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m.youtube/watch?feature=related&v=O_4RCxLm17M Acho que foi em 2007 que a OSESP apresentou História do Soldado em forma de Concerto. Graaande Stravinsky e seu Fausto. Em 2010 numa ida curta ao RJ pude assistir Clara Sverner ao vivo tocando piano na Rádio MEC (assino a revista Concerto de música erudita que tem guia de concertos no país todo). O que eu não contava era com o fato de o Centro Cultural dos Correios carioca estava montando História do Soldado com cenário e tudo (esse evento não estava na revista que assino). Ao fim do concerto na Rádio MEC emendei e fui assistir a essa peça do Stravinsky, dessa vez na versão completa. O soldado, personagem principal, entrega seu violino ao diabo em troca de outras coisas. É o mito de Fausto medieval (posteriormente explorado por Goethe e Thomas Mann) só que sem incluir Fausto no nome (que, como já dito, é História do Soldado). Eu não acredito nem em deus nem em diabo mas há uns dados interessantes que me ligam ao capeta, mais por brincadeira e eventualidade que por crença pois, como dizia Sade, se afirmo a existência do diabo, preciso afirmar a existência de seu oposto, deus e, como ateu, isso seria incoerente. Em 2005 eu criei o maior palíndromo da língua portuguesa com 666 letras (palíndromos são frases que podem ser lidas de trás pra frente e vice-versa, como a famosa "Socorram-me, subi no ônibus em Marrocos). No dia 06/06/2006 (ou seja 06/06/06 - 666) dei uma palestra sobre palíndroms na qual lancei a público tal palíndromo. Acreditem ou não, dizem que 666 vem da dízima periódica 6,66 que quer ser o número da perfeição, 7, mas nunca será. E na platéia de minha palestra tinha 6 pessoas, a sétima chegou atrasada e ao ver o palîndromo 666 foi embora. Ano passado eu fechei a conta num banco e abri em outra. Coincidentemente a agência perto de onde eu morava, do banco que abri conta, era a 0666. Engraçado que do Goethe já li os dois Faustos e esses dias separei o do Thomas Mann pra deixar na fila da leitura. Dizem que é a história de um cara que vende a alma pra se tornar músico/compositor e falam que Mann se refere a Schoenberg. Faz algum tempo que penso em escrever o meu Fausto. Uma mistura de autobiografia e ficção mas sempre fico na dúvida entre fazê-lo como peça de Teatro seguindo Goethe ou de romance, seguindo Thomas Mann ou, ainda, deixar pro fim da vida e fazer em forma musical caso consiga, mais pra frente, realizar uma ópera experimental. Enfim, Thomas Mann passa a ser o primeiro da fila pra que eu decida se teatro ou romance. Aparentemente meu Fausto está mais próximo. A pessoa que vendeu a alma pra escrever poesia e, através da poesia, conquistar tudo o que deseja, inclusive instaurar uma espécie de ditadura poética no planeta em que vive. Pensando bem, poderia ser um escritor e ditadura literária pois, se for pra ser apenas poeta, mais sentido seria escrever em um longo poema (que dúvida, metrificado ou não?) ao estilo Lusíadas, Morte e Vida Severina, etc.
Posted on: Wed, 10 Jul 2013 08:30:32 +0000

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