continuação 3 Capítulo 4 ( Parte 15) - Ela fez o que achou - TopicsExpress



          

continuação 3 Capítulo 4 ( Parte 15) - Ela fez o que achou certo, eu amo minha profissão Luan como eu amo a música, como eu amo você. É louco admitir isso, mais hoje, agora, não tenho nenhum ressentimento por isso. A vida segue seu curso não é mesmo? - Não aceito isso. – fala indignado. – você devia ter escolhido a música. - Não precisa, respeite apenas, e não teria sentido sem meu pai. - Ele ficaria feliz já pensou nisso? - Muito, mais não importa, e mães são assim mesmo. – se dá por vencida. - Nem todas. – rebate. - Mais a amo do mesmo jeito. - Eu sei meu amor mais... - Mais nada, agora é a minha vez de perguntar. - Eu não acabei. – insiste. - Primeira – não lhe dá ouvidos – você me acha interessante? – inicia com a mesma pergunta que Luan fez. Dá uma risada alta e diz: - Você ainda tem dúvidas disso? Muito, desde o momento que esbarrou comigo naquele dia, e não me reconheceu, aquela situação inusitada mexeu comigo, uma mulher linda daquelas não me reconhecer? – ela ria – confesso que isso me irritou. - Você que é acostumado a todo mundo te paparicar. – rebate. - Confesso que sim – admite – e aquilo fez nascer um interesse fora do comum, mais que seria esquecido se seu celular não tivesse ficado comigo. Ai deu no que deu. - Porque tantas mulheres Luan? – surgem algumas rugas em sua testa e muda de assunto. Luan entende o que ela quis perguntar e responde: - Não sei, confesso que tentava esquecer você, ou na tentativa ineficaz de encontrar nelas o que só tinha em você. - Elas eram mais belas do que eu. – afirma. - Corpo bonito e carinha bonita sem conteúdo não adianta, satisfaz mais não prende. Você é o arranjo perfeito, como uma canção. - Obrigada. - Só falei a verdade. E você...porque o Sorocaba? - As perguntas ainda são minhas tá? Mais eu respondo...Porque ele é especial, mais não teria dado certo, não é possível se entregar a outra pessoa quando sua alma e seu coração pertence a outra. E não teria a coragem de maxucar os sentimentos dele, iludir, porque eu sei que ele era sincero em cada palavra, cada abraço e cada beijo. – O corpo de Luan estremece ao ouvir aquilo e ela o abraça forte – desculpa. - Eu mereço ouvir isso, mais se estivesse escolhido a ele e não a mim, eu teria ficado triste, mais feliz por você, porque ele cuidaria e te trataria da melhor forma possível, como realmente merece. - Isso não iria acontecer, porque eu escolheria você. Se me dessem um último pedido, eu escolheria você. Se a vida acabasse hoje ou daqui mil anos, eu ainda escolheria sempre você. Não tenha dúvidas disso. - Tenho medo de te perder, parece que a qualquer momento isso pode acontecer, eu as vezes me acho fraco demais. – desabafa em tom de angustia. - Xiiii, eu to aqui e isso não vai acontecer, as vezes tenho a mesma sensação, que isso acabe, que amanhã eu acorde e não esteja aqui comigo, ou que aconteça algo com você e te perca pra sempre, dói até de pensar. - Tá parecendo minhas fãs. – ri tentando acalmá-la. - E eu entendo perfeitamente o que elas sentem, temos medo de perder quem a gente ama, nosso anjo. Tão delas, tão meu. Luan levanta e acaricia seu rosto a olhando nos ohos: - É isso que me faz acreditar que você é a pessoa certa, e não precisa ter medo, nada vai nos separar, e tenho certeza que quando assumirmos, elas vão me apoiar, porque você é o que me faz feliz. Ela dá um breve suspiro e levanta dizendo: - Preciso te entregar uma coisa. – em segundos levante e some das vistas de Luan, voltando com um leve sorriso e algo pequeno