marilza. Não é com os nossos sofrimentos, mazelas ou adversidades que aprendemos e crescemos. Evoluímos e nos resilimos dependendo da forma como lidamos com eles. Divagando sobre todos os aspectos e olhando-os sobre todos os ângulos. Sem buscarmos culpa ou culpados. A isso, hoje damos o nome não de filosofia, mas sim, de visão holística da coisa em si. Quando dedicamos a olharmos holisticamente o que vivemos e vivenciamos, principalmente o que vivenciamos, pois não são as nossas mazelas e sim a de outros. Nos preparamos para enfrentarmos com mais serenidade, seriedade e força os percalços que a vida possa vir a nos reservar. Assim vamos nos resilir rapidamente em cima da razão, sem valorização da emoção. É amiga temos sempre que fazer sempre aquela super faxina em nossas mentes. Adoro debater esses assuntos com você. Grandiosa Mariza Dias. Marilza Dias - Adoro essa coisa de abridor de olhos e de corações. É não se conformar em ser mais o que as pessoas querem que sejamos. Quando impomos nossos pensamentos, limitamos o crescimento do outro. Gosto de conversar com os cépticos e descrentes... Aqueles cientistas que não acreditam em nada. Não quero caminhar, apenas, na direção ensinada nas religiões onde percebo grandes exclusões de humanos por humanos. Nunca gostei dessa coisa de me transformar numa "boneca" onde alguém pegava a minha mão para dirigir os meus passos. A escuridão das meias-verdades matam a minha paixão. Busco não sair do meu foco... Minha mudança interior sempre é ao caminho da minha verdade, em ângulos sinestésicos que me voltam para o compromisso com o outro e com todo o sistema cósmico a que pertenço. Já recebi alguns rótulos de "cabeça com parafusos soltos", mas são essas peças desprendidas em mim, que giram em graus de 180 e me ajudam a ignorar a pressão exterior e acionar a minha consciência. Acima da ciência e da filosofia, há um Deus que me desperta segundo a segundo e que ilumina meus pensamentos rumo aos sombrios desconhecidos. Não quero mais preconceitos e conceitos que me afastem das vias de retidão da maior criação... A VIDA. Ouvi-lo, Gilson Machado, também tem sido muito enriquecedor para mim. Bjs.
Posted on: Sat, 03 Aug 2013 22:32:48 +0000

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