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outros CAPITULOS DO ROMANCE PATRICIA ARRUDA UMA COMUNISTA NO CONGRESSO NACIONAL. autor Wagner Vinicius de Araujo Lemos Votação da emenda da reforma eleitoral. À tarde fomos para o plenário do Senado. Estava iniciando uma sessão no senado da republica federativa do Brasil, sessão para votação das emendas e naquele momento ouvira junto a Patrícia Arruda os falares no plenário pelos Senadores da República. Os debates no plenário: __Peço atenção do plenário porque estamos votando a emenda do senador Carlos Almeida que trata da reforma eleitoral __exclamou Jose Sarney Presidente do Senado. __Senhor Presidente! __interrompeu o Senador Antonio Alves, para encaminhar a votação em destaque ou nominal, Senhor Presidente quero esclarecimento da mesa a respeito da votação?__ inquiriu Antonio Alves. Aquele momento a Presidência, ou a mesa-diretora que conduzira a sessão afirmara novamente: __Senhores Senadores, houve a votação da emenda, vamos dar o resultado dos votos __disse o presidente do senado. Os senadores que aprovam! Se coloquem como se encontram! __exclamou Jose Sarney. __Aprovado!__ proclamou o Presidente continuou o presidente; _Sr. Presidente, pela ordem! __pedira a palavra C. Almeida. Passaram alguns minutos, houve um breve intervalo de tempo. __Tem a palavra senador Almeida _autorizou o Presidente da mesa diretora. __Eu, peço apoio senadores para essa emenda que trata das eleições nacionais, estamos discutindo Sr. Presidente, se haverá de ser aprovada o uso de outdoors, de pintura em muro com propaganda eleitoral, e dos painéis com nomes dos candidatos ,vejo com muito estudo esse problema, sabemos que na época das eleições os candidatos aos cargos a Deputado ou Senador usam do poder econômico, isso senhores Senadores; Senhor Presidente, dizia Carlos Almeida em Pé diante da mesa-diretora; dizia: tem causado muito problema, porque sujar a cidade!__, com panfletos, quero fazer alusão também, ia-me esquecer de há de ter Senadores, temos que aprovar esta emenda no sentido de apoiar os outdoors, alguns aqui dizem que tem sido muito gasto com esse tipo de propaganda, _explicava Carlos Almeida. __Peça a Palavra Senhor Presidente! __exclamou o senador Antonio Alves-Pmdb-RN. __Senhor Presidente, quero dizer que a matéria fica aberta para discursão, de cada um dos senadores. __Pela ordem Senhor presidente! __pediu a palavra Pedro Luís , Senador pelo RS; O Presidente do Senado Federal aquele momento ia proclamando os nomes dos senadores escritos para uso da palavra. __Senhor Presidente! Pela ordem! _exclamou Antonio Alves. ___Peço Vossa Excelência que seja breve. __afirmou o senador Presidente Sarney. ___Senhor Presidente, eu vejo que a maioria dos senadores tem sido convergente na opinião que os outdoors são importantes, Sr. Presidente, falei a pouco com uma amiga da Alemanha, ela disse-me lá as campanhas eleitorais se resumem aos outdoors, eles os candidatos escrevem neles, suas realizações, então aqui devemos aprovar. __explicou Arthur Virgílio senador do Amazonas- AM. __Quero disser que em seguida vou abrir o painel para verificação de voto __afirmou o senador Sarney. Na ampla mesa em destaque na frente do plenário anunciava o presidente do senado: ____Peço a secretaria, para preparar o painel para votação nominal-acrescentou o presidente da mesa. __Senhor Presidente!__ interrompeu o senador Virgílio, __Só um esclarecimento da mesa. __Quando iremos votar? __inquiriu o senador. __O relator gostaria de ouvir os relatores sobre esse ponto_ afirmou o Presidente do Senado. __Pela ordem! Senhor Presidente __exclamou Francisco de Araújo, eu vejo que há uma grande semelhança com a emenda do senador Arthur Virgílio, __Então vamos votar a emenda cinquenta e dois, 52! __exclamou o Presidente do Senado. __Peço o parecer do relator__ disse o Senador. __Senhor Presidente, sabemos que há emenda de número cinquenta e nove; 59, cujo texto permite uso de propaganda; O parecer dos relatores ao projeto fora pela lei 11300 de maio de 2006; que revogou; portanto, assim que tivermos eleições com ampla propaganda eleitoral. __Com a palavra o Senador para contraditar! __afirmou o Presidente Jose Sarney. __Sr. Presidente! _exclamou o Senador Antonio Melo; __ V. Excelência aguarde oportunidade. __redargui o Presidente da mesa. __Eu, peço o esclarecimento do relator em primeiro lugar, nós vamos votar a emenda sessenta e nove 69_interrompeo o Senador. __Eu, voto Não! _afirmou Jose Agripino do DEM RN. __O meu Partido vota Não!