Uma década especial. Começa comaconquista doprimeirotítu- lo - TopicsExpress



          

Uma década especial. Começa comaconquista doprimeirotítu- lo brasileiro, em 90, com gol de Tupãzinho (foto) contra o São Paulo, passa pelo Grêmio na Copado Brasil, em95, e termi- nacom obicampeonatobrasi- leiro de 98-99. Editor: Eduardo Maluf. Edição: Wilson Baldini Jr. Coordenação: Gilson Vilhena. Textos: Anelso Paixão, Ubiratan Brasil, Wagner Vilaron e Wilson Baldini Jr. Direção de Arte: Fabio Sales. Diagramação: Eduardo Domingues, Eloy Mattoso e Marcos Azevedo. Ilustração: Baptistão. Infográfico: Marcos Müller. Produção: Lucas Andrade. Tratamento de imagem: Alexandre Godinho, Carla Monfilier, Edmundo Pereira, Fabiano de Vito, Fernando Pereira e Mauricio Braga Osanos80nãosãomarcadosape- nas por títulos. Além do bicam- peonato estadual em 82-83 , o Co- rinthiansmisturaesporteepolíti- ca e apresenta a Democracia Co- rintiana. O movimento, liderado por Sócrates, Casagrande, Zenon e Vladimir, dá voz aos atletas, justamenteemumaépocamar- cada pela ditadura militar. O clubeaindaganhaoPaulistade 88,quandoViola(foto)despon- ta ao marcar o gol da vitória na final contra o Guarani. Em 2000, o Corinthians, com Dida no gol (foto), se transfor- ma no primeiro campeão do mundo de clubes reconhecido pela Fifa. Vence o brasileiro de 2005e mostra forçapara supe- rar o escândalo no qual se tor- nou a polêmica parceria com a MSI e a renúncia do presiden- te Alberto Dualib, denunciado pordesviodedinheiro. Andrés Sanchez assume em 2007. EXPEDIENTE HISTÓRIA Foi o ano da compra do terreno da Fazendinha. O estádio foi inaugurado dois anos mais tarde Sobocomandodofolclóricopresi- dente Vicente Matheus, o Corin- thians vive momentos de intensa alegria e profunda tristeza. Em 1974, perde o Paulista para o Pal- meiras, derrota que culminou na saída de Rivellino. Dois anos de- pois, a torcida mostra porque é chamadadeFielaodividiroMa- racanã com o Fluminense, na semifinal do Brasileiro. O êxta- se ocorre em 1977, quando o ti- me(foto)venceoPaulistaeaca- ba com a fila de 22 anos. 1980 1990 2000 1970 “O Corinthians vai ser o time do povo e o povo é quem vai fa- zer o time.” A frase é do alfaiate Miguel Battaglia, que em 1.º de setembro de 1910 descreveu com rara felicidade aquela que seria a principal marca do clube que acabara de nascer. Naquela esquina do bairro do Bom Reti- ro, na capital paulista, um grupo de amigos operários, formado por Joaquim Ambrósio, Carlos da Silva, Rafael Perrone, Antô- nio Pereira e Anselmo Correia, junto com outros oito compa- nheiros, fundava o Sport Club Corinthians Paulista. Battaglia foi eleito o primeiro presidente. Os fundadores trabalhavam naestradade ferro SãoPaulo Rai- lway. E foi no contato com os in- gleses, inventores do futebol, que conheceram e se apaixona- ram por aquele que se tornaria o esporte mais popular do mundo e marca registrada do Brasil no exterior. Nascia ali a vontade de criar um clube de futebol. Da Inglaterra veio também a inspiração para o nome. Naque- le ano, o interesse dos brasilei- ros pela modalidade motivou al- guns times da terra da rainha a atravessarem o Atlântico. Um dos que desembarcaram por aqui foi o Corinthians, de Lon- dres. Trata-se de uma equipe amadora, fundada em 1882 e que, desde 1939, quando se jun- tou ao Casuals, transformou-se no Corinthian-Casuals Football Club, cujo uniforme é baseado nas cores marrom e rosa. Clube fundado, nome escolhi- do, faltava definir a sede. Os ab- negadosfundadoresjuntaramal- guns colaboradores e alugaram um terreno na Rua José Paulino, que foi aplainado e transforma- do em um rústico campo de fute- bol. O processo foi tão rápido que,duas semanas depois, no dia 14desetembro,osprimeirosatle- tas já se movimentavam por ali. Em uma época na qual o fute- bol era ligado à aristocracia, a ori- gem humilde ajudou na populari- zação do time. O clube se tornou famoso. De acordo com o site ofi- cial, “em 1913, o Corinthians plei- teou uma vaga junto à Liga Paulis- ta de Futebol e foi aceito, tornan- do-se, assim, o quarto dos chama- dos ‘três mosqueteiros’ (os outros eram Americano, Germânia e In- ternacional). Essa foi a origem do mascote corintiano”. O famoso hino, intitulado “O Campeão dos Campeões”, foi composto no início dos anos 50 pelo radialista Lauro D’Ávila. 1910a1960 Luiz Fabbi foi o autor na vitória por 2 a 0 sobre o Estela Polar, em 14 de setembro de 1910, no Campo da Rua dos Imigrantes (atual rua José Paulino, no Bom Retiro). Jorge Campbell fez o 2º Campeão paulista invicto em 1914, com dez vitórias em dez jogos, o ataque fez 37 gols, 12 de Neco. A defesa sofreu 9 gols 1926 Desde sua fundação, o Corin- thianschamavaaatenção pelafa- cilidade em cativar o público, identificadocomaorigemhumil- de do clube. A torcida crescia em ritmo frenético, assim como o cartel de títulos da sensação alvi- negra.Nadécadade20,porexem- plo, o Corinthians venceu cinco Paulistas. Além disso, foram três tricampeonatos (22/23/24, 28/29/30 e 37/38/39, além de mar- car a maior goleada de sua histó- ria: 11 a 0 no Santos. Em 1928, dois anos depois de comprar um terrenoaoladodoRioTietê,inau- gurava a Fazendinha. Em 1954 conquistava um dos mais impor- tantes troféus de sua história: o Paulista do 4.º Centenário (foto). FOTOS ARQUIVO/AE CARLOS FENERICH/AE–31/7/1988 ORLANDO KISSNER /AE–16/12/1990 GREGG NEWTON/REUTERS–14/1/2000 CELSO JUNIOR/AE–29/5/2001 O primeiro gol Nasceu do povo e para o povo
Posted on: Sat, 06 Jul 2013 19:10:34 +0000

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