Um Dia Para Ser Lembrado – Parte 2 Jesus foi crucificado e - TopicsExpress



          

Um Dia Para Ser Lembrado – Parte 2 Jesus foi crucificado e colocado no túmulo. O sábado se aproximava. Os discípulos não sabiam ao certo o que fazer, pois suas esperanças foram despedaçadas naquele dia. Perceberam que tinha cometido um erro. Não há palavras para descrever a profundidade do desespero que experimentavam. E se houvesse alguma coisa no exemplo de Jesus para incentivar o descuido para com a observância do sábado, certamente perceberíamos na atitude de Seus amigos mais chegados. Vejamos o que aconteceu: “Dirigindo-se a Pilatos, pediu o corpo de Jesus. Então, desceu-o, envolveu-o num lençol de linho e o colocou num sepulcro cavado na rocha, no qual ninguém ainda fora colocado. Era o Dia da Preparação, e estava para começar o sábado. As mulheres que haviam acompanhado Jesus desde a Galiléia, seguiram José, e viram o sepulcro, e como o corpo de Jesus fora colocado nele. Em seguida, foram para casa e prepararam perfumes e especiarias aromáticas. E descansaram no sábado, em obediência ao mandamento. No primeiro dia da semana, de manhã bem cedo, as mulheres levaram ao sepulcro as especiarias aromáticas que haviam preparado” (Lucas 23:52 a 24:1). Note que três dias consecutivos são mencionados. O dia da preparação, o sábado do mandamento e o primeiro dia da semana. Dois receberam títulos sagrados: “O dia da preparação” e “O sábado do mandamento”. O outro dia recebeu apenas um número ordinário: “O primeiro dia da semana”. Então, por que a maioria dos cristãos guarda o primeiro dia da semana? Quem autorizou essa mudança? O Novo Testamento não dá qualquer indicação de mudando do dia de repouso, por isso, temos que recorrer a história para descobrir como, quando e por que foi feita a mudança. Essa mudança ocorreu através de uma determinada combinação de circunstâncias. Por volta do ano 132 a 135 d.C., aconteceu uma revolta judia sob Bar Cocheba. Como resultado dessa revolta, os judeus ficaram desacreditados por todo o Império Romano. Para evitar a perseguição que se seguiu aos judeus, encontramos os cristãos cada vez mais preconceituosos com relação a qualquer identificação com eles. E como a guarda do sábado era uma prática realizada em comum com os judeus, muitos cristãos começaram a minimizar essa obrigação. Mas a perseguição foi apenas um fator. O desejo de aceitação a popularidade foi igualmente responsável pela indiferença que logo se transformou em apostasia. A Igreja percebeu rapidamente a vantagem de se comprometer com o paganismo. Para tomar seu convite mais interessante, por que não trazer para a igreja alguns dos populares costumes pagãos? Tal fusão de costumes não iria fazer com que os pagãos se sentissem em casa, na igreja? Por que não adotar o dia pagão de festança? Foi essa a razão. Assim começou a o declínio da pureza da Igreja Primitiva. Na primeira parte do quarto século, Constantino, o imperador romano, tornou-se cristão. Ele ainda era pagão, quando decretou que os escritórios do governo, cortes e as oficinas dos artesãos deveriam fechar no primeiro dia da semana, “O venerável dia do Sol”, como era chamado. Foi naquele mesmo século que o Concílio de Laodiceia expressou a preferência pelo domingo. Uma vez que muitos cristãos tinham sido adoradores do Sol antes de sua conversão ao cristianismo (os adoradores do Sol guardavam o primeiro dia da semana há séculos), seria uma vantagem para a igreja tornar o domingo um costume cristão. Assim, por vários séculos, ambos os dias foram observados lado a lado. De fato, essa prática paralela continuou até o século seis com o verdadeiro sábado sendo observado em muitas áreas do mundo cristão. Mas com o paganismo se infiltrando na igreja, sob a influência tanto da popularidade como da perseguição, o dominho foi enfatizado cada vez mais e o sábado cada vez menos. Os escritores dos pais da Igreja Primitiva nos contam a história. Eles traçaram o caminho da apostasia. Nenhum escritor eclesiástico dos primeiros três séculos atribuiu a origem da observância do domingo a Cristo nem aos apóstolos. Augusto Neander, um dos principais historiadores da era cristã, escreveu: “O festival do domingo, como todos os outros festivais, era apenas uma ordenança humana e estava longe da intenção dos apóstolos estabelecer um mandamento divino a esse respeito. Não era intenção deles nem da Igreja Apóstólica Primitiva transferir as leis do sábado para o domingo” (A História da Religião e da Igreja Cristã, p. 186). Dean Stanley, em seu