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essa é pra minha mãe Tania Marques, vc concorda mãe? DESABAFO DE UMA MÃE DE CADETE DA AMAN Durante esses 05 anos li muitos textos que relatavam como é a vida de um cadete da AMAN, mas nunca vi nada que descrevesse como é a vida de uma mãe que tem um filho na AMAN. Como sei que muitas pessoas não entendem o porquê de tanta comemoração pela formatura do meu filho, achando mesmo que sou exagerada, resolvi explicar o motivo de tanta alegria. Como um desabafo, um grito contido por 05 anos, gostaria de dizer que não é fácil ser mãe de um cadete da AMAN. Ser mãe de um cadete da AMAN É.. Comemorar muito a aprovação no concurso para a EsPCEx e chorar depois no momento da partida do filho para Campinas. É se angustiar com a adaptação e resistir à tentação de mandá-lo voltar para casa ao ouvir sua voz desanimada e cansada ao telefone. É viajar por horas para assistir a cerimônia de entrada nos portões da Escola Preparatória e ao rever o filho após 15 dias de adaptação se assustar com suas olheiras e sua magreza, resultantes de dias e noites desgastantes. É aprender a conviver com a saudade e tirar força não se sabe de onde para consolar e apoiar o filho nos momentos mais difíceis. É passar a noite em claro, orando a Deus que tranquilize e fortaleça o seu filho, e que sempre o proteja de todo o mal. É vê-lo entrar pelos portões da AMAN já sabendo que cada conquista só virá através de muito sacrifício e de muita dor, mas ainda assim continuar a apoiá-lo para que ele siga em frente. Ser mãe de um cadete da AMAN é deitar na cama e ter o pensamento no filho que está em treinamento ao relento, molhado, com frio e até fome, e muitas vezes com medo. É agradecer a Deus por receber o telefonema tão esperado avisando que o campo terminou e ele está bem. É segurar as lágrimas ao ver as bolhas nos pés, as dores no corpo, o cansaço que são comuns no retorno dos treinamentos. É aprender a sorrir quando a vontade é de chorar. É comemorar intensamente cada vitória e com a mesma intensidade sofrer com cada derrota. É sentir muita raiva dos instrutores que maltratam o seu filho e sentir extrema simpatia por aqueles que o acolhem. É aprender a se despedir do filho aos domingos sem reclamar, porque muitas outras mães não tem o privilégio de vê-los com tanta frequência e outras, infelizmente, já fizeram uma última e definitiva despedida. É aprender o sentido da palavra solidariedade, é ver em cada cadete um pouco do filho, companheiros nas alegrias e nas tristezas. É sentir extrema felicidade ao vê-lo sair pelos portões cantando “Adeus AMAN”, mesmo sabendo que seu filho não retornará ao lar, que irá seguir em frente por todos os cantos desse nosso imenso País. É saber que, ao passar por aqueles portões seu filho, agora já Homem formado reencontrará a liberdade e a alegria de viver. E ver a felicidade no rosto do filho tão amado é o que nos leva a dizer: Tudo valeu a pena! ESCRITO POR CARLA LOPES ( MÃE DE EX CADETE DA AMAN), HOJE 2º TEN. DO EXÉRCITO
Posted on: Sun, 29 Sep 2013 13:56:25 +0000

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