Vegetarianismo de Adolf Hitler Além de não fumar e não ingerir - TopicsExpress



          

Vegetarianismo de Adolf Hitler Além de não fumar e não ingerir bebidas alcoólicas, Adolf Hitler era vegetariano. Acredita-se que pelas teorias de Richard Wagner em relação ao vegetarianismo, Hitler aderiu à ideia. O vegetarianismo era como um passo para o utilitarismo, cujos ideais nos levam a crer que o que fazemos é primeiramente para propor o nosso conforto e bem-estar, mas diferente do egoísmo, o utilitarismo preza o bem-estar dos outros também. Richard Wagner publicou sobre o vegetarianismo em ensaios de Arte e religião 1 Vegetarianismo De acordo com taquigrafias da época transcritas por Hugh Trevor-Roper de conversas entre Hitler e seu séqüito no período compreendido entre julho de 1941 e novembro de 1944, Hitler disse que se considerava um vegetariano. Essas conversas foram compiladas e publicas com o título de Hitler’s Table Talk. A POSTERIORI algumas notas foram editadas por Martin Bormann. De acordo com a transcrição datada de 11 de novembro de 1941 Hitler disse: “Podemos lamentar que estamos vivendo num mundo em que há dificuldades para formar uma idéia do mundo futuro, mas há uma coisa que posso prever para todos: O mundo será vegetariano.” Em seu foro íntimo, Hitler vivia dizendo dos benefícios de se alimentar de frutas, grãos e verduras. Tentava mostrar às pessoas como isto era saudável. Frequentemente durante jantares, Hitler contava aos seus convidados que estavam comendo carne da sua visita a um matadouro na Ucrânia. De acordo com o escritor Bee Wilson, o fato de Hitler não comer carne não estavam ligado ao utilitarismo nem à piedade dos animais, mas sim, seguir ideais de um ídolo seu e se divertir em jantares contando de sua visita ao matadouro ucraniano e vendo a cara enojada de seus convidados. No entanto, a ideia do escritor está sendo razoavelmente contrariada na série produzida pela BBC: “The Nazis: A warning from history”, que mostra cenas do Hitler virando o rosto quando aparece uma cena de animais sendo torturados no filme que estava assistindo e pedindo que as pessoas ao seu redor o avisassem quando a cena tivesse acabado. O documentário também comenta sobre leis nazistas para proteção dos animais, que eram criadas sem precedentes. Em um artigo da revista inglesa Homes & Gardens de novembrod e 1938 descrevendo a casa de montanha de Hitler, The Berghof, Ignatius Phayrethe escreveu, "Apesar de vegetariano, sua cozinha possuía variedades incríveis de alimentos. Mesmo em sua dieta vegetariano, Hitler tem algo de gourmet — como Sir John Simonn e Anthony Edenn ficaram surpresos em notar em sua visita ao Berghof certa vez. O chef de cozinha de Hitler, Herr Kannenberg, inventa muitos pratos salgados e variados, agradáveis aos olhos, assim com para o paladar, atendendo as exigências de Hitler. Em suas “table talks”, Hitler faz referências ao Império Romano, de como o exército se alimentava de frutas, cereais, grãos e vegetais. Joseph Goebbels descreve Hitler como um comprometido vegetariano(26 de abril de 1942): “Grande parte de minha conversa com o Fuhrer hoje foi a respeito do vegetarianismo. Hoje, ele acredita mais do que nunca que comer carne é prejudicial para a humanidade. Claro que ele sabe que durante a guerra não se pode cortar completamente a carne, no entanto, depois da guerra ele pretende resolver este problema. Talvez ele esteja certo. Certamente que seus argumentos são bons.” Martin Bormann, como líder do secretariado do partido nazista (além de secretário particular do Hitler) é considerado por muitos historiadores como o segundo líder mais importante dentro do partido, construiu uma estufa em Berchtesgaden para manter o fornecimento de legumes e verduras para o Hitler durante a guerra. Hitler durante sua vida demonstrou atitudes a favor dos animais, como por exemplo, evitando o uso de cosméticos que tivessem origem animal. Frequentemente criticava Eva Braun pelo uso de maquiagem. O psicoanalista alemão, Erich Fromm, disse que o vegetarianismo de Hitler, assim como suas atitudes com animais funcionavam como uma espécie de culpa que ele carregava pela suicídio de sua sobrinha, tentando provar aos outros que ele era incapaz de matar qualquer ser vivo ou levá-lo à morte. Questionando o vegetarianismo de Hitler O autor Rynn Berry, um advogado de direito dos animais, diz que apesar de seus ideais de Richard Wagner com o utilitarismo e se dizer totalmente vegetariano e protetor