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nesta perplexidade em que todos vivemos ("tudo é incerto e derradeiro, tudo é disperso, nada é inteiro") que tal, de nós para nós, repetirmos, como um mantra, de Fernando Pessoa, "Prece" . Senhor, a noite veio e a alma é vil. Tanta foi a tormenta e a vontade! Restam-nos hoje, no silencio hostil, O mar universal e a saudade. . Mas a chama, que a vida em nós criou, Se ainda há vida ainda não é finda. O frio morto em cinzas a ocultou: A mão do vento pode erguê-la ainda. . Dá o sopro, a aragem -ou desgraça ou ânsia- Com que a chama do esforço se remoça, E outra vez conquistemos a Distância - Do mar ou outra, mas que seja nossa! .
Posted on: Fri, 12 Jul 2013 07:32:12 +0000

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