Vocês que vez em quando riem ou não compreendem meu modo de - TopicsExpress



          

Vocês que vez em quando riem ou não compreendem meu modo de falar achei esse mini-dicionario ótimo do goiano. Um micro-dicionário goianês-português para você, quando vier conhecer a cidade e poder usufruir de toda a simpatia do povo goianiense, entendendo tudo que ele diz! Obs.: Os verbetes abaixo servem para todo o Estado de Goiás. ===> * Deixa eu te perguntar - A mesma coisa que deixa eu te falar, mas usado, obviamente, quando você vai perguntar algo. * Chega dói - Chega a doer. Ex.: Deixa eu te falar, essa luz é tão forte que chega dói a vista. Na verdade essa forma pode ser usada com quaisquer outros verbos combinados com o verbo "chegar". Ex.: chega arranha, chega machuca, chega engasga. * Chega doeu - Chegou a doer, ou seja, o passado de chega dói. * Uai - Palavra que normalmente não tem sentido, mais ou menos como o tchê do gaúcho. Usado normalmente em respostas. Ex.: Pergunta: Goiano, você vai à festa hoje?; Resposta: Uai, vou! Nota: Dá impressão que o uai é parecido com o ué usado em outras regiões. Mas o ué muitas vezes é usado no caso de a pessoa achar a pergunta estranha. Quem não conhece pode ficar revoltado com o uso do "uai" já que parece que as pessoas estão insinuando que você pode estar perguntando alguma idiotice. Só que as pessoas falam uai por falar. * Encabulado - Impressionado. Ex.: Estou encabulado que você nunca tenha ouvido alguém falar "chega dói" antes. * Bão? - Goianês para "Tudo bem?" Também é usada a forma bããããão? * Tá boa? - Goianês para "Tudo bem?" usado para mulheres. Em outras regiões do Brasil seria interpretado de outra forma… * Bão mesmo? - É comum usar o "mesmo?" depois de coisas como "e aí, tá bom/bão", como se pedisse uma confirmação de que a pessoa tá bem e não apenas fingindo que está bem. * Piqui - Pequi, fruto típico de Goiás, bastante usado na culinária goiana. * Mais - substituto goiano da conjunção "E". Ex.: Eu mais fulano estamos no Goiás. * No Goiás - Em Goiás. * Na Goiânia - Em Goiânia. * Pit Dog - Uma espécie de filho bastardo de uma lanchonete com uma barraquinha de cachorro-quente. Apesar desse nome estranho, os sanduíches são muito bons! * Queijim - Rotatória. * Tem base? - Expressão tão goiana que existe até em slogan impresso em bandeiras e camisetas exaltando o Estado: "Sou goiano. Tem base?". Pode ser traduzido como "Pode uma coisa dessas?", só que usado com muito mais frequência. * Mandruvá - Mandorová. * Coró - mesmo que mandruvá. * Calçada - Pode significar: 1. Lugar para estacionar carros; 2. Local onde se colocam as mesas dos botecos e restaurantes. Note que não existe, em Goiás, calçada no sentido de lugar para pedestre, pois não sobra espaço para pedestres entre os carros e as mesas. * Anêim - Algo que parece ter vindo de "Ah, não!", que virou "Ah, nem!" Mas, às vezes, é simplesmente usado na frase com um sentido de desagrado. Quando vejo escrito por aí, vejo o povo escrevendo "anein", "aneim", "anêim" e outras variantes. Ex.: se eu ia viajar com a turma e de repente não posso mais, alguém exclama: "Anêeeim! Que pena!" * Arvre - Árvore (isso me lembra "As arvres somos nozes") * Arvrinha - Árvore pequena. * Arvrona - Árvore grande. * Madurar - Amadurecer. * Corguim - Lê-se córrr-guim. Diminutivo de corgo. * Corgo - Lê-se córrr-go. Córrego. * Quando é fé - Algo como de repente, ou até que. Ex.: "Estava no consultório do dentista, ouvindo aquele barulhinho de broca, e quando é fé sai um menininho chorando de lá." * Num dô conta - Pode ser traduzido como Não consigo, não sei, não quero, não gosto, etc. No resto do País, não dar conta é usado mais no sentido de "não aguentar". Por exemplo: Não dei conta do recado, ou Não dou conta de comer isso tudo sozinho. Já aqui em Goiás é usado para quase tudo. Ex.: Num dô conta de falar inglês ("não sei falar inglês"); Num dô conta de continuar em Goiânia nas férias ("Não quero/não aguento continuar em Goiânia nas férias); Num dô conta de imprimir usando esse programa ("não sei imprimir usando esse programa"). * De sal - Salgado. Ex.: Pamonha de Sal. (Eu jurava que era de milho...) * De doce - Se "de sal" é salgado, então "de açúcar" é doce, certo? Errado! Em Goiás as coisas não são doces, elas são de doce. Fonte: Meu estado de Goias. Então Cezar Freitas; Flavio Castro, Carlos Gomes Ribeiro Junior; Caroline Raiacovitch