livro, diz: “A retenção do antigo nome pagão Bies Solis ou domingo para o festival semanal cristão é, em grande parte, devido a união dos sentimentos pagãos e cristãos” (Lições sobre a Igreja Oriental, p. 291). Nos anos recentes, muitos cristãos reconhecidos, que também observam o domingo, têm afirmado publicamente que o dia de culto foi mudado pelo homem, não por Deus. Eis uma declaração encontrada na publicação oficial católica Nosso Visitante Dominical, de 11 de junho de 1950, que defende as crenças católicas na tradição e destaca a inconsistência da aderência protestante a ela. O editor de Nosso Visitante Dominical autorizou a publicação dessa declaração. Ele disse: “Em todos os seus livros oficiais de instrução, os protestantes afirmam que sua religião é baseada na Bíblia e na Bíblia somente, e eles rejeitam a tradição sequer como parte de sua regra de fé... Não há nenhum lugar no Novo testamento onde está declarado claramente que Cristo mudou o dia de culto do sábado para o domingo. Todavia, todos os protestantes, menos os Adventistas do Sétimo Dia observam o domingo. Os protestantes seguem a tradição ao observarem o domingo.” Existem cristãos que realmente observam o sábado. Na verdade, os Adventista do Sétimo Dia não são os únicos, mas o maior grupo, com certeza. J. h. Robinson afirma: “De simples começo, a igreja desenvolveu um distinto sacerdócio e um culto elaborado. Deste modo, o cristianismo e as mais altas formas de paganismo tenderam a aproximar-se cada vez mais um do outro com o passar do tempo. Em um sentido, é verdade, eles se encontraram como exércitos em um conflito mortal, mas ao mesmo tempo, a tendência foi fundirem-se um no outro como extremos que seguiam rumos convergentes” (Introdução a história da Europa Ocidental, p. 30). Há, também, a declaração de William Frederick: “A essa altura era necessário a igreja adotar o dia dos gentios. Mudar o dia dos gentios teria sido uma ofensa e uma pedra de tropeço a eles. A igreja poderia alcançá-los melhor guardando o dia deles” (Três Dias Proféticos, p. 169 e 170). A terrível verdade é que o sábado do Senhor Jesus Cristo foi sacrificado pela popularidade. O cardeal Gibbons disse: “Você pode ler a Bíblia de Gênesis a Apocalipse e não encontrará uma única linha autorizando a santificação do domingo. As Escrituras reforçam a observação religiosa do sábado, um dia que jamais santificamos” (A fé de Nossos Pais, 92a edição, p. 89). O domingo não está na Bíblia e não é mandamento de Cristo. É apenas uma instituição humana. Mas não é uma tragédia que tenha vindo pintada com a apostasia, como um legado direto, vindo do paganismo? Que pena que a Igreja o tenha recebido de maneira tão cega! Talvez, sem perceber, temos apoiado uma instituição que não é sagrada. Com quase vinte séculos de interferência, desde os dias dos apóstolos, e com as Escrituras disponíveis apenas aos reis e aos muito ricos, não é de admirar que milhões jamais pensaram em questionar sobre o dia de descanso. Milhões têm cultuado aos dominhos, considerando isso um privilégio santo e Deus aceita sua sincera devoção. Mas, com relação ao verdadeiro significado dessa questão, o que podemos fazer, exceto andar à luz do que Deus nos revelou e deixá-LO fazer a guarda do verdadeiro sábado um prazer, assim como Ele prometeu? Um pastor acabara de partilhar essas verdades do sábado com seu auditório. Enquanto o último hino estava sendo cantado, ele saiu pela porta do lado, perto do púlpito. Queria chegar rapidamente à frente da igreja, onde poderia cumprimentar as pessoas ao saírem. Mas um cavalheiro saiu durante o hino de encerramento também, querendo ficar sozinho para meditar e orar. Na pressa, o pastor quase colidiu com esse homem. Ele estava sozinho, seus olhos estavam úmidos. Ficou muito comovido com o que ouviu. O pastor colocou a mão no seu ombro, imaginando em que poderia ajudar. O homem voltou-se devagar, olhou com sinceridade para o rosto do pastor, segurou nas lapelas do seu casaco e disse: “Toda a minha vida, tenho orado pela verdade. Mas jamais pensei em perguntar a Deus quanto ela custaria.” O pastor respondeu: “Sim, a verdade tem seu preço.” Que tal agradecer a Deus pelo sábado e dizer a Ele que, custe o que custar “estarei disposto a pagar o preço e andar na luz que o Senhor tem me dado?” Você pode fazer isso neste exato momento. Basta querer! Faça um compromisso decida seguir o exemplo de Jesus, guardando o sábado assim como Ele guardou.
Posted on: Mon, 29 Jul 2013 15:24:25 +0000

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