__ exclamou Aluízio de Melo Senador pelo estado de Alagoas. __Eu, peço a mesa que esteja abrindo o painel para verificação dos votos! __disse José Sarney presidente do Senado. __Vamos proclamar o resultado quase todos os senadores votaram__ afirmou o Presidente Jose Sarney, aquele momento. Então depois de um breve silêncio no plenário o Presidente do Senado voltou-se para o painel eletrônico que estar acima da mesa-diretora e leu a votação: __Votos Não 26 vinte seis, Votos Sim 16 dezesseis, a votação esta encerrada. Prosseguia a sessão. __Vamos votar agora as emendas de número. Ao dizer estas palavras a jornalista Patrícia Arruda retirou-se da tribuna de honra, dirigindo-se para o gabinete do senador Francisco de Araújo. A sessão de votação das emendas para reforma eleitoral continuou com os trabalhos até à noite. Caminhava pelos salões do Congresso Nacional, nos salões do Senado ouvi rumores vindos do plenário. Ao Plenário do Senado, ouviam-se rumores pelos senadores na sessão. O Sr. Presidente___ (Carlos Almeida ) Como relator da Matéria, tem a palavra para pronunciamento o Ilustre Senador Antonio Alves. O Sr. Francisco Araújo PL_ Mato Grosso; Senhor Presidente! Pela ordem! __disse o senador O Senhor Presidente __Carlos de Almeida __Tem a palavra; Vossa Excelência pela Ordem! O Sr. Antonio Alves --PFL-SP. Quero senhor presidente, registrar o meu Voto Sim! Na votação Anterior. O Senhor Presidente. Carlos Almeida __a ata registrará a manifestação de Vossa Excelência. __Paulo Silva. Esta havendo Sessão! __exclamou Patrícia. __Vamos ao plenário__ disse-lhe com entusiasmo Patrícia Arruda no corredor ao cafezinho no salão negro. Ao entrarem no plenário do senado, a jornalista Patrícia Arruda logo registrou as falas, escrevendo todas as palavras. __Senhor Presidente_ dando prosseguimento, continuidade a lista dos oradores escritos. Senador Francisco de Araújo discursa e fala as reminiscências do movimento estudantil em Cuiabá capital de Mato Grosso. Patricia Arruda, essa manhã percorre lado a lado com senador Francisco de Araujo pelos salões do congresso, com destino ao plenário do senado. Aquela ocasião estava tendo a votação das matérias legislativas em plenário, a jornalista estava acompanhado o senador. O senador Francisco depois de entrar no plenário, fora chamado pelo presidente da mesa para discursar na tribuna livre. Já na tribuna, abriu um jornal, sua agenda colocada ao lado na tribuna, iniciou suas palavras agradecendo o senador presidente. __Senhor presidente! __exclamou o senador Francisco Araujo do alto. Estava à tribuna livre, __ senhores Senadores e Senadoras! Venho falar aqui a essa tribuna, manifestar meu apoio amplo irrestrito aos muitos projetos de lei do senado, quero agradecer aos colegas, ouvindo estas palavras, a jornalista Patricia Arruda escrevia como se fosse às taquigrafas que se encontrar ao lado da ampla mesa-diretora. O que o senador Francisco acabara de falar a tribuna. Continuava o Senador: __Senhor Presidente Antonio Carlos. Disse, iniciamos a sessão e a ordem do dia, esta sendo preenchidos esses poucos minutos por esse senador nobres parlamentares! Interrompeu brevemente o senador presidente do senado. ___Eu, que viera vindo lá das plagas de nosso rico e acolhedor Mato Grosso e trago comigo as minhas reminiscências, de quando estava na minha mocidade todo tempo de rapazote, quando lá no Colégio Estadual O Liceu Cuiabano, em Cuiabá capital do meu estado, nos reuníamos o grêmio aquele tempo. Tudo, fora para mim muito importante, quem era estava sendo nosso presidente da república era Getúlio Vargas, que pertencia ao PTB; Ele mesmo senhores, que despertou em mim o espírito Político, nesse instante o senador deu uma breve pausa em seu discurso e viera à prestimosa Patricia trazer-lhe àgua. __Senhor senador, devo ir chamar o Roberto Andre __perguntou a jornalista ao lado da tribuna. __Ainda não, quero, peço-lhe que traga Marcos Ricardo, porque após o pronunciamento iremos ao Ministério do Planejamento. __respondeu o senador, depois prosseguindo o discurso. O senador Francisco voltou pronunciar: __Senhor presidente, senhores senadores! Senhoras Senadores. É com muita satisfação que trago minhas lembranças de acontecimentos que marcaram minha vida político-partidária. __Ouçam! Companheiros senadores, Vossa Excelência __exclamou o senador Francisco. __O nobre senador Antonio Alves quer fazer um aparte?