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esta é a segunda parte de minha análise sobre um par de veteranos da tecnologia de defesa, que se mantém extremamente eficaz na atualidade, e seria minha combinação padrão em termos de armas para defesa pessoal. Hollywood sempre as considerou perigosas. durante décadas, filmes apresentaram bandidos impiedosos portando pistolas, sendo enfrentados por valorosos policiais e seus pequenos revólveres. quase como os chapéus negros e brancos da era dos faroestes preto e brancos, bastava olhar para a arma para definir se o personagem era do bem ou do mal. mas como qualquer ferramenta, a pistola faz apenas o que seu utilizador humano decide. um dos meus designs prediletos e arma de fogo de grande penetração no mercado, o modelo Colt M1911 foi projetado por uma figura de extraordinária importância no ramo. John Moses Browning, norte-americano do estado de Utah, deixou uma profunda marca no cenário de armas de fogo, incluindo 128 patentes e o desenvolvimento de sistemas de repetição que ainda hoje são utilizados pela grande maioria das armas. nos anos 1890, havia a busca por uma nova arma de fogo de mão para substituir o revólver nas forças armadas norte americanas. projetistas europeus haviam introduzido o conceito de munições de baixo calibre, de altas velocidades, e proposto seu uso em pistolas semi-automáticas como a Mauser C96. dentro desta linha, John Browning ofereceu seu modelo M1900, usando o calibre .38 ACP. embora bem sucedido em um periodo de testes, o modelo ainda não havia atingido os requisitos do exército norte-americano. em situações de combate reais, foi demonstrado que o uso de projéteis menores, ainda que em altas velocidades, deixava a desejar em alguns momentos. isto levou o exército a estipular o calibre mínimo de suas futuras pistolas em .45, e solicitar uma nova série de testes. surge o que viria a ser conhecido como Modelo 1911, enfrentando diferentes armas em sucessivos testes até finalmente superar a concorrência com facilidade, em destaque no disparo de seis mil tiros consecutivos durante dois dias - onde o único cuidado com a arma foi mergulhá-la em água quando seu cano ficava quente demais - sem uma única falha... um design robusto, de simples manutenção para a época, utilizando o calibre .45 ACP, e incluindo itens de segurança como uma trava de empunhadura e outra para o cão. sucesso instantâneo em situações de combate, a M1911 passou por uma discreta evolução em 1924, através do modelo A1, mas mantendo as características de confiabilidade com maior ergonomia. mas parte do seu grande apelo - a munição .45 - eventualmente motivou a sua substituição em uma decisão extremamente polêmica pela Beretta 9mm Parabellum. ocorre que o calibre 9mm, bem mais compacto e leve que o .45, se torna mais simples em termos de fornecimento e permite que o soldado transporte um maior número de balas sem aumento de peso. as menores dimensões da bala permitiram à pistola um número maior de disparos por carregador, e outro fator foi o fato de o 9mm ser então o calibre padrão para o quadro da OTAN, o que simplificava ainda mais o gerenciamento da munição. isto significa menos para as situações de defesa - onde o atirador não precisa dispor de 200 cargas, e onde o foco é incapacitar um atacante com mais rapidez, menos disparos e em condições longe das ideais. a dupla segurança do modelo 1911 A1 permitia o seu porte com munição na câmara e cão puxado sem riscos - já que sem empunhar adequadamente a arma e sem destravar o cão o disparo é impossível. mesmo o menor número de disparos por carregador foi contornado com o surgimento de pistolas com a empunhadura mais larga e maior capacidade. o design tradicional recebe outras ligeiras atualizações, reforçando ainda mais suas características de durabilidade e confiabilidade. e surgem variações de calibres diferentes, para atender à demanda popular, e modelos miniaturizados ou estendidos para situações de porte ou uso em competições. das modalidades de tiro prático às de precisão, variantes do modelo 1911 de John Browning ocupam cada vez mais espaço no panorama do tiro esportivo ou defensivo. vivemos em uma era de maravilhas tecnológicas. projetistas atuais desenvolveram plásticos reforçados para a estrutura das armas, que simplificam muito a sua produção. novos sistemas de disparo e travas de segurança oferecem uma quantidade de escolha enorme aos atiradores da atualidade. alguns desenhos radicais incorporam a trava ao gatilho como a Glock. outros exigem que a arma seja empunhada com firmeza para que a mesma seja preparada para o disparo, como a Heckler & Koch P7. outras exigem uma puxada longa do gatilho para seu disparo - mas a simplicidade e as duas travas de segurança do modelo 1911 o tornam extraordináriamente adequado ao uso para defesa pessoal - mais de 100 anos depois de sua adoção pelo exército norte-americano. claro, já falei sobre o calibre antes. minha opção seria pelo .45 ACP. infelizmente, no Brasil este excepcional calibre é proibido aos cidadãos, enquanto a bandidagem escolhe e emprega o que bem entender. aos cidadãos, o limite é o fraco .380 ACP. ainda assim, considero que a escolha de uma pistola inspirada no desenho M1911 é a melhor opção para a legítima defesa. em um mundo melhor, agressões e ataques com fins de roubar ou matar seriam impensáveis. em uma sociedade de pessoas esclarecidas e respeitosas, nem trancas de portas existiriam. infelizmente, não vivemos em sociedades ideais. em meio à violência e ao crime, e dentro do direito constitucional à legítima defesa, faço a minha escolha da ferramenta adequada. e a apresento como primeiro link, no meu post. en.wikipedia.org/wiki/M1911_pistol en.wikipedia.org/wiki/Colt_M1900 en.wikipedia.org/wiki/John_Moses_Browning
Posted on: Fri, 15 Nov 2013 20:28:53 +0000

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