Uma visão de continuidade das relações evolutivas... São - TopicsExpress



          

Uma visão de continuidade das relações evolutivas... São muito variadas as condições que envolvem a vida humana. Condições financeiras, de saúde, meio em que vivem... Desta forma, uns têm desde cedo, todas as condições de conforto, as melhores condições para estudar, cuidar da saúde, da alimentação, frequentando ambientes saudáveis, mais propícios ao desenvolvimento de pessoas bem sucedidas financeira e intelectualmente. Por outro lado, pessoas há que desde o berço passam por todo tipo de privação. Passam fome, dificuldades no acesso a educação e saúde. Estão expostos a exemplos menos felizes de roubo, violência, tráfico... Estes, expostos a todo tipo de dificuldade, tentações, maus exemplos, com certeza terão um caminho mais difícil a trilhar. Uns e outros, porém, terão sempre a própria vontade para fazer as escolhas dos caminhos que vão percorrer. Se certos ou errados, Deus julgará. Não seria justo se Deus julgasse a uns e outros da mesma forma, com o mesmo rigor. E não é mesmo assim que acontece. Deus julga de acordo com o alcance do entendimento daquele que é julgado. Também não seria justo se Deus desse a uns a abundância enquanto a outros fosse reservada a privação. Seria uma preferência de Deus escolhendo quais dos seus filhos teriam mais fácil acesso as coisas do mundo enquanto outros seriam os que, sem esta preferência, seriam os que seriam obrigados a trilhar caminhos mais difíceis e com a mesma obrigação em acertar. Mas Deus é justo e bom, e dá a cada um dos seus filhos os mesmos meios para se adiantarem, progredirem. Limitando nosso ponto de vista ao mundo, teremos sempre muita dificuldade em compreender esta justiça, mas expandindo este ponto de vista para além desta vida, a compreensão começa a ficar mais acessível. O Espiritismo nos mostra que somos seres eternos, criados por Deus na condição de Espíritos simples e ignorantes, mas perfectíveis. Ou seja, estamos destinados a perfeição. A perfeição só se alcança pela vivência e estudo de tudo o que está ao alcance do conhecimento, e seria impossível se estudar e vivenciar tudo em uma única existência. Somos eternos enquanto Espíritos, e na necessidade de aprendizado e vivência, voltamos aqui inúmeras vezes. Reencarnamos. A reencarnação é uma prova de que Deus nos ama e nos dá todas as oportunidades de nos depurarmos, de alcançarmos a perfeição. Mais do que isso, é uma prova da sua justiça. Se hoje parece que uma parte dos filhos de Deus recebem todos os benefícios materiais enquanto outros passam por dificuldades, isto deixa de ser uma condição determinante para o futuro eterno do Espírito, já que em encarnações futuras ou pretéritas, os papéis de riqueza e pobreza, saúde ou doença, estavam ou estarão invertidos. Estes aspectos passam a ser então acessórios do processo educativo a que estamos todos submetidos. Recebemos em determinados momentos facilidades que nos ajudam a caminhar mais rápido, em outros recebemos dificuldades que testam nossa determinação e se realmente aprendemos. Se realmente aprendemos, antes de tudo, os valores do Espírito eterno, que precisa progredir em conhecimento, mas principalmente em capacidade de amar, de fazer escolhas corretas, não mediante conceitos da sociedade, mas diante dos ensinamentos da religião de Deus trazidos a nós pelo trabalho de amor materializado na Terra com o nome de Jesus. Bem, se vivemos várias vezes, é natural que tenhamos de estar em algum lugar quando não estivermos encarnados. Afinal, não deixamos de ser algo só porque deixamos de ter um corpo. Há de haver então um mundo dos Espíritos como há o mundo dos encarnados. O Espiritismo, codificado por Alan Kardec nos traz a informação que os Espíritos estão por toda parte, inclusive ao nosso redor. Ocupam regiões felizes ou não, de acordo com a condição que esteja o Espírito. (Aqui vale abrir um parêntese para avaliarmos que, se um Espírito terá que voltar a reencarnar para continuar seu processo evolutivo, o desencarnar não poderá elevar aquele Espírito a condição de um ser perfeito, infalível). Desta forma há no mundo dos Espíritos entidades nas mais variadas condições de felicidade ou infelicidade, saúde ou doença, bondade ou maldade, sabedoria ou ignorância, que buscam o bem ou o mal das pessoas, que as orientam ou as enganam. Há aqueles que não perdoam seus desafetos e inclusive os perseguem. Há ao nosso redor e por toda parte, estas e tantas outras