refugiado O senador boliviano Roger Pinto Molina, que asilado no Brasil passou 455 dias preso na embaixada em La Paz por não receber salvo conduto do presidente Evo Morales e depois fugiu para cá com a ajuda de um diplomata, ganhou agora a condição provisória de refugiado, pelo Conare, Conselho Nacional para os Refugiados. Ele pode permanecer no Brasil por 180 dias, até o dia 24 de fevereiro do ano que vem, período que pode ser prorrogado. Molina prestou depoimento à Justiça Federal na quarta-feira desta semana, detalhando as condições dentro da Embaixada do Brasil. A condição de refugiado que lhe foi dada alivia um pouco a pressão sobre o governo petista, envolvido até o pescoço com o desdém e condições do asilado na representação brasileira. Os advogados do agora refugiado encaminharam à Justiça brasileira pedido de apresentação da correspondência diplomática, emails, notas e telegramas alegados sigilosos, trocados com a chancelaria boliviana, o que acaba emvolvendo a Presidência da República na provável maracutaia para manter preso o senador que acusou o governo comunista do uru-aymará Evo Morales de envolvimento com narcotraficantes. Aparentemente, a condição da refugiado provisório garante a permanência do senador no país, eliminando a possibilidade de ser enviado de volta à Bolívia, como foi chantageado pelo Itamaraty - fato relatado à autoridade judicial pelos advogados do senador. Sobra para o governo petista uma beirada dessa pisada na jaca do aparelhado Itamaraty, com uma rebarba para a Dilma, que ficou uma piça quando soube que o gajo havia fugido para cá. Deu um esporro no então chanceler Antonio Patriota, pedindo a cabeça do diplomata Eduardo Saboya, que acompanhou o senador na fuga. Patriota retrucou que a responsabilidade era dele e perdeu o cargo de Ministro das Relações Exteriores. O rastro das bufadas da Dilma pode, então, estar na correspondência diplomática que os advogados de defesa de Molina querem juntar ao processo. TREM AZUL- 13/09/2013
Posted on: Sat, 14 Sep 2013 17:46:26 +0000
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