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uma pequena contribuição de links úteis para o debate FdE. a primeira coisa que você deveria saber é que não é um debate novo, que o FdE vem recebendo críticas e lidando com elas da sua maneira há muitos anos. ou seja, entra no bonde, mas olha onde pisa. não vou incluir as centenas de depoimentos, só alguns mais demonstrativos, tô mais interessado nas análises. quem tiver mais por aí, manda! + Movimentos em Marcha https://pimentalab.milharal.org/files/2013/05/MOVIMENTOS-EM-MARCHA-livro.pdf é um conjunto de textos gerados após as críticas a participação do FdE em 2011 na Marcha da Liberdade. Ali já tinha uma moçada do CMI, MPL, D.A.R. e outros coletivos horizontais e anticapitalistas criticando as apropriações indevidas do FdE. + Um texto da Ivana Bentes compartilhado pelo Carlos Meijueiro se transformou num debate interessante na caixa de comentários, ó facebook/carlos.meijueiro/posts/556653397705197 vários midialivristas e ativistas com comentários interessantes. + As denúncias de calote são as mais antigas e são muitas, basta perguntar a qualquer amigo músico independente que ele vai saber de histórias. E o absurdo é que tenham demorado tanto para lidar com um tema tão simples. Músico toma calote direto, não é privilégio do FdE, o que tem de sindicato, movimento e DCE que deu calote em músico não tá no gibi. Mas ao invés de lidar com a dívida, preferem acusar os artistas de "analógicos". Aqui entretenimento.uol.br/noticias/redacao/2013/08/09/nao-temos-essa-politica-do-calote-diz-pablo-capile-sobre-fora-do-eixo.htm o Capilé finalmente admitiu que existem calotes mas que não é política do FdE. Então isso é simples, se tivessem se preocupado mais em pagar as dívidas do que em falar mal dos artistas que denunciavam a coisa nem tinha virado polêmica. A Beatriz Seigner reclamou de pagamento, não tem que escrever texto criticando o cinema dela, tem que pagar e pedir desculpas pelo atraso. e isso vale pra todos os outros, uai. Faz as contas, bola um crowdfundding e em 1 mês cês pagam as contas, é só querer. + Pra lembrar que as críticas ao FdE são antigas também no meio cultural, segue o depoimento da Malu Aires em 2012 dynamite.br/jukebox/2012/12/como-eu-vi-surgir-e-morrer-o-fora-do-eixo/ e agora facebook/maluaires/posts/10201243977077387 e outro aqui do Túlio Araújo facebook/photo.php?fbid=10200869057642271&set=a.3796696769492.144337.1639423561&type=1 . + Aqui um trecho de um pós-doutorado sobre a estrutura do FdE https://medium/pop-of-culture/a7c55da0d3fc . Ele chama de "uma dinâmica de consentimentos e hierarquias orgânicas", o que me pareceu bem razoável. Ainda sobre a questão da estrutura interna: vocês notaram que a grande maioria dos relatos de assédio moral dentro do FdE foram feitos por mulheres? ó a Laís Bellini facebook/lcbellini/posts/702021409824865 e "usa a buceta a favor do processo" ciaocretini.org/2013/07/12/usa-a-buceta-a-favor-do-processo-sic/ + O George Yudice , pesquisador da cultura e ativista da área há décadas, deu um depoimento interessante aqui facebook/george.yudice/posts/10201628952627685 . Um trecho foi ressaltado por muita gente "E como FDE consiste em um exército de comunicação, é muito difícil fazer declarações sem um milhão de respostas desqualificadoras" Beatris Seigner que o diga, né? + O Gustavo Barreto fez uma análise massa dos depoimentos de moradores facebook/gustavobarretorj/posts/696497257030370 . Se é empresa tem é que pagar as dívidas e pedir desculpas, se é movimento social não pode responder denúncias de má gestão de dinheiro público com "sair da casa dos meus pais mudou minha vida". Imagino o que seria se as Brigadas Populares, a CPT ou o MST se defendessem de críticas com respostas assim. E não é "sua vida", movimento social é para escrutínio público mesmo, moçada, movimento social taí pra mudar a sociedade, não pode ficar ofendido se a sociedade perguntar "mudar em que direção?", tem que responder, uai. + Voltando ao tema da música, cabe ver a questão da relação entre Pernambuco e o FdE. Aqui o China chinaman.br/fora-do-eixo-e-longe-de-mim/ e aqui o Capilé youtube/watch?v=VvEPoUp3HBA + A UJS apoia incondicionalmente ujs.org.br/portal/?p=18441 + Por último uma lembrança, porque recordar é viver: no AUGE da Praia da Estação o FdE MG organizou o festival Transborda. A organização CERCOU a Praça da Estação e chamou uma Praia da Estação pra dentro do cercadinho. Se não quisessem ter feito, existiam opções, inclusive a de criar um fato político não fazendo. Ou levando pra longe do centro, pra outras praias. Poderia também ter produzido alguma coisa para questionar isso na época, poderiam ter usado o palco pra denunciar, ou criado grandes cartazes. As possibilidades eram várias, mas daí "ia queimar com a Prefeitura", me disseram. MUITA gente tentou conversar na época, eu inclusive. E as respostas eram bem padrão "não tem jeito, é o que tem, vocês são radicais". Nem sempre nessa ordem. Daí, quando banhistas decidiram tirar as cercas da sua frente, a SEGURANÇA PRIVADA CONTRADA PELO FDE bateu na moçada. Não foi a Polícia e nem a Guarda, foi a segurança do festival. beijocas
Posted on: Sun, 11 Aug 2013 15:51:07 +0000

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