tonteiras de Lua (ou, do amor fati do eterno retorno) A lua - TopicsExpress



          

tonteiras de Lua (ou, do amor fati do eterno retorno) A lua enamorada ficou tão acuada, que o clarão tampou as vistas, imóvel, crescente. O clarão entrou na noite, tal foi o big bang, bang bang. O bangue é um susto, a explosão de faíscas que cegam os olhos. Tudo é mystériozo este seo olhar. O olho é a lua que está na cauda do pavão aberto em leque. Passaredo do escuro desta noite... me ajude a cantar! Derrame essas faíscas. Que não acerto a pontaria do vau, o vau da lua é claridão trôpega. O dia faz doer as vistas, que o corpo estatelado emudece entre as estrelas. O fogo do sol chamuscou a página nessa incendiação astronômica próximo ao rio vermei do mei da página. Abrasou o incêndio. Será o dia? Foi a faísca trazida pelo pirilampo trazendo o grande astro solar. E do escuro, começo a ver mais claro. Será mesmo o dia? Mas o sol passou rapidamente, foi aquele piscardolhos do que em breve chegou o breu da noite. E já não pude saber se a lua pôde entrar no dia.
Posted on: Wed, 23 Oct 2013 04:15:59 +0000

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