VERDADE ARREBATADORA. Um leitor menos dedicado ao saber, pode - TopicsExpress



          

VERDADE ARREBATADORA. Um leitor menos dedicado ao saber, pode precipitadamente concluir: cracia = poder; demo = comunista, ateu, anticristão, coisa ruim, cramunhão, etc. Portanto, democracia poderia induzir ao conceito de exercício do poder pelo demônio. Mas, não é bem assim. É peor! O mau exemplo vem da antiga Grécia. Lembremo-nos que n’aquela anarquia, não havia príncipes, reis ou imperadores. Isso significa que banqueiros, senhores da mídia, tribunais, conglomerados industriais, agronegócios e outras oligarquias, não podiam interagir sob os favores de um poder centralizado com a mão de ferro, coração de prata e mente de oiro. As decisões da sociedade deveriam passar pelo palpite da turbamulta ignara, com a mente entorpecida pela pinga. Neste Monte Paschoal, muitos tentaram dar uma significação mais apropriada ao termo, incluindo a gloriosa redentora, que nos proporcionou dias de glória. Porém, por forças que vão além do mal, lhes impingiram pugna! Os baluartes caíram sob o poder extrasuperdemoníaco de perseguidores, que estavam em nome de quem, … de quem? Da gentalha! Que humilhação desnecessária para os heróes. São muitos que formam um verdadeiro panteão de mártires, ungidos que jamais submeteriam suas inexoráveis autoridades a uma praça pública, para ouvir balbuciar de bêbados, fomentados pela bolsa-miséria, em busca de sábias e legítimas decisões. O leitor pode indicar algum? Destacamos dois baluartes dessa linha de pensamento. Durante o julgamento do maior escândalo pós big-bang, um juiz imaculado, propôs a magistral redefinição de conceitos: “na solução de questões socialmente controversas como reflexo de uma nova configuração da democracia que, já não mais se baseia apenas no primado da maioria e no jogo político desenfreado.” (pausa para reflexão – DAW). Nesse sentido, “apresenta-se a Corte como mais um instrumento catalizador de aspirações e interesses relevantes, sendo que seu peculiar modo de enfrentamento das questões polêmicas, técnico, imparcial e motivado, (prolongada pausa para reflexão – DAW)estimula aqueles que não concordam com determinada orientação a aceitá-la e cumpri-la – trata-se, portanto, de legitimidade democrática”. Pausa, muita pausa nessa hora. Após anos de submissão ao comunismo ateu, um escriptor neotérico, conseguiu evoluir para a liberdade (inclusive de mercado), disposto a alçar vôos mais altos. Em síntese, ele arrebata esse (des)governo que aí está, por ser antidemocrático e neopopulista, que conquista o poder em eleições, e busca melhorar as condições dos setores mais carentes, como forma de eternizar-se no poder (nova e prolongada pausa, com suspiros e gemidos – DAW). E aponta que aí há um sofisma, colocando o povo como dono do poder. A intolerância do populismo como ditadura da maioria, não permite expressão da OPINIÃO PÚBLICA contrária e, portanto, tem como inimiga natural a liberdade de imprensa. Pausa para o orgasmo. De facto, a expressão da patuléia através do voto, não significa que constitua ou legitime um governo. Isso é a desgastada democracia, a ditadura das urnas, o pior dos mundos. Só tem espaço no campo ideal, mas impossível de se praticar. Sobrepõe a virtude à fortuna, não respeita as castas, e não se submete à liderança das elites mais preparadas para poder se viabilizar. Impõe a vontade popular, desconsiderando a opinião pública, expressa pela livre imprensa (essa é a melhor!). Há interesses maiores e mais nobres que devem ter prioridade. E absolutamente, não é o representante eleito que tem representatividade. (Blog: Hariovaldo Almeida Prado)
Posted on: Tue, 13 Aug 2013 22:19:14 +0000

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