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VOCÊ SABIA... que, neste dia 9 de setembro, são comemorados os 152 anos de NUPORANGA? É da sua história oficial que, em 1.837, em terras da Fazenda Ressaca, herdada por Desidéria Pinto Guimarães, surgiu o “Arraial da Desidéria”. Com a sua evolução e partilha da área, em 09 de setembro de 1.861, ali foi construída uma capela, em louvor ao Espírito Santo, tendo sido o patrimônio constituído por doação de terras feita pelo casal Bernardino Pereira da Silva e sua mulher Júlia Rosa Falconieri. A povoação passou a chamar-se “Espírito Santo de Batatais”. Este nome, porém, foi , em 1.896, foi substituído por NUPORANGA. O nome significa campo ( nhu ) formoso/belo ( poranga ). O Município, dos mais antigos além Rio Pardo, ao lado de Batatais e Franca, teve um normal desenvolvimento econômico, cultural e político administrativo, emancipando-se de Batatais, em 1890, e sendo elevado a comarca, em 1892, compreendendo e sua área os atuais municípios de Orlândia, Morro Agudo, Ipuã, São Joaquim da Barra e Guairá. Todavia, em 1909, em decorrência da extensão dos trilhos da Cia. Mogiana de Estradas de Ferro, sofreu o debacle com a transferência da sede do município e da comarca para o Distrito de Vila Orlando ( atual Orlândia), resultado do trabalho e prestígio político do Coronel Francisco Orlando Diniz Junqueira, que era vereador em Nuporanga. O ressentimento de suas principais lideranças contra o coronel, que era do Partido Republicano Paulista, e sua facção política era conhecida por “Jaburu”, contribuíram para o apoio dado à dissidência do Partido Republicano Municipalista, que veio a ser conhecida por “Gafanhoto”. Esse apoio foi decisivo para que, na ocasião, Orlândia, então sede do município, perdesse área com a emancipação de São Joaquim da Barra, reduto dos desafetos ( Gafanhotos) do Coronel Orlando ( por sinal, era a maioria deles seus próprios parentes Junqueira). A volta por cima, começou em 1926 quando Nuporanga voltou a ser município. Em 17 de junho de 1969, voltou a ser comarca e ainda foi elevada à condição de Estância Climática. Como curiosidade do lugar, uma interessante revelação. Em 1.901, um vereador, ex-intendente, Capitão Luiz de Mello Marques, o qual viera para Nuporanga assim que deixara a Escola Naval, na condição de 2º Tenente, e ali exercia a função de Engenheiro Agrimensor, apresentou, no Arsenal da Marinha do Rio de Janeiro, o invento de um submarino, tendo a experiência sido um sucesso. Esses acontecimentos são lembrados nos símbolos do município. A propósito do brasão, a par dos símbolos decorrentes da tradição luso-católica, aparecem os símbolos locais, como o fogo do Espírito Santo, a evocar o antigo nome, as âncoras a lembrar o invento de Luiz de Mello Marques, o café, de saudosa lembrança e a divisa “Magnam Facio Patriam”( Eu faço uma grande pátria ). O hino exalta a volta por cima depois da queda: “Ó gente indomável, que os males venceu, sorrindo amorável, caiu e s’ ergueu”. CONFIRA, no site plataformaverri.br , as sinopses dos livros sobre NUPORANGA, nos links: plataformaverri.br/index.php?bib=1&local=book&letter=N&idCity=72&idCategory=1&idBook=788 plataformaverri.br/index.php?bib=1&local=book&letter=N&idCity=72&idCategory=1&idBook=789 plataformaverri.br/index.php?bib=1&local=book&letter=N&idCity=72&idCategory=1&idBook=790 plataformaverri.br/index.php?bib=1&local=book&letter=N&idCity=72&idCategory=5&idBook=791 plataformaverri.br/index.php?bib=1&local=book&letter=N&idCity=72&idCategory=5&idBook=792 plataformaverri.br/index.php?bib=1&local=book&letter=O&idCity=74&idCategory=9&idBook=1334
Posted on: Mon, 09 Sep 2013 11:32:50 +0000

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