Viagens em Grupo – mitos, magia e as pontes de - TopicsExpress



          

Viagens em Grupo – mitos, magia e as pontes de pontinhos Será que uma viagem em grupo é melhor ou pior que uma viagem individual ? A pergunta tem suscitado diversas respostas dependendo de uma série de fatores .... como quase tudo na vida ... Temos sempre o costume e mesmo a necessidade de rotular as coisas ... até para facilitar nossa vida e fechar questões .... Justamente pela questão do rótulo, desta necessidade, sobrevêm os preconceitos ... que são justamente, como o próprio nome diz, conceitos tidos antes do fato acontecer ... pré-julgamentos ... Então vamos lá, jogar lufadas de ar fresco sobre esse velho conceito. Vamos examiná-lo à luz da ciência, dissecá-lo, para entendê-lo em suas diferentes nuances. Na visão mais arcaica, tradicional, que provavelmente fincou raízes sobre nós, uma viagem em grupo reunia um certo número de pessoas sem experiência em viajar, conduzidos por um guia sem experiência em gente, para um destino desconhecido para a maioria destas pessoas. Ou seja, era quase como uma caixa preta, e todos eram tratados da mesma maneira, como se fossem areia da mesma praia. Originalmente, nestas viagens, os guias eram estimulados a levar as pessoas do grupo para comprar em determinadas lojas, onde ganhavam sua comissão .... e o foco não era, definitivamente, a experiência individual. Aliás, esta palavra nem passava pela cabeça das operadoras que organizavam estas viagens. As viagens eram meramente atividades para se ganhar dinheiro, e ponto. Os clientes eram tratados como passageiros, ou seja, meros indivíduos que compravam passagens de um produto, no caso a viagem, já pronto. Sem maiores discussões, ou seja, espaço para a realização individual da pessoa. Perguntar o que ela buscava com aquela viagem também não passava pela cabeça, ou pelo processo, dos vendedores destas viagens. O guia era aquele sujeito que marcava horários ... como um bedel .....para entrar no ônibus, para sair do ônibus, para descer na loja, para almoçar, e sempre fica aquela imagem caricata do sujeito na porta do ônibus enxotando as pessoas para baixo ou para cima. Como um rebanho. E a viagem ficava com cara de rebanho de ovelhas sendo tocadas pelo pastor. A imagem congelou. Mas os tempos mudaram. As pessoas aprenderam a viajar. A descobrir. A seguir as suas vontades individuais, os seus feelings. O turismo se desenvolveu profundamente. Dando espaço para a segmentação, para o surgimento dos mais diversos perfis de turistas e viajantes. E o que aconteceu com os grupos ? E com a imagem de viagens em grupo? E com as operadoras ? E com as agências ? Pois é .... foram seguir as visões de mundo de seus dirigentes. Hoje em dia é impossível se generalizar a maneira como é visto um grupo. Depende profundamente do que o seu criador, normalmente uma agência, pretende .. e mais, de como ele, ela, enxergam deva ser uma verdadeira viagem, e ainda, se forem antenados com o futuro, imaginam como a verdadeira experiência para seu cliente, a pessoa, o ser que mora dentro da carteira do consumidor. Na visão de alguns dos mais lúcidos e comprometidos empreendedores do segmento a viagem é para ser um instrumento transformacional. Que adicione valor à vida da pessoa que viaja. Que valor é esse ? Isto é profundamente singular e individual , e a arte está em se perscrutar , descobrir, o que move cada um a viajar. Mais, a arte maior está em se harmonizar diferentes perfis de pessoas .. como ? Buscando suas essências ..... assim, quando a essência de fulano toca a essência de ciclano, constrói-se uma ponte imaginária, de pontinhos, entre os dois. Essas pontes de pontinhos, sutis, tênues, se bem nutridas, vão virar laços de amizade, quiçá para toda a vida. Para que isso ocorra as pessoas têm que estar vibrando em seu melhor, de modo a permitir exalar o melhor de suas essências, em suma, deixar fluir a verdadeira pessoa ... e para que isso ocorra as condições reinantes têm que ser as melhores, supremas, dentro da pirâmide de hierarquias de Maslov. Cabe ao guia, ao diretor da viagem, ao líder, conduzir esta alquimia. E ela se acontece quando a pessoa e o grupo percebem que todas as suas necessidades serão atendidas ... desde as básicas, de sono, alimentação, de bem estar físico, segurança ... até as psicológicas, de respeito à individualidade, segurança emocional, preservação do espaço e valores individuais ... Quando tudo isso ocorre, em meio a uma condução segura e inteligente, focada na melhor experiência para o cliente-viajante, a viagem se transmuta, e passa para o reino da magia. E aí, a viagem em grupo deixa de ser uma viagem em grupo, para ser uma viagem mágica com grupo, onde se somam todas as vantagens de um e de outro. E aí se fez história, do qual o cliente-viajante nunca mais irá se esquecer ... pois ela calou fundo em seu ser ... e ele se tornou uma pessoa mais rica ... **** Edgar Werblowsky é diretor e fundador da Freeway. freewayviagens.tur.br [email protected]
Posted on: Fri, 09 Aug 2013 13:44:11 +0000

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