Biazi; Jenny Fachi; Thais Cristiane Barro; Rodrigo Dal Vesco Rodrigues; Lucieli Becker. Vocês que vez em quando riem ou não compreendem meu modo de falar achei esse mini-dicionario ótimo do goiano. Um micro-dicionário goianês-português para você, quando vier conhecer a cidade e poder usufruir de toda a simpatia do povo goianiense, entendendo tudo que ele diz! Obs.: Os verbetes abaixo servem para todo o Estado de Goiás. ===> * Deixa eu te perguntar - A mesma coisa que deixa eu te falar, mas usado, obviamente, quando você vai perguntar algo. * Chega dói - Chega a doer. Ex.: Deixa eu te falar, essa luz é tão forte que chega dói a vista. Na verdade essa forma pode ser usada com quaisquer outros verbos combinados com o verbo "chegar". Ex.: chega arranha, chega machuca, chega engasga. * Chega doeu - Chegou a doer, ou seja, o passado de chega dói. * Uai - Palavra que normalmente não tem sentido, mais ou menos como o tchê do gaúcho. Usado normalmente em respostas. Ex.: Pergunta: Goiano, você vai à festa hoje?; Resposta: Uai, vou! Nota: Dá impressão que o uai é parecido com o ué usado em outras regiões. Mas o ué muitas vezes é usado no caso de a pessoa achar a pergunta estranha. Quem não conhece pode ficar revoltado com o uso do "uai" já que parece que as pessoas estão insinuando que você pode estar perguntando alguma idiotice. Só que as pessoas falam uai por falar. * Encabulado - Impressionado. Ex.: Estou encabulado que você nunca tenha ouvido alguém falar "chega dói" antes. * Bão? - Goianês para "Tudo bem?" Também é usada a forma bããããão? * Tá boa? - Goianês para "Tudo bem?" usado para mulheres. Em outras regiões do Brasil seria interpretado de outra forma… * Bão mesmo? - É comum usar o "mesmo?" depois de coisas como "e aí, tá bom/bão", como se pedisse uma confirmação de que a pessoa tá bem e não apenas fingindo que está bem. * Piqui - Pequi, fruto típico de Goiás, bastante usado na culinária goiana. * Mais - substituto goiano da conjunção "E". Ex.: Eu mais fulano estamos no Goiás. * No Goiás - Em Goiás. * Na Goiânia - Em Goiânia. * Pit Dog - Uma espécie de filho bastardo de uma lanchonete com uma barraquinha de cachorro-quente. Apesar desse nome estranho, os sanduíches são muito bons! * Queijim - Rotatória. * Tem base? - Expressão tão goiana que existe até em slogan impresso em bandeiras e camisetas exaltando o Estado: "Sou goiano. Tem base?". Pode ser traduzido como "Pode uma coisa dessas?", só que usado com muito mais frequência. * Mandruvá - Mandorová. * Coró - mesmo que mandruvá. * Calçada - Pode significar: 1. Lugar para estacionar carros; 2. Local onde se colocam as mesas dos botecos e restaurantes. Note que não existe, em Goiás, calçada no sentido de lugar para pedestre, pois não sobra espaço para pedestres entre os carros e as mesas. * Anêim - Algo que parece ter vindo de "Ah, não!", que virou "Ah, nem!" Mas, às vezes, é simplesmente usado na frase com um sentido de desagrado. Quando vejo escrito por aí, vejo o povo escrevendo "anein", "aneim", "anêim" e outras variantes. Ex.: se eu ia viajar com a turma e de repente não posso mais, alguém exclama: "Anêeeim! Que pena!" * Arvre - Árvore (isso me lembra "As arvres somos nozes") * Arvrinha - Árvore pequena. * Arvrona - Árvore grande. * Madurar - Amadurecer. * Corguim - Lê-se córrr-guim. Diminutivo de corgo. * Corgo - Lê-se córrr-go. Córrego. * Quando é fé - Algo como de repente, ou até que. Ex.: "Estava no consultório do dentista, ouvindo aquele barulhinho de broca, e quando é fé sai um menininho chorando de lá." * Num dô conta - Pode ser traduzido como Não consigo, não sei, não quero, não gosto, etc. No resto do País, não dar conta é usado mais no sentido de "não aguentar". Por exemplo: Não dei conta do recado, ou Não dou conta de comer isso tudo sozinho. Já aqui em Goiás é usado para quase tudo. Ex.: Num dô conta de falar inglês ("não sei falar inglês"); Num dô conta de continuar em Goiânia nas férias ("Não quero/não aguento continuar em Goiânia nas férias); Num dô conta de imprimir usando esse programa ("não sei imprimir usando esse programa"). * De sal - Salgado. Ex.: Pamonha de Sal. (Eu jurava que era de milho...) * De doce - Se "de sal" é salgado, então "de açúcar" é doce, certo? Errado! Em Goiás as coisas não são doces, elas são de doce. Fonte: Meu estado de Goias.
Posted on: Sun, 29 Sep 2013 19:06:31 +0000

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