__ perguntou o senador olhando para o plenário. Volto a afirmar, minhas convicções e minha ideologia trabalhista, essa época, sou filiado ao Movimento Democrático Brasileiro, como estava contando aquele período nosso Brasil vivera, ou estava vivenciando um milagre, Getúlio Vargas nobre Carlos Almeida, disse o senador voltando à direção parlamentar. __O Getúlio Vargas, senhores criou a CLT, ou consolidação das leis trabalhistas, iniciou suas reformas dando-nos férias remuneradas, antes aquele tempo na segunda guerra, enviamos nossos praças, soldados a Feb, tivemos ou tivéramos presenteados pelos Americanos com a sua tecnologia da metalurgia, ou a fabricação do aço brasileiro, a CSN, tem sido uma realidade a Vale do Rio Doce, fora também outra importante indústria. __Quero Senadores, nessa ocasião, aqui fazer um breve comentário da revolução de abril de 1964, quando era filiado ao PTB, nós fomos presos pelos militares do exército. Aquele período o presidente era Joao Goulart e fora deposto pelos militares, vindo dessa maneira a ditadura militar no Brasil. Antes de sermos levados pela quartelada, me contou Wilson Ferreira alguns detalhes dos acontecimentos que antecederam nossa prisão. Contou Wilson Lemos há uns seis meses quando estive com ele em sua casa na cidade de Rondonópolis no Mato Grosso. ___Bezerra, dissera o poeta:__ lembro-me que no 1 de abril me encontrava em casa. Aquela manhã como de costume, acompanhava os noticiários da rádio Mayrink Veiga única emissora de amplitude nacional que se opunha à pregação golpista quando ouvi a notícia de que um golpe militar estava em curso. O general Mourão Filho a frente de suas tropas ou exercito saíra de Minas rumo ao Rio de Janeiro. Logo às primeiras horas Bezerra chegara a minha casa e de lá saímos à procura de mais informações. Levados para os quartéis do Duque de Caxias bairro da capital, ficamos por um período de três meses. Eu, senadores, ligados aos movimentos de lavradores porque já aquela época o presidente Joao Goulart iniciara a reforma agrária. No inicio de 1962, o trabalho pela Reforma de Base preconizada por Jango sacudia o pais acordando consciências e arregimentando as forças populares organizadas. Em nossa capital acrescentou Wilson Lemos sentado no sofá defronte de mim: __Tenho lembrança muito nítida que a luta contava com a participação de estudantes e operários ou trabalhadores em geral, alguns profissionais liberais, políticos de esquerda e um ou dois deputados estaduais do PTB..__ concluiu Wilson as reminiscências daquelas primeiras horas do golpe militar. Fui para casa depois de sabermos que houve o golpe militar, que Jango havia ido ao jantar dos sargentos em Porto Alegre, e isso desencadeara a revolução. Na manhã seguinte, estava com minha família morávamos no centro, estávamos à mesa tomando café. Senadores, naquela matinada viera um caminhão com muitos soldados, e entraram na minha casa, mexendo em tudo, nos documentos, nos meus livros. Havia um tenente e um sargento, acompanhado por soldados. __Senhores Senadores, depois de interrogado por varias horas no quartel, conduziram de volta a minha residência. Na minha casa enquanto alguns deles, fortemente armados de fuzis e metralhadoras, estavam ou permaneciam em frente à casa despertando curiosidade dos vizinhos com aqueles aparato bélico, outros soldados lá dentro vasculhavam todos os cômodos a procura de material subversivo. Recolheram livros revistas e pastas com documentos. Naquele instante, olhei para meus três filhos que olhavam com muito