dos animais, Hitler nunca deixou de consumir produtos de origem animal. Berry argumenta que muitos historiadores utilizam o termo vegetariano para evidenciar apenas uma redução do consumo de carne diário. O autor Robert Payne, em sua biografia de Hitler, “The Life and Death of Adolph Hitler (Praeger, 1973)”, põe em xeque a veracidade deste vegetarianismo, mostrando que, na verdade, o vegetarianismo de Hitler era apenas mais uma arma da engrenagem propagandística de Joseph Goebbels: "O ascetismo de Hitler teve um importante papel na projeção de sua imagem para a população alemã. De acordo com muitos testeminhos e historiadores, Hitler não fumava nem bebia, além de não comer carne e não ter uma relação muito próxima com as mulheres (misoginia). Apenas a primeira parte é veridical, considerando que frequentemente ele tomava cerveja e vinho, além de comer salsicha e manter uma amante ao longo de sua vida. Este ascetismo hitleriano, era, na verdade, pura invenção de Goebbels para melhorar a imagem de Hitler com os alemães e para aumentar seu auto-controle, além de ser uma maneira para tratá-lo como um semi-Deus, causando um distanciamento entre Hitler e os “mero mortais”.De fato, ele era marcantemente indulgente com ele mesmo e possuía ideais ascéticos (é válida uma leitura de “Genealogia da moral”, de Nietzsche, para compreender melhor o ascetismo). Seu cozinheiro, um homem extremamente gordo, Willy Kannenberg, fazia diversos pratos exóticos e era tratado como “bobo da corte”. Apesar de Hitler não ter muito gosto por carnes, exceto sob a forma de salsichas e nunca ter comido peixe, ele gostava de caviar .... " (p. 346) No livro, “Por dentro da mente de Hitler”, é dito: "Se ele não come carne, ingere bebidas alcóolicas, nem fuma, não é devido ao fato de que ele tem algum tipo de inibição ou faz isso porque ele acredita que irá melhorar sua saúde. Ele abdica destas vontades porque ele segue passos de um grande alemão, Richard Wagner, ou porque ele descobriu que este estilo de vida aumenta sua energia e vitalidade para exercer sua função de líder cada vez melhor." A edição de 14 de abril de 1996 do New York Times, inclui uma descrição da dieta de Hitler, publicado anteriormente num artigo de 30 de maio de 1937, “Em casa com o Fuhrer”."É sabido que Hitler é vegetariano, não ingere bebidas alcoólicas nem fuma. A maior parte de suas refeições consiste, basicamente, em alimentos com ovo, sopa, vegetais e água mineral, no entanto, de vez em quando ele se delicia com uma fatia de presunto e alivia o tédio da sua dieta com iguarias como caviar...” Traudl Junge, que se tornou secretária de Hitler em 1942, informou que ele sempre recusava carne, mas seu cozinheiro Kruemel às vezes adicionava um caldo de origem animal ou gordura animal em suas refeições. Na maior parte das vezes, o Fuhrer percebia, e logo começavam suas dores de barriga" Junge disse. "Depois de certo tempo, Hitler comia apenas sopa com batatas amassadas." Em 1943, Marlene von Exner se tornou a nutricionista do Hitler e disse que adicionou medula óssea às suas refeições sem seu conhecimento porque ela desprezava sua dieta vegetariana. Há uma questão também, que vê se o Estado de Hitler apoia ou não este vegetarianismo. É alegado pela comunidade vegetariana britânica que Hitler fechou algumas organizações vegetarianas, como a "Vegetarier-Bund Deutschlands” (fechada pelos nazistas em 1936). No entanto, deve-se considerar que, com a aumento do intervencionismo estatal em todas as esferas da sociedade, muitas organizações independentes foram fechadas, não só as vegetrianas. "Vegetarier-Bund Deutschlands" só retomou suas atividades normais depois da Segunda Guerra Mundial em 1945. De 1936 até a morte de Hitler em 1945, Theodor Morell, seu médico pessoal, lhe dava alguns suplementos que possuíam alguma origem animal. Morell dava diariamente à Hitler algumas injeções de vários suplementos contendo produtos de origem animal, como a Glyconorm, um composto injetável que continha vitaminas B1, B2 e C, músculo cardíaco, glândula supra-renal, fígado e pâncreas. Algumas outras soluções injetáveis contendo placenta, testosterona bovina e extratos contendo vesículas seminais e próstata para combater a depressão. Na época era comum acreditarem que estes extratos de animais dariam uma juventude mais duradoura. pt.wikipedia.org/wiki/Vegetarianismo_de_Adolf_Hitler
Posted on: Thu, 26 Sep 2013 18:56:33 +0000

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