em suas mãos. - Toma, é seu. – ele pega o pequeno objeto entendendo o que ela lhe entregava. - São as chaves do seu apartamento? – fala ainda em dúvida. - Eu tneho três copias delas, uma fica comigo, as outras são reservas, pra prevenir caso perca, sabe como é? – ele afirma que sim – nada mais justo do que uma ficar com você. - Mais porquê? - Adoraria chegar e ao abrir a porta encontrar com você aqui. São suas. Ele sorri fechando as chaves entre a mão, como quem acaba de ganhar um prêmio, levanta rápido demais e as guarda em sua mala – não posso perder – fala rindo em sua direção. - É amanhã não é? – sua voz tinha um tom triste. - É, eu liguei pro Wellington, ele tá com um carro, vem me pegar a tarde. – Érika abaixa a cabeça – Ei! Não fica triste, vamos nos ver esse final de semana lembra? – ela concorda em silencio - então não fica assim. - Mais você vai trabalhar Luan e é egoísmo meu eu sei, mais já te tive demais por esses dias, eu entendo. - Não, nunca é demais, o tempo sempre passa rápido, parece que quer sempre nos separar. - Será que vai ser sempre assim? – o olha em dúvida. - Não sei...mais agora se me perguntar o que eu quero, digo que quero você. – a beija e olha em seus olhos – se me perguntar daqui a 100 anos, eu ainda vou querer você. Mesmo com o futuro incerto, mesmo com a correria, a distância essa é minha única certeza agora. Não precisava mais nada ser dito, se entregaram um ao outro como nunca, como a primeira vez, as mãos de Luan percorriam o corpo dela, despindo-a lentamente e não parou de beijá-la um minuto se quer, ela também o provocava com suas carícias e o ajudando a se livrar da roupa. Um sorriso com uma leve mistura de prazer e malícia saiam em silêncio dos lábios de Luan, dessa vez ele não tinha pressa, seus beijos, seus toques eram ardentes mais carinhosos. Ele a puxava cada vez pra perto, até ela sentar em seu colo e entrelaçar as pernas em sua cintura, ficando de frente pra ele, olho no olho e quente muito quente. - Eu preciso falar uma coisa – Luan dizia com a voz rouca. - Estou ouvindo – sussurra acariciando seus cabelos enquanto as mãos de Luan percorriam suas costas suadas. - Nunca precisei tanto de alguém como preciso de você, nunca desejei tanto uma mulher como eu te desejo, nunca esperei tanto por um beijo como espero pelo seu, nunca amei ninguém como eu te amo. Ela sorri lembrando que Luan prometeu falar “coisas bonitas” como ela: - Eu já ouvi isso em algum lugar... - Modifiquei algumas coisas...- a aperta contra seu corpo diminuindo a distância. - Prefiro essa versão. Num giro rápido Érika que estava sob o colo de Luan se vê de costas na cama e ele sobre sue corpo, era a melhor prisão que podia se encontrar, e não queria de forma alguma se ver livre dela. A meia luz, uma mão brincava passeando por suas costas, com a cabeça apoiada sob o seu peito nu, apenas o leve som da respiração era perceptível. Não precisavam de palavras, seus corpos falavam por si, a linguagem que ambos entendiam. O amor. - Está ouvindo? – Érika quebra o silêncio. - A chuva? – pergunta em tom de afirmação. - Sim, lembra da última vez? - Como poderia esquecer? Foi o dia mais feliz da minha vida. Tive medo de te perder, d enão me querer, e a chuva te trouxe pra mim. – ela concorda gesticulando a cabeça – quero resolver nossa situação logo, assumir de vez. – a aperta forte e ela respira fundo – tem medo? - Não – vira-se e o olha nos olhos - Eu enfrentaria o mundo com uma mão, se você segurasse a outra. #Érika
Posted on: Sat, 22 Jun 2013 00:22:15 +0000

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