receio àqueles homens com metralhadoras dentro da casa, do lado de fora com fuzis. __ Senhores senadores, aquele tempo eu, participava de ações voltadas para organização e conscientização politica dos movimentos populares, o que me tornou, digo criou problemas com certas autoridades. Além disso, diga-se de passagem que nosso partido o PTB, era o único partido engajado no movimento ou na evolução ou tendência política uma vez que as demais organizações partidárias predominavam as elites rurais e urbanas contrarias as reformas. No PTB um partido de vanguarda ou grupo mais consciente e combativo liderado pelo advogado Silva Freire assegurava a presença do partido nos movimentos populares. Fomos presos! Naquele mês, minha família voltara para o interior. Nos quarteis fomos interrogados, e essa parte do que acontecera conosco não irei contar-lhes senhores, porque tenho comigo as marcas, as cicatrizes do arbítrio na minha alma, trago comigo todos os momentos de terror que vivemos aqueles meses. ___Senhores senadores muito obrigado por estar ouvindo com atenção um pouco dessa historia da revolução de abril de 1964; contara-lhes somente uma página da revolução de abril. Estava falando no estadista Getúlio aquilo que dissera, era, pois esses fatos, Senhores Senadores, Senhoras Senadoras, e nobres parlamentares, fizeram com que nosso Brasil deixasse a miséria, e viesse vindo construir uma nação rica, exportando Aço, importando as máquinas e tecnologias dando-nos ou concedendo muitos empregos. Quero nobres senadores falar-vos dessas minhas reminiscências noutra oportunidade porque no momento meus minutos estão terminando e o Senhor Presidente irá dar lugar a outro senador à tribuna. Nesse instante, o Presidente do Senado ACM, leu os requerimentos, deu início as outras falas a tribuna, e prosseguira convenientemente a sessão. À tarde, houve sessão plenária. A jornalista Patricia Arruda fora outra ocasião ao comitê de imprensa do senado enviar as matérias jornalísticas. Marcos contemplava de longe, olhava os observara ouvindo seus discursos, estava sendo um espectador daquele acontecimento singular no parlamento. Patricia Arruda a nossa jornalista também estava ouvindo o senador. Nós, vimos à sua feição, ouvimos aquelas muitas palavras de persuasão aos colegas de parlamento, tive aquele instante muito que refletir sobre os assuntos concernentes aos problemas que falava, olhava a tribuna, depois comentava com Patricia Arruda os assuntos discutidos pelos parlamentares. Surpreso contemplava sua expressão quando no momento que deixara o plenário entusiasmo e sua vibração ao cumprimentar os colegas de senado. No gabinete do senador Francisco de Araujo estava havendo uma reunião, e outros acontecimentos. Na sala de Roberto Andre, o assessor Paulo Silva perguntou: ___Trouxe os projetos da Presidência, senhor Paulo?---perguntou o senador Francisco, lendo os projetos. ___Trouxe senador! Vossa excelência ira esse momento para o plenário com a Patricia?—respondeu Paulo Silva e fez um sinal de mão para mesa onde havia deixado os projetos, depois se retirou da sala. A Patrícia escreveu seu enredo. Passaram duas semanas desde esses acontecimentos. Houve nessa ocasião, todo um drama por parte de poucos funcionários para prejudicar a jornalista Patrícia Arruda. Eram, funcionários da escala maior do senado. Teve aquela tarde, a entrevista com ministros num dos ministérios, e Patrícia Arruda a jornalista fora fazer o trabalho. No entanto, não realizara com muito cuidado ou capricho que lhe dava distinção entre os demais profissionais. Porém, a jornalista tinha sido na década de oitenta militantes de esquerda; e opôs-se a fazer sala a um dos liberais do ministério do governo. A jornalista Patrícia tendo sido militante por muitos anos havia deixado o partido de esquerda ainda tinha consigo a ideologia marxista, também toda aquela doutrina comunista envolvia sua alma quando era jovem. Lia a classe operaria, tinha na sua biblioteca particular livros da Albânia que tivera comprado na biblioteca do partido, em sua residência, num bairro nobre da capital, tinha no seu quarto um grande quadro com a fotografia do Joao