Uma reportagem recente do jornal Público (disponível para - TopicsExpress



          

Uma reportagem recente do jornal Público (disponível para leitura aqui » tiny.cc/ha691w), abre mais uma janela para o mundo hostil dos call center. Habituadas à opacidade destes territórios de excepção em que os direitos ficam à porta, as empresas obviamente não gostam que se conheça o que se passa no seu interior. Trabalho duro e repetitivo, totalmente controlado ao minuto, salários muito baixos e coacção permanente a fazer lembrar tempos prévios aos direitos laborais: este modelo de trabalho extenuante e muito mal pago, com grande rotação em que toda a gente é descartável, recorrendo a múltiplas qualificações e competências das suas vítimas, continua nestas autênticas fábricas de precários. O facto de Portugal estar na mira das multinacionais de call center, atraídas pelos baixos salários e qualificações disponíveis, é também bastante elucidativo do que significa para o conjunto da população o aprofundamento do regime da austeridade, baseado no desemprego e na precariedade. Guilherme Ramos Pereira, secretário-geral da Associação Portugal Outsourcing, explica com total clareza como os tempos são favoráveis para o seu negócio: “Com a crise, há de facto uma oportunidade excepcional”.
Posted on: Sat, 24 Aug 2013 00:30:46 +0000

Trending Topics



Recently Viewed Topics




© 2015