Um pouco mais de informação sobre a Sra. Dilma Rousseff - TopicsExpress



          

Um pouco mais de informação sobre a Sra. Dilma Rousseff ... Dilma Rousseff inclinou-se para a luta armada aos 20 anos e juntou-se ao grupo de oposição ao regime militar que optou pela violência. O processo para a tomada do poder iniciar-se-ia com a criação de um pequeno núcleo rural : O FOCO, que através do desencadeamento da luta armada no campo, cresceria e se multiplicaria com a conscientização das massas, até a constituição de um Exército Popular de Libertação. As cidades eram vistas como fontes para o apoio logístico e a guerrilha urbana nelas desencadeadas serviria para manter ocupadas as forças legais. Os atos de terrorismo e sabotagem deveriam obedecer a um rígido critério político, estabelecido pelo comando da OPM. Foi integrante da Política Operária - POLOP -, do Comando de Libertação Armada - COLINA -, da Vanguarda Armada Revolucionária Palmares - VAR-Palmares, organizações adeptas da luta armada contra o regime militar. Dilma Rousseff, militou de forma bastante ativa nos grupos de oposição ao regime militar. Mesmo que seja verdadeira a afirmação de que Dilma Rousseff não praticou nenhuma ação armada, não a exime da responsabilidade dos crimes praticados pelas organizações as quais aderiu, já que os militantes sabiam ao ingressarem nas organizações dos atos criminosos praticados : assaltos, assassinatos, sequestros, "justiçamentos", atentados a bombas, sabotagens e outros crimes. Como podemos observar, as pessoas dessas organizações não eram presas por crime de opinião. Algumas, mesmo não participando dos atos propriamente ditos, eram presas por crime de apoio logístico, planejamento e organização das ações armadas. Dilma teve também aulas sobre armamentos, tiro ao alvo e explosivos. Grande parte dessas aulas foram ministradas nos arredores de Belo Horizonte pelo ex-sargento da Aeronáutica João Lucas Alves. Além de dar instruções de técnicas de guerrilha à Dilma, Galeno demonstrou mais que uma relação de militância com João Lucas Alves . Demonstra que era seu apoio logístico, quando declara: "O João Lucas ficava hospedado em nossa casa". Para quem não sabe, João Lucas Alves foi um dos executores do major do exército alemão Edward Ernest Tito Otto Maximilian von Westernhagen, em 01/07/68, que fazia curso de Estado Maior, na Praia Vermelha, RJ, e que foi morto por engano, ao ser confundido com um militar boliviano, que também fazia o mesmo curso e que era acusado de ter morto Che Guevara. O crime ficou sem autoria declarada até bem poucos anos. Foi preciso Jacob Gorender, também militante da luta armada – PCBR - , em seu livro Combate nas Trevas, publicar um segredo guardado a sete chaves: a organização responsável por este assassinato foi o COLINA , e o nome de dois dos quatro autores do crime . De acordo com Jacob Gorender , autor do livro " Combate nas trevas" o COLINA já aderira à luta armada em 1968 e pregava a prática do terrorismo. Dentre as ações do COLINA , em 1968, podem ser destacadas: - em 28 de agosto, assalto ao Banco Comércio e Indústria de Minas Gerais, agência Pedro II , em Belo Horizonte; - em 4 de outubro, assalto ao Banco do Brasil, na cidade industrial de Contagem, em MG; - em 18 de outubro, dois atentados a bomba em Belo Horizonte, nas residências do Delegado Regional do Trabalho e do Interventor dos Sindicatos dos Bancários e dos Metalúrgicos; - em 25 de outubro, no Rio de Janeiro, Fausto Machado Freire e Murilo Pinto da Silva assassinaram Wenceslau Ramalho Leite, com quatro tiros de pistola Luger 9mm, quando lhe roubavam o carro; e - em 29 de outubro, praticaram um assalto ao Banco Ultramarino, agência de Copacabana, no Rio de Janeiro. A Organização de Dilma tinha algumas armas, algum dinheiro e algumas dezenas de militantes dispostos a tudo.
Posted on: Fri, 21 Jun 2013 01:28:55 +0000

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