Amazonas, outro quadro do Lamarca e Osvaldão, mas havia um amplo quadro de corpo inteiro com fotografia preferida da jovem comunista era do cavaleiro da esperança Luís Carlos Prestes, esse que na década de vinte realizara a maior caminhada sem derrota da américa latina guerrilheira_ A Coluna Preste. Ele, juntamente com Isidoro e os tenentes, marcharam pelo território brasileiro em oposição a Bernardes. Ouvia o hino da Internacional Socialista nas festas promovidas pela sede do Partido, ela era realmente militante comunista. Quando fora recrutada para filiar-se já não havia a dops-divisão de ordem política e social, doi-cod esses órgãos repressores do governo para investigar a politica brasileira. Patrícia Arruda se entusiasmara numa reunião especial do partido, na rua comandante Costa, na capital Cuiabá em Mato Grosso. Quando o então, deputado Aldo Rabelo fizera-se presente. Naquele momento, vieram todas estas reminiscências de sua militância, da tendência comunista de sua história política no partido comunista. Houve a reunião, ela teve uma conversa com o deputado Rabelo, e naquela noite Patrícia continuou com mais animo pela causa comunista. Aquelas falsos amigos. Ela soubera livrar-se com muita inteligência. A jornalista na companhia de Marcos Ricardo contemplava todos os acontecimentos sem dar nenhuma opinião, veio também Paulo Silva que estava sendo seu companheiro de trabalhos jornalísticos. Marcos Ricardo, ou chefe de gabinete Roberto André, eram eles cujos momentos mais complacência e tolerância vinham com palavras brandas e conselhos úteis. Era mês de maio, naquele ano 1997, houve muitos acontecimentos dignos de relatar ou contar. Havia três dias, que fora anunciada a festa na Embaixada Americana nos setores do plano piloto, todos os funcionários do gabinete foram convidados. Naquele ambiente aristocrático e da melhor diplomacia, pois, era a embaixada americana. Sendo os estados unidos pais de primeiro mundo reuniram-se somente a nata ou a classe dominante: embaixadores, chanceleres, cônsul e consulesa e todos os convivas que o embaixador Henri tinha enviado um convite. Contrataram um conjunto de músicos, pianistas para um salão reservado aos embaixadores e embaixatrizes, é difícil descrever a suntuosidade e pompa da festa americana no Brasil. Não fosse a confusão dos assessores do senador. Lá houve um jantar, desses de muita nobreza com peixes diversos, russo caviar, Champanhe e comida todo quanto era de melhor, de superior, para não dizer o máximo da suntuosidade. Lembro-me do principal personagem na festa era então, o embaixador Americano Henri Melf, com quem o Senador Francisco de Araújo tinha uma relação de amizade e diplomática, porque o Mato Grosso estado do senador exportava os produtos para aqueles países. O senador Francisco conhecera o embaixador na sessão de homenagens, e nessa oportunidade mandara a Patrícia entrevistá-lo. A Patrícia Arruda era a terceira filha de um fazendeiro do Pantanal Mato-grossense, uma jovem realmente formosa, seus cabelos eram preto, grandes e encaracolados, vestia-se com elegância ao extremo, soubera ser esforçada para aprender dois idiomas: o francês fluente, e o inglês, talvez tenha sido melhor Roberto André tê-la contratado. Fez concurso para tornar-se diplomata ou oficial de chancelaria no instituto Rio Branco em Brasília. Tudo isso acontecera porque Dante Charles havia sido quem tivera contato com ela na imprensa. Por esta razão, fora requisitada pelo senador da República por intermédio de Dante Charles que a trouxe de Mato Grosso. Quando era jovem, Patrícia Arruda fora esportista e teve sido militante estudantil da UJS-união da juventude socialista, seu pai era pecuarista no pantanal. O fazendeiro enviara para estudar e tornar-se a jornalista do senado. Era o que ela mais queria; na casa desde menina tivera o dom para o assunto; lera as crônicas de Rubem Braga, os Romances de José Lins do Rego; e quando não deixava de ler estes livros todos os dias, lera os romances da Raquel de Queiros, permanecia até tarde da noite lendo-os. Lera os romances: João Miguel, As três Marias, O quinze, todos estes livros da escritora estavam sendo