hectares. Ou melhor, qualquer coisa como 40 campos de futebol para jogos internacionais (90/120 metros) O presidente do Conselho Municipal de Tete, César de Carvalho, senta-se, amanhã, quarta-feira, no banco dos réus para ser julgado, pelo Tribunal Judicial de Tete, por um caso em que é acusado pelo Gabinete Central de Combate à Corrupção, um organismo da Procuradoria-Geral da República, de crime de abuso do cargo e de falsas declarações por se ter atribuído dois terrenos através de despachos por si assinado, além de ter usado os seus subordinados Arnaldo Morais Charimba, Luísa Gandar e Isaías Sardinha para despachar a seu favor os seus restantes 12 pedidos de terrenos. Os terrenos de César de Carvalhos estão assim distribuídos: cinco no bairro de Mpádue, três Chingodzi, dois no bairro Josina Machel, um no bairro Francisco Manyanga, um no bairro Samora Machel e dois no Matundo. Trata-se de terrenos que variam de 170 m2 a 96000 m2. Nesses todos os pedidos que culminaram com os despachos favoráveis, César de Carvalho declarou que não era titular de nenhum Direito de Uso e Aproveitamento de Terra., o que, segundo o Gabinete Central de Combate à Corrupção, não corresponde à verdade. O mais curioso de tudo é que os primeiros dois terreno César de Carvalho requereu e atribuiu-se. Ou seja, elaborou requerimentos de pedido de terra, em momentos separados, submeteu-os ao Conselho Municipal e ele próprio recebeu-os e despachou-os a seu favor. César de Carvalho é acusado de ter lesado o Conselho Municipal em 518.160 MT, em virtude de não ter pago as taxas devidas pela tramitação dos processos e pela ocupação da terra. JUIZ CONFIRMA QUE VAI JULGAR CÉSAR DE CARVALHO Alexandre Victor de Nascimento Dimbane Samuel, juiz de direito B, confirmou ontem, em contacto telefónico, efectuado às 16h52, que, de facto, o “caso de terrenos de César.será julgado na quarta-feira, amanhã. “Confirmo que o processo será julgado esta quarta-feira”, afirmou o juiz, explicando que a celeridade deve-se ao facto de se tratar de um .processo não complicado. É que fontes do Ministério Público ao nível da Província de Tete estão apreensivas com a rapidez com que o juiz imprimiu no processo, numa altura em que o mesmo tem vários processos à espera de julgamento com réus presos.
Posted on: Thu, 01 Aug 2013 13:20:39 +0000
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