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pagina 108 uma caça. Dentro de poucos minutos, eu avisto um coelho e faça a minha primeira matança com o arco e a flecha. Não é o meu tiro limpo normal no olho, mas eu o tomo. Após cerca de uma hora, eu acho um riacho, raso, mas largo, e mais do que o suficiente para as minhas necessidades. O sol está quente e severo, então enquanto eu espero minha água purificar, eu me dispo até ficar de roupa de baixo e arrasto-me na corrente branda. Estou imunda da cabeça aos pés, tento me chapinhar, mas eventualmente só fico parada na água por alguns minutos, deixando ela limpar a fuligem e o sangue e a pele que começou a descascar das minhas queimaduras. Após lavar as minhas roupas e pendurá-las nos arbustos para secar, eu sento no banco ao sol por um pouquinho, desembaraçando meu cabelo com meus dedos. Meu apetite retorna e eu como um biscoito e uma tira de bife. Com um punhado de musgo, eu poli o sangue das minhas armas de prata. Refrescada, eu trato das minhas queimaduras de novo, tranço meu cabelo novamente, e me visto nas minhas roupas úmidas, sabendo que o sol iria secá-las logo. Seguindo o riacho contra sua corrente parece o mais inteligente a se fazer. Estou viajando colina acima agora, o que eu prefiro, com uma fonte de água fresca não só para mim, mas possivelmente para caça. Eu facilmente acerto um pássaro estranho que deve ser alguma forma de peru selvagem. No fim da tarde, eu decido construir uma pequena fogueira para cozinhar a carne, apostando que o pôr-do-sol ajudaria a esconder a fumaça e eu posso apagar o fogo ao cair da noite. Eu limpo a caça, tomando cuidado extra com o pássaro, mas não há nada de alarmante nele. Uma vez que as penas são depenadas, ele não é maior que uma galinha, mas é rechonchudo e firme. Eu acabo de colocar a primeira porção sobre os carvões quando eu ouço o galho se quebrar. Em um movimento, eu me viro para o som, trazendo o arco e flecha no meu ombro. Não há ninguém ali. Ninguém que eu consiga ver, de qualquer jeito. Então eu avisto a ponta da bota de uma criança simplesmente espiando detrás de um tronco de uma árvore. Meus ombros relaxam e eu sorrio. Ela consegue se mover pela floresta como uma sombra, você tem que dar-lhe esse crédito. Como mais ela poderia ter me seguido? As palavras saem da minha boca antes que eu possa pará-las. “Sabe, eles não são os únicos que podem formar alianças,” eu digo. Por um instante, não há resposta. Então um dos olhos da Rue espia por trás do tronco. “Você me quer como aliada?” “Por que não? Você me salvou com aqueles tracker jackers. Você é esperta o bastante para ainda estar viva. E eu não pareço conseguir me livrar de você," eu digo. Ela pesteneja para mim, tentando decidir. “Está com fome?” Eu consigo vê-la engolir em seco, seu olho vacilando para a carne. “Vamos, então, eu tive duas matanças hoje.” Rue sai hesitantemente no aberto. “Posso curar suas picadas.” “Pode?” eu pergunto. “Como?” Ela procura na mochila que carrega e puxa um punhado de folhas. Tenho quase certeza de que são essas as que a minha mãe usa. “Onde encontrou elas?”
Posted on: Mon, 30 Sep 2013 18:37:27 +0000

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