para o melhor ou maior desempenho em sala de aula, quando narrava os enredos dos escritores para os alunos. Estudou em colégio de Padres na capital. Quando o senhor Mario Vieira de Arruda, quis que a filha fosse se formada, assim como tem sido até os nossos dias, onde os filhos da classe abastada são enviados para os grandes centros urbanos para se formarem. Noutra ocasião, volto para outro acontecimento ou fato. Percebeu, percebera que estas conversas, eram todas nutridas pelo recalque de Patrícia Arruda. Todos os acontecimentos tinham sido em respeito às afirmações de João Carlos que antes reprimira seu comportamento na festa da embaixada Americana. Patrícia Arruda tinha sua postura pudica ou recatada quando inquirida pelos colegas de gabinete sobre a relação com João Carlos. Patrícia soubera responder, tinha sempre as respostas amistosas, sem nenhuma repreensão. Roberto André, fora único ou íntimo, que nessa época estava sendo seu conselheiro sobre a intimidade, este relacionamento verdadeiro ou absoluto era-lhe próprio do coração. Ao contrário, Paulo Silva teve sido sempre de confiança, toda sua disposição Paulo Silva contou-me, que quando os convivas e os correligionários estavam no encontro do partido houve de ter muitos comentários sobre a vida dos funcionários e relataram-no fatos sobre o acontecimento na embaixada Americana por ocasião da festa. Disseram que Pedro Paulo da Nobrega discursava para os convidados perto da piscina dizendo-se Marxista, e anti-imperialista, aquelas palavras pronunciados aos convivas geraram muita polêmica, tornou a festa um escândalo estava na embaixada americana falando de marxismo e anti-imperialismo. Ah! Que desvario. Patrícia aquele momento passara a rir, com sua gargalhada. O embaixador americano quando soube da discursão na festa, mandou a segurança da embaixada. Quando soube, tanto fora preciso e necessário, a intervenção do senador para que deixarem Pedro Paulo jornalista ser levado ou retirado da embaixada ou da sair da festa. Todos esses acontecimentos aconteceram porque Pedro Paulo da Nobrega tinham bebido muito. Estavam todos sob efeito de muitas doses vodcas e whisky e champanhe que tomaram. Patrícia Arruda que na ocasião os tranquilizavam. Depois dos acontecimentos, estive sabendo que Pedro Paulo pulara à piscina. E houve, me lembrara de agora que estou escrevendo o enredo todo aquele escândalo, a bebedeira ou patuscada que ainda comentam nos corredores do Congresso Nacional. A Chapelaria entrada do congresso. Eram três da tarde, quando então, Dante Charles telefonara para Marcos e Paulo Silva que aquele momento estavam à caminho do Aeroporto de Brasilia. A vinda senador Francisco de Araujo, de Mato Grosso visitara as bases políticas, fora na capital padrinho de casamento de um correligionário. Paulo Silva tomou as malas percorreu todo o saguão do aeroporto já adiantando as notícias do congresso. Os passos largos dizia o assessor: __Senador Francisco, estava havendo sessão, quando Ariel nos ligou orientando do desembarque, então fui chamar Marcos para me acompanhar, como fora de viagem!__ perguntou Paulo, no trajeto de retorno a explanada. _Muito bem obrigado, estivemos no norte do Estado de Mato Grosso, lá conversamos com os prefeitos, a secretária anotou todos os pedidos, fizemos reuniões em diversas cidades, então Paulo cumprimos com nossa missão de legislar para nosso estado.__ redarguiu senador Francisco Araujo. Depois do trajeto até a explanada. No salão azul, do Senado da República Marcos Ricardo olhou seu relógio de pulso que marcavam cinco horas da tarde, Paulo Silva havia deixado o manobrista e carregava a bagagem do senador, quando aquele instante fora cumprimentado pela Patricia que estava nos aguardando à frente, na chapelaria. Entramos ao salão Negro. Subimos as escadas, depois fomos percorrendo pelo tapeta azul com destino ao gabinete, quando fomos interrompidos, por ávidos repórteres, ou jornalistas que estavam desejosos de informações sobre o orçamento da União, o qual aquele ano, o senador era relator presidente.
Posted on: Fri, 13 Sep 2013 15:44:44 +0000

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