Um Quasar de ideias. (o que escrevo são partes do que as ideias - TopicsExpress



          

Um Quasar de ideias. (o que escrevo são partes do que as ideias me trazem, os livros, os mitos, os gritos, os risos, as trapaças, os que pensam (e os que acham isto, mas segundo um parâmetro), enfim, organizar demais vem a decapitar o que as vezes poderia vir a ser, mas não, como a criatividade, talvez). Peguei a nave Transterra, debandei trezentos milhões de anos luz e mantive meus olhos a observá-la, e tudo ficava mais lento, e tão lento que se tornava quase estática, e quanto mais me decidia afastar, mais, mais e mais tudo ali se tornava pedra e naquela nova distância decidi ali ficar por mil anos. Ao fim dos mil anos, 666 vezes me dei conta que já não era de fato o que eu sentida sobre o que ela era quando eu nela morava: um aglomerado de movimentos de aparentes causas e aparentes sem causas. Nunca foi fácil concluir, nem lá, nem cá, exceto o quanto a distância implica nos pensamentos. Mas entendi ao menos, que assim também eram os aglomerados minúsculos que constitui uma pedra e que a tornava, como a terra que vejo desta distância, o que ela é como me ensinaram a chamá-la. Então foi quando depois de tanto tempo me dei conta, e vi o vazio infinito a minha volta - 10 mil anos de vezes ampliado -, porém, infinito vazio feito dum todo que o mascara como não seu contrário. Não encontrei Platão de plantão por ali, assim como sobre ele me noticiaram que este dizia não haver condições empíricas, senão falar sobre que tudo repousa em sombras e que as ideias são as próprias coisas, talvez as barbas de Karl Marx ainda estariam molhadas no vazio que o próprio tem por real e quanto a Hegel, daria boas risadas, e no fim Peirce apertaria a mão de Nietzsche. Então vi pessoas envelhecendo e morrendo, que por força do hábito de Hume, ensinou-me a ver uma eterna indução ante a falta oniscienciosa humana de que todos morrem definitivamente, e adendo que morrem para um novo movimento, não menos sem sentido que antes, mas que talvez só tem que a consciência particular, e se tão particular, as palavras de hoje ainda são pouca ciência para um fim que não seja nada mais que um efeito randômico de um algorítimo, se não for perfeito, ao menos, de mal gosto. Mas, ainda de mal gosto, que mal e que gosto senão que nada mais que coisas sem razão, senão a razão de ser o que as fariam ser, caso fosse: um simulacro. Simulacro tão paradoxal quanto duas coisas que dizem direções contrárias como certas e com tanta força de sentido que tomar um lado e deixar o outro implicaria consequências desastrosas. Mas julgando que nosso certo e errado é um momento de certezas de extensão minúsculas ante a suposta magnitude que engana aos nossos sentidos, está valendo o que entendemos por direito de errar, ainda que errado. O inferno seria a desmaterialização ou des-simulação de todas as leis, eis a minha teoria-chute. Contudo, que lei é a lei de uma coisa tão sem lei que de tão lei a sua lei seria não ter? que ab-essere! Volte então ao início do texto.
Posted on: Mon, 26 Aug 2013 23:21:13 +0000

Trending Topics



Recently Viewed Topics




© 2015