Voluntários de Proteção Civil Todo o Mundo Civilizado e - TopicsExpress



          

Voluntários de Proteção Civil Todo o Mundo Civilizado e países de 3º Mundo possuem, aceitam e reconhecem os voluntários de Proteção Civil. Portugal sofre um atraso de muito anos neste campo. Enquanto por exemplo em Itália, Espanha, EUA, ... os voluntários de proteção civil constituem parte significativa da capacidade de resposta às catástrofes, em Portugal há anos que se fazem campanhas mas, contudo, como instituir voluntários de proteção civil é aos olhos de alguns dirigentes de alguns agentes de Proteção Civil uma ameaça ao seu "core business" a implementação e reconhecimento publico é adiada ano após ano há mais de duas décadas. As Nações Unidas reconhecem que 90% da resposta em caso de catástrofe é do comum cidadão e das organizações voluntárias contudo, Portugal porque felizmente não tem catástrofes à muitos anos, adia a todo o custo o apoio a estas organizações para não comprometer o histórico crescente, "brutal", desmedido e muitas vezes supérfluo apoio do Estado, em que a equidade é pura ficção ciêntifica, assumindo-se esses legislativamente como agentes de proteção civil, ocupando o espaço das organizações voluntárias da sociedade civil organizada capazes de complementar a ação dos agentes e mesmo de desenvolver atividades não desenvolvidas atualmente por falta de vocação de alguns desses atuais agentes, ou que são desenvolvidas sem expressão numérica uma vez que os agentes de socorro estão compreensivelmente mais vocacionados para o socorro que para a prevenção primária. Em Portugal existem 1,2 milhões de pessoas dispostas a ser voluntárias de proteção civil, destas, cerca de 80% já possui competências para o efeito, são técnicos, muitos deles licenciados em áreas técnicas com aplicabilidade em Proteção Civil, são ex técnicos dos serviços municipais e serviços centrais de Proteção Civil, Médicos, Enfermeiros, Psicologos, Psicomotricistas, Cardiopneumnologistas, Engenheiros de Construção Civil, Arquitetos, Engenheiros de Telecomunicações, Técnicos de Ambulância, Radioamadores, Radio-operadores, e tantos outros no ativo ou já reformados mas válidos. São pessoas que não tem disponibilidade ou vocação para ser bombeiros voluntários e cumprir os turnos de voluntariado obrigatórios nos corpos bombeiros voluntários, mas são pessoas com disponibilidade para o treino e formação regular de curta duração, que se predispõe a colaborar em caso de acidente grave, desastre natural ou catástrofe. Na década passada existiu no então Serviço Nacional de Proteção Civil (atual Autoridade Nacional de Proteção Civil) um destes exemplos de voluntariado em proteção civil, um sucesso com provas dadas além fronteiras. Com a fusão do Serviço Nacional de Proteção Civil e Serviço Nacional de Bombeiros (SNBPC), toda a estrutura foi desmantelada irracionalmente, todos os meios foram açambarcados por outros agentes privados ou publico-privados, satisfazendo-se assim o interesse privado em detrimento do interesse publico, garantindo-se assim que este serviço é somente prestado por pessoas remuneradas recrutadas no seio dos corpos de bombeiros voluntários na sua esmagadora maioria. Contudo o país não tem capacidade para remunerar 1,2 Milhões de pessoas e nós Somos 1,2 Milhões de pessoas, 2,4Milhões de mãos dispostas a ajudar, que governo após governo somos ignorados, a quem alguns agentes de proteção civil erguem barreiras de protecionismo do seu "negócio" porque nós o faríamos graciosamente. A Autoridade Nacional de Proteção Civil tem desenvolvido o dialogo com estas organizações voluntárias de proteção civil (OVPC), contudo esta não é uma prioridade dos Governos, não somos alvo das suas melhores atenções. Somos 1,2 Milhões de pessoas que querem ajudar e colaborar, sem intenção de se substituírem aos corpos de bombeiros voluntários e que teriam até muito gosto em se articularem com estes para complementar a sua ação em estreita cooperação e até eventualmente sob a sua coordenação operacional. Não desejamos ser bombeiros amadores, mas sim como em todo o resto do Mundo com excepção de Portugal, VOLUNTÁRIOS DE PROTEÇÃO CIVIL. Podemos desempenhar funções de primeira intervenção no socorro extra-hospitalar, podemos complementar o apoio psicológico que raramente chega às famílias em situação de de crise, podemos colaborar no planeamento de emergência por exemplo no levantamento de riscos e vulnerabilidades, no auxilio aos bombeiros nos grandes incêndios em missões auxiliares, na formação e treino dos voluntários e de toda a população em geral, na logística de emergência, no alojamento de emergência e assistência aos desalojados, e tantas outras funções. Temos empresários de empresas de ambulâncias que querem colaborar voluntariamente, empresários de empresas de transporte internacional, de terraplanagem, de cisternas, da aeronáutica civil, de tantas e tantas atividades indispensáveis em caso de catástrofe. Todos ignorados por um Estado pobre, em que Governos e Estruturas vivem acima das possibilidades do seu povo e lhe impõe um modelo de Proteção Civil insustentável, para proteger os Lobbies. Penso que o socorro voluntário quotidiano deva ser totalmente substituído pelo socorro profissional e que o voluntariado deve constituir uma reserva estratégica para a intervenção em cenários de catástrofe ou desastre natural. Somos Voluntários de Proteção Civil, PORQUE, TODOS PRECISAMOS DE TODOS Digo eu! Que não percebo nadinha disto Autor: João Paulo Saraiva Amaral da Encarnação O texto em causa é uma opinião pessoal, não vinculada a qualquer uma das organizações de que o autor faz parte. youtube/watch?v=pEcUGWTHziQ
Posted on: Tue, 25 Jun 2013 11:13:18 +0000

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