Vítor Bento, hoje no Diário Económico: "No início do actual - TopicsExpress



          

Vítor Bento, hoje no Diário Económico: "No início do actual regime político, a dívida pública era de 15% do PIB e actualmente é da ordem dos 130%. Mas, se se contar com as receitas de privatizações, entretanto dissipadas, e os cerca de 40% do PIB que a inflação dos anos 70 e 80 (juntamente com a repressão financeira então vigente) "limparam" ao valor real da dívida (à custa dos credores nacionais e dos detentores de moeda), chega-se a um valor comparável (com a base de partida) da ordem dos 200% do PIB. Este modelo - gastar por conta do futuro - está pura e simplesmente esgotado e é inviável dentro do euro. Só o regresso a um regime inflacionário (com moeda própria), que possa voltar a espoliar os credores nacionais e os detentores de moeda, permitirá ao Estado continuar a gastar mais do que tem. Para permanecer no euro, teremos, pois, que nos habituar a viver os próximos 25 anos, pelo menos, com excedentes primários. E a questão é esta: conseguirá o sistema político ajustar-se a esta necessidade (ou seja, conseguirão, políticos e eleitores, adaptar o seu "quadro mental" a esta nova realidade); ou acabar-se-á por optar pela saída do euro para poder tornar às "ilusionisses" da inflação?"
Posted on: Wed, 18 Sep 2013 13:18:06 +0000

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