categorias de Espíritos, quanto há de pessoas no mundo. E, se tanto eles quanto nós os encarnados, somos Espíritos, estamos ao alcance uns dos outros. A única barreira aparente entre os dois mundos é o corpo físico, mas este deixa de ser uma barreira quando aprendemos que mesmo estando vivos, temos uma liberdade relativa e em determinadas circunstâncias, como o transe mediúnico ou o sono, nos separamos do corpo e entramos em contato com o mundo dos Espíritos. Neste momento, teremos contato com todos aqueles que nos rodeiam e a única coisa que poderá nos ajudar a estar em contato com os bons ao invés dos maus, será o sentimento que nutrimos, a sintonia que tivermos com uma ou outra condição emocional. Se tivermos bom coração, se desejarmos o bem dos outros, atrairemos para perto de nós aqueles Espíritos que têm afinidade com esta condição. O contrário também é verdadeiro. Se tivermos o coração mau, se formos violentos, vingativos, o que de mau pudermos nutrir dentro de nós, serão estes mesmos sentimentos e pensamentos que caracterizarão aqueles a quem atrairemos. É muito comum identificarmos um fenômeno mediúnico por efeitos que saltam aos olhos, como a psicofonia ou psicografia, onde os Espíritos falam ou escrevem utilizando a boca ou as mãos do médium. Mas a mediunidade vai muito além disso. Todo fenômeno mediúnico nasce em níveis bem mais profundos do que o corpo físico. Tudo se inicia no pensamento. Lá se inicia o processo de aproximação fluídica entre encarnados e desencarnados que desencadeará um fenômeno que possa ser visto por todos, culminando numa incorporação ou psicografia, como pode se manter em nível mental, não passando aos olhos de pessoas menos avisadas de um pensamento que veio em nossa mente. Um guia que se manifesta e dá orientação através de um médium poderá, talvez mais vezes do que no centro pela incorporação, ajudar através do pensamento. Podem sugerir um pensamento, dar uma intuição de um caminho a seguir, de uma resolução a tomar. Neste momento, sem a certeza se a ideia foi nossa ou se foi sugerida, teremos nossa fé a prova. Fé em nós e nos nossos maiores. Se agimos, receberemos o mérito pela ação tomada. Mas, não esqueçamos da quantidade de condições de Espíritos que nos rodeiam e que podem estar buscando nos influenciar pelo pensamento. Se houver próximo a nós um Espírito que só tem interesse em enganar, se este Espírito for alguém com quem tenhamos errado no passado e seu único intuito seja de se vingar nos induzindo ao erro? Como vemos, através do nosso pensamento sempre poderá chegar um bom conselho, mas também uma indução ao erro, muitas vezes de consequências graves. Tenhamos em mente que somos Espíritos eternos, que já vivemos aqui muitas vezes e que muitas outras ainda viveremos. Tenhamos em mente que igualmente ao mundo físico, existe outro mundo, o Espiritual, e estes dois mundos se interpenetram e se influenciam o tempo inteiro. Não duvidemos. Somos todos médiuns e recebemos constantemente influencias boas ou más vindas do plano Espiritual. Se Deus nos tivesse feito perfeitos, nenhum mérito teríamos nesta perfeição, desta forma, as nossas escolhas são as experiências que vão nos dar o mérito pelo acerto ou a responsabilidade, quando for um erro. Em que pensamos? Que tipo de pensamento nos dá prazer? Quais deles temos mais vontade de transformar em ação? Somos o que pensamos, e somos acompanhados daqueles que são nossos iguais. Mas também recebemos a visita constante de benfeitores que buscam nos elevar acima de onde estamos. Nos auxiliar na escalada rumo a perfeição. Que possamos ter em mente que somente aprendendo mais do que sabemos conseguiremos alçar voos maiores, nos libertar das condições que nos trazem sofrimentos hoje. Somente fazendo o certo, abrindo mão dos erros de hoje, conquistaremos méritos evolutivos. O parâmetro? Jesus. Ele nos ensinou que devemos amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos. O primeiro mandamento do Espiritismo é: Espíritas, amai-vos. O segundo: Espíritas, instruí-vos. Buscando entender e praticar os ensinamentos de Jesus estaremos dando os passos necessários para nossa evolução. Buscando estudar o Espiritismo e as relações entre os dois planos da vida aprenderemos a diferenciar entre ajuda do Céu ou a armadilha daqueles que ainda não conseguiram perceber que há um Pai amoroso de braços abertos aguardando nossa chegada em sua casa.
Posted on: Wed, 26 Jun 2013 00:16:25 +0000

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